Pat, Estamos na Faculdade!

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O relacionamento de Pat e Pran estava melhorando com o passar do tempo. O medo de Pran de ser descoberto era relativamente controlado, de modo que eles conseguiam aproveitar os momentos juntos, seja escondidos no quarto de Pran, seja escondidos em algum local aleatório quando o desejo deixasse a consciência nublada e inconsequente.

Os dois ainda não tinham dormido juntos, mas os toques haviam se intensificado muito desde o dia em que Pran havia usado seu vibrador na frente de Pat. Eles estavam tentando aumentar gradualmente a intimidade física, mas, em alguns momentos, a tentação pelo corpo um do outro era tão grande que eles quase esqueciam o acordo de "vamos com calma".

Contudo, nesse momento, a última coisa que estava passando pela cabeça de Pran era o estágio de sua vida sexual. Aparentemente, Pat estava realmente passando mal. Ele havia enviado uma mensagem para Pran um pouco depois do início do horário de almoço (que, por vontade do destino, era igual nas duas faculdades) dizendo que estava passando mal ao ponto de morrer. Logo, Pran não pode fazer nada além de despistar os amigos e ir em direção aos banheiros, onde, supostamente, Pat devia estar.

A possibilidade do namorado estar doente assustava Pran, mas também deixava-o levemente desconfiado, haja vista que Pat estava mais do que bem quando Pran deixou-o dormindo em sua cama após passarem a noite se masturbando.

Uma coisa era inegável: por mais que Pat fosse o mais cara de pau quando se tratava de expor seus desejos, Pran com certeza era o que tinha a líbido mais incontrolável, exaurindo toda energia do rapaz sempre que o clima entre eles ficava mais quente.

Chegando ao banheiro, Pran ficou surpreso ao não encontrar Pat, ainda mais considerando que o drama que o rapaz havia feito era o suficiente para diagnostica-lo como um paciente com uma doença terminal. Por fim, Pran apenas apoiou o corpo na pia e abriu a conversa de Pat.

[Onde você está? Estou no lugar que você me disse, mas aparentemente não tem ninguém aqui.]

Não se passou nem mesmo um segundo entre o envio da mensagem e o som de uma notificação vindo da cabine mais afastada da entrada. Pran, achando que o namorado podia estar tão mal ao ponto de desmaiar, dirigiu-se para a origem do som, chamando o nome de Pat baixinho para que ninguém escutasse.

Ao alcançar a cabine de onde o som saiu, ele não teve nem tempo de bater na porta antes de ser puxado para dentro, caindo no peito de Pat, que lhe olhou com um sorriso radiante e um rosto que mostrava explicitamente a felicidade por ter enganado Pran.

- Ficou preocupado comigo, bebê? - questionou Pat, arqueando a sobrancelha.

- Desgraçado, você me enganou de novo. Esqueceu que estamos na faculdade? E se Wai ou Korn virem a gente juntos? - disse Pran, com raiva.

- Você me disse por mensagem que despistou Wai. Além disso, esse banheiro é longe do refeitório, e Korn e os outros foram comer fora. Não precisa se preocupar com isso. Já planejei tudo. - respondeu Pat, ficando entre Pran e a porta do box, que já havia sido trancado novamente no momento em que Pat prendeu o namorado.

- Já planejou tudo pra quê? - indagou Pran, desconfiado.

- Pra isso. - Pat agarrou os lábios de Pran e enfiou a língua na boca do rapaz, iniciando um beijo molhado e apaixonado. Suas mãos agarraram o pescoço de Pran, que ficou completamente sem reação. Pat gostava de ficar provocando ele por mensagem, mas eles nunca haviam se arriscado nesse nível. Eles tinham apenas trocado um selinho ou outro, ou se abraçaram e deram as mãos enquanto ninguém estava olhando. Mas nunca haviam se beijado na faculdade.

- Pat... Você enlouqueceu? - dizia Pran em meio aos beijos que, por mais que ele não quisesse admitir, estavam desestabilizando o equilíbrio dele. - Isso é uma faculdade. Se alguém ouvir, mesmo que não sejam nossos amigos, podemos ser expulsos. Tenho certeza que é contra as regras transar na faculdade.

Eros (PatPran Bad Buddy)Onde histórias criam vida. Descubra agora