É minha vez! (Parte 02)

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- Hoje não, amor. Fica bem quietinho aí e aproveite meu bom humor. - falou Pran, puxando o shorts de Pat pra baixo e acomodando-se entre as pernas do namorado.

- Pran, o que você vai fazer? - perguntou Pat, surpreso.

Ele pensou por um milésimo de segundo que Pran iria lhe fazer um boquete, mas compreendeu seu engano imediatamente, sentindo a língua do namorado passando por sua entrada.

O órgão era quente e levemente áspero, fazendo com que Pat levantasse o quadril repentinamente enquanto colocava a mão sobre a boca, buscando segurar os gemidos que saíram de sua garganta instantaneamente.

A sensação de ter uma parte de seu corpo tão sensível sendo estimulada dessa forma enlouquecia Pat, que, involuntariamente, abriu ainda mais as pernas, aproveitando as regalias ofertadas pelo namorado estranhamente habilidoso.

A mão livre do rapaz se agarrava aos lençóis bagunçados, como se estivesse procurando por uma âncora que lhe prendesse a realidade já embaçada pelo oceano de luxúria no qual ele se encontrava.

A boca de Pran envolvia completamente a volta da entrada de Pat, enchendo o local de saliva e tornando os movimentos da língua ainda mais fáceis, explorando a região e traçando o entorno do ofício para depois mergulhar na abertura que se contraia com o estímulo.

Pran se divertia escutando Pat gritando seu nome. Mesmo que ele não estivesse olhando para o namorado, o simples fato de poder saborear o corpo da pessoa que ele amava fazia com que ele sentisse uma tesão absurda, deixando seu pênis dolorido pela falta de toques.

As mãos de Pran, que estavam poucos segundos atrás distraídas acariciando o períneo de Pat, subiram até a virilha do rapaz, massageando o local para aumentar a circulação de sangue indo em direção ao pau de Pat.

Pran estava se esforçando muito para que o namorado tivesse uma primeira vez divina na posição de passivo, não deixando Pat ficar sem estímulos nem por um instante. Mesmo assim, sua tesão estava descontrolada, e, se não desse um jeito de se aliviar logo, Pran supunha que ele poderia morrer em breve.

Por isso, ele deixou de lamber a entrada de Pat (ficando uma pouco triste por não poder mais sentir o gosto do namorado), retirou suas roupas e mudou a posição em que estava, fazendo com que uma das pernas de Pat ficasse entre as suas, abaixando-se e começando a roçar sua ereção no corpo do rapaz.

Se fosse necessário colocar em palavras as sensações que Pat estava sentindo agora, ele diria que era um sentimento indescritível, pois, quando Pran passou a se masturbar em sua perna enquanto descia a boca para seu pênis, ele pensou que estava no paraíso.

Sem querer perder nem um pouco da cena etérea que estava se formando a sua frente, Pat levantou levemente seu corpo, apoiando as costas na cabeceira da cama enquanto assistia Pran deixar a saliva de sua boca cair até a glande vermelha, mesclando a substância com o sêmen que saia da abertura.

Com isso, Pran abaixou o corpo novamente, não indo diretamente para o topo do pênis de Pat, mas sim para as bolas do rapaz, passando a língua nelas, principalmente no meio, fazendo com que o garoto que estava sendo masturbado emitisse um som quase animalesco com a sensação.

O barulho feito por Pat arrancou um sorrisinho de Pran, que olhou-o de baixo, de forma travessa e sedutora. No momento em que os olhos dos amantes se encontrarem, centenas de pensamentos passaram pela mente de ambos.

Por mais emotivo que isso parecesse, principalmente considerando que Pran estava fazendo sexo oral em Pat, os dois sabiam que nunca conseguiriam deixar um ao outro.

Eles sabiam que o desejo carnal que nutriam já era algo fora da realidade palpável, mas, na verdade, era muito mais que isso. Eles eram almas gêmeas. Tinham plena consciência de que, se perdessem a ligação que os mantinha unidos, não perderiam apenas um namorado ou um companheiro de sexo. Perderiam um pedaço deles mesmos.

Eros (PatPran Bad Buddy)Onde histórias criam vida. Descubra agora