[CONCLUÍDO] Existiu uma história antiga, uma pequena lenda romântica, sobre um imperador e seus desejos libertinos e pecaminosos, sobre um amor tão grande que levou a uma enorme destruição e caos, que nem mesmo os deuses puderam esquecer.
Jungkook...
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O soberano estava a alguns minutos deitado no colo do nobre, somente sentindo as leves carícias nas mechas peroladas.
Depois de se jogar contra o pobre garoto, Jungkook não teve tempo de racional ou pensar em mais nada, somente na voz de Jimin, falando palavras doces para tentar lhe acalmar.
O nobre havia levado o soberano até a cama, tentando fazer ele ficar sentado ou deitado, mas acabou ficando sentado na beira da cama, com ele ajoelhado em seus pés com a cabeça em seu colo.
Jungkook não estava chorando, ele apenas olhava para o nada, parecia que sua cabeça tinha parado de funcionar ou talvez ele estivesse em outro mundo, perdido e sem esperança de se achado. Seus olhos cinzas estavam tão perdidos que Jimin pensou que havia acontecido algo muito sério com o reino.
Porém o nobre não tinha coragem de perguntar ou questionar algo, ele somente queria ficar ao lado do soberano, em quanto desse, queria sentir o calor do corpo do outro, apoiá-lo, sem pressão ou julgamentos, somente eles dois.
Talvez aquele devia ser o destino deles, ficarem juntos, para sempre, somente eles dois, um dizendo ao outro que está tudo bem, que eles podem passar por qualquer coisa enquanto estiverem juntos.
Mas não era verdade, Jimin e Jungkook tinham noção de que não funcionava daquela maneira.
Nada era perfeito ou seria.
Por esse motivo existiam dores e machucados, que os dois carregavam, porém nem um dos dois tinha coragem de revelar um para o outro, os seus arranhões e feridas.
Os beijos, carícias e palavras doces eram apenas um guento, que dava um certo alívio momentâneo, mas não durava para sempre. Nunca duraria.
- Tive notícias sobre o ataque do arqueiro contra mim. - Jungkook começou a falar, sua voz expressava um pouco de tristeza. - Ele queria matar outra pessoa, não eu, mas algo o fez errar.
Jimin escutou tudo atentamente, ele não era sonso, sabia muito bem que, se não queriam matar ao soberano, o destinatário dificilmente era a imperatriz, a mulher havia entrado no local a poucos minutos, e ela também estava bastante afastada dos dois.
Isso queria dizer que o ataque era para ele, o nobre sabia disso, havia entendido no momento em que o imperador falou que o ataque não era para ele.
As pequenas mãos gordinhas continuavam as acácias, porém Jimin pensava que nem mesmo no palácio do imperador, ele estava seguro. Sem notar, um pequeno suspiro saiu dos lábios dele.
