cap 15. fuga

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Alguns dias se passaram e a polícia trabalhava exaustivamente para acharem as garotas. Às duas continuavam presa e o brilho no olhar da Novaes se apagou, a menina doce que todos conheciam ali não existia mais.

A família de Lauren não sabia mais o que fazer, Desirée acabou passando mal tendo que ser internada as pressas. E Leon que se encontrava insatisfeito com as ações do chefe ainda tinha que aguentar Aya que passou a infernizar diariamente a vida da garota. A chantagem emocional que a loira fazia era demais, a Castilho não aguentava mais aquilo estava a ponto de surtar.

A mente doentia de Aya ocasionou um grande problema para Lauren. Inventou uma mentira que a garota havia lhe machucado, ferindo seu próprio corpo para manter a farsa. Uma história muito bem arquitetada o que deixou Ramon furioso.

O homem enraivecido agrediu a garota que tentava se proteger como podia. Seus comparsas que o seguraram para não continuar com as agressões.

Saiu do quarto com muita raiva e proibiu os mesmos de levarem comida e água para Lauren, os dois não questionaram. A mulher cruel e mesquinha se fazia de sonsa na frente do homem, más por dentro sorria triunfante. Era uma cobra peçonhenta da pior espécie.

Leon que aproveitou a saída dos três, foi até Lauren com comida e água, quites de primeiro socorros e analgésicos para dor.

A mesma se encontrava no chão desmaiada. Leon carregou Lauren a colocando na cama. Tinha cortes no canto do lábio e do olho. Fez alguns curativos e ficou esperando a mesma acordar. Lauren despertou e quando tentou se levantar gemeu com dor.

_ calma tome um pouco de água. _ Lauren o olhou desconfiada, más tomou a água cuspindo um pouco.
_ aquela maldita, foi tudo armação._ dizia com dificuldade seu abdômen doía.
_ não fale muito, tome esses remédios vão ajudar com a dor. Trouxe comida também. _ Lauren o olhava desconfiada, entretanto tomou os analgésicos e desfrutou do pedaço de lasanha que Leon tinha trago.
_ também não gosto de Aya, na verdade, não a suporto.

Leon dizia aquelas palavras andando de uma lado para o outro. A Castilho estranhou seu comportamento ele parecia nervoso.

_ Lauren presta bastante atenção no que vou falar, você precisa fugir daqui. Eu não posso contar agora porque não temos tempo. Quando os três voltarem você precisa estar bem longe eu vou levar todas essas coisas para cima enquanto isso você se troca.

A garota o encarava atônita que saia do quarto levando as coisas que trouxera, e após alguns segundos de pane fez o que o outro pediu. Leon voltou ao quarto com um martelo e uma chave de fenda.

_ o que vai fazer?
_ me ouça, eu vou quebrar a janela e vou te ajudar a pular, você precisa correr daqui. Irei me entregar a polícia, não consigo mais viver assim. Não posso te contar a verdade por trás disso tudo, más em breve você irá saber.

Leon quebrou o vidro com o auxílio do martelo e da chave, retirando os cacos das laterais para que a mesma pudesse passar. E depois Indicando Lauren o caminho por onde ela teria que seguir.
_ Leon? É seu nome né?
_ sim, Lauren.
_ obrigada.
_ não me agradeça e vá logo. Espere a lanterna, não vai conseguir enxergar nada nesse breu. _ entregou uma mini lanterna para Lauren.

Leon a ajudou descer pela janela estreita, era ingrime o local. E gritou para ir logo. Lauren estava muito debilitada, devido às agressões que sofreu, más lutaria até o fim. Adentrou a mata e passava por entre as árvores, estava escuro e frio.

Leon que esperou até a garota desaparecer de vista, saiu do quarto trancando a porta seguindo até a Novaes. Más seu telefone tocou era Matias avisando que o chefe o chamava. Leon mentiu dizendo estar indo. Não poderia soltar Miranda levantaria mais suspeitas. Somente entrou no quarto e pediu para a garota ser forte que logo ela iria sair dali. Miranda não entendeu nada, más algo em seu coração se acendeu a enchendo de esperanças. Leon correu até um dos quartos pegando somente uma foto dos seus pais junto a ele, na antiga casa em que moravam. Seguindo até seu carro, seu destino era a delegacia local. Teve medo, más sabia que era o certo a se fazer, não queria levar a culpa por tudo aquilo.

Lauren estava livre, e só precisava sair logo daquela mata. Andava com dificuldades devido às dores que sentia. Lauren chegou até a avenida, começando a andar quando um carro com faróis altos a assustou correndo para o lado oposto da floresta, pensou que fosse seus sequestradores que já havia descoberto sobre a fuga. Acabou perdendo a mini lanterna que Leon havia lhe dado no processo, estava muito escuro e sem perceber Lauren tropeçou em um tronco, caindo ao chão batendo fortemente sua cabeça em uma pedra. Tudo ficou preto.

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Era esse o seu destino?

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"Em todo fim há um novo começo"

Meu Anjo Guardião Onde histórias criam vida. Descubra agora