cap. 2. reencontro

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Acordei bem cedinho e já me preparo para receber meus pais, estava ansiosa pela volta dos dois, foram duas semanas distantes. Emma me ligou logo após eu ter tomado banho avisando que já estava vindo. Arrumei-me o mais rápido que pude e fiquei esperando ela chegar.

- Oi, Lauren
- Oi, Emma- Nós abraçamos e Eloísa veio avisar que o café já estava servido.
Chamei Emma para se juntar a mim e começamos a conversar, vários assuntos e claro sobre seu recente namoro.

_ Você parece muito feliz mesmo Emma.
- Sim, estou mesmo meus pais ficaram receosos no começo, más ele caiu na graça dos dois.
- Olha o colar que ele me deu de comemoração do nosso primeiro dia.

- Olha o colar que ele me deu de comemoração do nosso primeiro dia

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_ Caramba! É muito lindo, ele até que tem bom gosto.
- Sim,- caímos na gargalhada e logo terminamos nosso café, avisei Eloísa que esperaríamos meus pais chegarem no jardim.

Após um tempo que pareceu uma eternidade eles chegaram. Quando vi meus pais senti uma imensa alegria e corri para los abraçar Emma veio logo atrás de mim.

- Anthony: que saudade que eu fiquei de você filha.
- também senti muita sua falta pai.
- Desirée: Lauren querida.
- oi mãe, está mais bela do que nunca.
- ah obrigada minha filha também está linda.
- olá Emma- meus pais disseram em uníssono.
- olá senhor e senhora Castilho.

Emma deu um abraço em cada um. Seguimos juntos para o interior da casa enquanto nossos empregados levava as malas.

_ Anthony: enfim em casa, nossa viagem foi espetacular, más nada melhor que estar junto da família- meu pai deu um beijo casto em minha mãe e os dois pediram licença para descansarem até a hora do almoço.
Levei Emma para meu quarto enquanto discutíamos sobre o vestibular das faculdades.

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Eloísa veio nos chamar, o almoço já estava servido, meus pais nos aguardava a mesa.
_ e então meninas como está os estudos, logo é a prova da faculdade. _ minha mãe perguntou bastante animada.
_ acredito que iremos bem, não é Lauren?
_ Sim, mãe a Emma está certa.
_ você está séria aconteceu algo Lauren?_ meu pai perguntou me olhando com ar de preocupação, todos me encararam a espera de uma resposta.
_ não é nada de mais, não se preocupe pai eu estou bem.

Ele ainda ficou desconfiado, más preferiu não questionar, conhecendo o senhor Anthony como conheço tenho certeza que aquela conversa não estava terminada e logo me procuraria para conversar em particular.

Seu instinto de proteção é grande por mim, sou filha única e sempre me perguntei porque não tiveram mais filhos. Mais eles parecem não se importar, então nunca entrei no assunto.

Todos voltaram a conversar como se nada tivesse acontecido, Emma contou aos meus pais sobre seu namoro e eles a parabenizaram. Enquanto isso, Eloísa retirava os pratos após todos terem comido e serviu a sobremesa. Em seguida todos se retiraram, Emma teve que ir embora então me despedi dela. Meu pai tinha negócios da empresa para resolver então passou o resto do dia em seu escritório, Desirée foi para a clínica e voltou no fim da tarde.

Passei o resto do domingo colocando a leitura de alguns livros em dia e durante a noite tomei um banho para o jantar. Depois meu pai me chamou para uma conversa minha mãe preferiu nós deixarmos a sós e se recolheu, sua agenda estaria cheia nós próximos dias.

Nós sentamos na sala de frente para a lareira e então meu pai perguntou o que me aborrecia. Tive receio de falar, até mesmo porque só contei para Eloísa, más sabia que poderia confiar em meu pai ele era uma pessoa incrível e sei que faria de tudo para me ver bem.
Respirei fundo e criei coragem para falar dos pesadelos que me atormentava à um tempo contei cada detalhe, os sonhos, de como me sentia, das vezes que acordava durante a noite com o coração frenético, pensei em falar da reportagem más acredito que seria demais, poderia pensar estar louca.
Meu pai ouviu tudo atentamente e ficou em silêncio por alguns minutos que foram angustiantes, passando várias coisas em minha cabeça sobre o que ele poderia estar pensando. Quando finalmente disse algo que me deixou aliviada.

_ Lauren, pesadelos todos nós temos, eles vêm e vão não se preocupe com isso, tudo vai passar e ficará bem você tem a mim e sua mãe, nada irá acontecer.
Fui até ele e lhe dei um abraço apertado. _ Você promete?
_ Prometo querida, agora vá dormir está tarde você só tem duas semanas para a prova e precisa de um sono de qualidade.
_ está bem, boa noite! Pai.
_ boa noite! Querida, durma bem.
_ Obrigada.

Fui para meu quarto enquanto refletia sobre a conversa que tivemos, entrei no quarto e vesti meu pijama, estava me preparando para deitar quando observei a cortina da sacada se mexer achei estranho, pois havia fechado o vidro.

Andei calmamente até lá e estava aberta achei aquilo muito suspeito, então fui até a beira e não tinha ninguém além dos seguranças na entrada da casa estava escuro, iluminado pela luz da lua resolvi deixar aquilo de lado, pois ao amanhecer seria um longo dia tranquei o vidro e puxei as cortinas, me deitei e deixei só a luz do abajur acesa, esperei o sono chegar e logo apaguei.

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