Capítulo 03

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Acordo sendo chamada pela moça da cadeia.

- Ludmilla, tem visita para você... - abre a cela dando passagem para eu passar. - Anda logo...

- Quem é? - pergunto assustada. - Quem é? - pergunto novamente, mas sem resultado.

Ela me conduziu em silêncio até a sala de visita e na entrada da porta vejo Juca, meu melhor amigo desde do colégio.

- Juca?! - digo.

- Juca não, senhor Flávio aroma ao seu dispor jovem prisioneira. - fala fazendo uma voz engraçada.

- Seu idiota. - falo sorrindo, mas querendo saber o motivo dele vim até o presídio. - Deixe de besteira e me diga logo o que fez você vim disfarçado de advogado? - pergunto com uma expressão séria.

- Bom, você tem uma chance de sair da cadeia mana. - fala com um sorriso largo no rosto.

- Que chance porra, estou presa por no mínimo 27 anos de cadeia. Irei apodrecer aqui como as outras detentas. - falo revirando os olhos.

- Lógico que tem, você só precisa se casar com uma mafiosa canadense. - fala. - E outro deixe esse negócio de revirar os olhos para sua mulher.

- Como é? - pergunto indignada. - Eu jamais irei vender meu corpo pros gringos, nunca!! - falo me alterando e percebendo o olhar da policial.

- A questão não é se vender para os gringos, mas conquistar a sua liberdade. - fala se ajeitando na cadeira. - Só tem um problema nesse fim do túnel.

- Qual Juca? - pergunto furiosa.

- Você terá que ir embora do Brasil e morar no Canadá com a sua esposa. - fala pegando um papel que não consegui identificar.

- Você quis dizer futura esposa né? - pergunto para ver se ele não tinha errado.

- Não, é esposa mesmo mana, você está solta e terá que viajar hoje a noite para Canadá pra morar com a sua esposa. - mostrando o termo do contrato e a folha do pagamento da fiança. - Ah! Eu ia me esquecendo de te falar, o nome dela é Bruna Mackenzie. - fala sorrindo.

- Vocês são extremamente ridículos sabiam... eu confiava em vocês, na minha família eu poderia esperar tudo, mas de você e da Vick.. traidores. - me levanto indignada com aquela situação que acabei de ouvir.

- Tira a Vick dessa história porque nem ela mesma sabe, ela só irá saber quando eu for levar ela no aeroporto particular pra ver você pegando o seu voo. - fala se retirando da sala. - Você tem cinco minutos para ajeitar tudo que tem naquela cela.

- Saiba Juca que você ainda vai pagar por tudo que está fazendo pra mim, tudo mesmo. - digo furiosa. - Eu te considerava como um irmão pra mim seu filho da... - antes de completar a frase a policial me chamou pra recolher as coisas.



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Entro no carro de um homem que pela aparência tinha trinta e oito anos, altura média, um pouco forte e que já estava aparecendo a calvície nos cabelos. Depois de quarenta minutos chego no aeroporto particular, observo aquele jatinho com as portas se abrindo e descendo uma mulher, quer dizer. A mulher. Ela tinha uma meça de 1,65 de altura, cabelos ondulados, um corpo todo definido parece que fazia academia, lábios carnudos. Estava com um vestido vermelho até no joelho e com um sapato de scarpin vermelho, batom vermelho e um óculos preto.
Que mulher sensacional, mas o mesmo tempo fiquei com ódio por ela ter me comprado como se fosse mercadoria.

- Boa tarde! - disse com um olhar de deboche.

Bad GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora