CAPÍTULO 4

227 43 7
                                    

PDV. INGRID

Nas minhas contas 9 dias tinha se passado depois que fui estuprada por aquele nojento que fazia questão de se aproximar de mim como se eu fosse me encolher em um canto e chorar.

Não vou dar a mais ninguém controle sobre minha vida, eu até posso está nessa situação de merda mas não vou deixar que eles façam o que quiser comigo como se eu fosse um fantoche.

Foi quando uma das meninas conseguiu entender uma das palavras, vendida eu tinha sido vendida a muito tempo só estava sendo mantida até ser entregue ao meu dono.

Sabe como me sinto nesse momento?

O filho da puta que me estuprou foi morto em nossa frente e um discurso foi feito onde pouca coisa poderia ser entendida.

Acho que também faz parte do perfil de meninas que eles vendem ter pouco ou nenhum conhecimento em inglês.

Me arrependo por não ter feito aquele cursinho quando era adolescente, pelo menos eu sei cuidar da minha própria bunda se estiver ferida.

Não foi tão ruim fazer um curso de enfermagem quando tive oportunidade, agora talvez não tenha sido a melhor escolha.

Quem poderia imaginar que um dia eu iria precisar do inglês pra sobreviver, levem meu exemplo a sério e façam inglês ou prestam atenção nas aulas da escola.

- SOCORRRO - grito e tento segurar firme em Bianca e Laura.

Minha vida dependem disso se eu for levada nunca mais vou ver elas de novo e talvez não consiga ficar fica viva por muito tempo.

Escuto um deles falar de forma rápida e brava com toda certeza gritando ordens ou xingando uma de nós.

Sinto quando uma agulha é enfiada em meu pescoço, pouco segundos depois sinto minha visão embaçada e meu corpo vai ficando cada vez mais leve.

Não consigo continuar lutando ou me manter acordada é desse jeito que eles mantêm as meninas que dão trabalho, tão sediadas ao ponto de não conseguirem lembrar do seu próprio nome e muito menos sabem onde estão.

- INGRID - a voz de Laura e Bianca fica cada vez mais distante até que tudo se torna escuridão.

HORAS DEPOIS....

Acordo com um movimento fraco como se estivesse dentro de um carro com cuidado abro os olhos e observo a janela, na posição que estou a única coisa que consigo ver é o céu coberto de nuvens e uma coisa que acho ser neve.

O que é impossível não podemos estar tão longe dos Estados Unidos ao ponto de estar em um país que neva, como se fosse tão comum como um dia de sol quente no Nordeste do Brasil.

Avalio bem a situação essa é minha única chance em todo esse tempo que estou sendo mantida por eles, essa é a primeira vez que estou sendo levada sozinha em um carro pequeno e com apenas dois homens.

Essa é a minha chance de conseguir escapar deles, quando vou ter outra oportunidade dessa de novo?

Prefiro morrer tentando do que aceitar a porra do destino que eles traçaram pra mim, não vou deixar ninguém escolher meu caminho e muito menos fazer escolhas por mim.

Sempre fui uma guerreira e não vou me entregar antes de lutar com tudo que eu tenho, prefiro ser morta lutando do que sendo submissa aceitando tudo que eles impuseram pra mim.

Nenhum dos dois tinha colocado sinto de segurança e o freio de mão está logo aqui ao meu alcance , eles estão a uma boa velocidade o suficiente pra dar um susto e quem sabe bater o carro.

Minha intenção não é matar ninguém mas essa não é o tipo de situação que você fica arrependido e se corroendo de remorso se isso acontecer.

Quero que eles se fodam.

Seguro o sinto de segurança e espero na verdade rezo por uma curva, as chances de bater me alguma coisa são grandes em uma curva de mão dupla.

Assim que entramos na curva puxo o freio de mão, escuto o barulho do carro derrapando com força na pista e logo depois um estrondo alto.

Não tenho tempo de avaliar a situação e até parece que eu iria fazer alguma pra pessoas que me enganaram, doparam, estupraram e me venderam como se eu não fosse nada.

Abro a porta do carro e corro, acho que eles não esperavam que eu fosse acordar tão rápido ou a dose do sedativo estava errada.

Isso não importa tenho certeza que alguém lá em cima me deu uma força e não vou desperdiçar, corro como nunca corri em toda a minha vida sem direção indo cada vez mais longe.

Sempre indo por caminhos movimentados e sempre em movimento, já era noite quando decide me sentar em um beco escuro e descansar.

Passei o dia todo correndo e andando e meu tornozelo latejava de dor com toda certeza tinha torcido.

Foi a minha corrida em busca da sobrevivência que manteve meu corpo aquecido, agora não sinto outra coisa que não seja um frio intenso.

Em nenhum momento eles tinha intensão de nós dar no mínimo uma calça moletom usávamos nada mais que blusas masculinas branca, essas que vocês compra em qualquer lugar e calcinhas isso quando algumas de nós ainda tinham suas calcinhas.

Olho pro céu em busca de um sinal que talvez nunca venha, minha mãe sempre tinha o costume de dizer que quando estamos aflitos se olharmos pro céu e vermos como ele é tranquilo e calmo, como se nada fosse capaz de abalar sua tranquilidade isso também iria nos trazer paz.

Sabem o que estranho? Olhar pra ele agora me traz paz por isso não me preocupo em olhar o carro que para em minha frente pelo menos até que algo chame minha atenção.

Era como se eu estivesse sendo sugada pra dentro daquele carro de vidro fumê, quando uma das portas foi aberta eu fiz o que passei o dia inteiro fazendo.

Fugi.

Com toda certeza eu não iria ficar pra saber qual das quatro portas foi aberta, dessa vez minha corrida não foi tão rápida como foi pela manhã e sabia que quem quer que fosse poderia me alcançar em qualquer momento.

Só escolheu não fazer.

🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡
Prontas pra esse primeiro encontro?
Eu estou ansiosa
Comentem a história só fica melhor se vocês participarem
Sigam a minha conta reserva ReservaLR_Souza

O link do meu grupo de whtas na minha biografia
L

á vocês ficam por dentro de tudo que acontece e o que ainda vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
VOTEM
🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡🧡

LR

Minha pequena guerreira L1 [Trilogia Minha Máfia]Onde histórias criam vida. Descubra agora