0.6 - Um novo mundo através do lago.

342 58 44
                                    


O vento batia no galho da árvore de cerejeira, fazendo as pétalas das flores rosas claras caírem no chão, e outras serem levadas pela brisa.

Jimin corria apressadamente pelo jardim, tentando chegar na maldita árvore de cerejeira, se desequilibrado algumas vezes. A sola dos pequenos pés estava imunda, cheia de terra e lama, juntamente com a barra do robe azul claro.

- Yong! Yong! Onde você está? - o garoto gritou, correndo para perto da grande árvore.

Ao fazer uma curva, Jimin bateu o dedo do pé em uma pedra que havia ali, o menino caiu e rolou no chão de grama verdinha, se sujando ainda mais.

- Tá doendo! Socorro! Yong hyung acho que vou morrer! - Gritou o menino.

Logo uma pequena risada veio de trais da árvore, de lá saiu, um jovem de cabelos longos e negros, com olhinhos fênix que carregavam duas embers, os lábios pequenos e rosados se abriam para mostra o lindo sorriso alegre e contagiante.

- Está aprontando de novo Jimin? Olhe o seu estado. - observou o irmão.

Yong era irmão mais velho de Jimin, por dois anos e três meses, pelo que o Park mais novo havia contado.

- Me ajuda a me levantar Yong! Eu acho quebrei o pé! - Jimin implorou.

- Você não tem jeito mesmo Park Jimin. - gargalhou. - Vem, deixa eu ver.

Ele se aproximou, abrindo seus braços, pronto para acolher e proteger o seu pequeno irmão caçula de tudo ou de quase tudo.

Jimin pensou que teria aquele abraço para sempre.

[...]

- Senhor Jimin! Não corra tão rápido, você pode cair! - Gritou Xuan, que tentava acompanhar o seu senhor.

O nobre havia inventado de ir ao lago do imperador aquela tarde, fazia alguns dias que o jovem não visitava o lugar, e o dia estava quente o suficiente para ele ir se refrescar na margem do grande lago.

Jungkook estava muito ocupado naquela semana, dando toda a sua atenção para aumentar a guarda e buscar o causador do atentado, então era um pouco mais difícil o nobre e o soberano estarem juntos todos os dias.

Os pés descalços de Jimin tocavam o chão de grama, fazendo seu corpo se sentir vivo, os longos cabelos negros estavam soltos como de custume, e ele usava um robe fino, que estava totalmente bagunçado.

- Vamos Lulu! Está sentindo?! - o nobre gritou para a serva dando uma risada.

- Essa serva não sente nada além de fadiga, senhor. - reclamou, exausta.

Jimin deu mais uma risada sapeca e correu para a beira do grande lago, com águas esmeraldas. Se agachado na beirada do lago, ele olho para o seu reflexo.

O último sacrifício ◌ Jjk+PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora