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As batidas da música lenta aumentavam a cada passo que eu dava em direção a entrada da boate

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As batidas da música lenta aumentavam a cada passo que eu dava em direção a entrada da boate. A luz fraca e uma iluminação no palco foi o suficiente pra eu entender o que estava acontecendo ali, naquela sexta-feira.

Avistei perto de mim um bar. Mulheres seminuas atendiam homens de qualquer idade, algumas com a garrafa de tequila na mão posicionada a boca dos clientes que davam goles atrás de goles.

Ri fraco, me aproximando do bar e puxando um banco alto, logo, uma mulher me avistou surpresa e sorriu, se aproximando de mim.

- O que deseja, Beauchamp?

Ri fraco, lembrando que eu nem se quer havia falado o meu nome.

- Hum... - Resmunguei. - Whisky, por favor. Com duas pedras de gelo.

Ela assentiu, enchendo um copo do mesmo e me entregando.

Assenti como agradecimento, virando o banco de frente ao ambiente e ao palco, ficando de costas ao bar. Olhei para o meu relógio e ele marcava 1 hora da manhã em ponto, em seguida, dei um gole do whisky e levantei a cabeça, podendo analisar todo o palco e imediatamente, reconhecer uma garota que dançava em ritmo da música.

Any Gabrielly!

Ela vestia apenas uma peça de lingerie azul e dançava sensualmente ao ritmo da música. Pude notar alguns homens na sua frente, mas fora do palco que gritavam por ela. Ela tinha um sorriso satisfeito nos lábios e algumas notas de dinheiro grudadas no sutiã.

Seu olhar deu de encontro ao meu rapidamente. Notei que ela ficou um pouco confusa, mas logo abriu um sorriso e começou a dançar olhando diretamente pra mim.

Filha da puta!

Dei mais um gole do whisky, levantando o copo em uma altura que fosse o suficiente pra ela conseguir enxergar e fiz um gesto de brinde.

Ela sorriu e assentiu, entendendo perfeitamente aquilo e virando de costas, dando passos lentos até uma barra de ferro grudado no palco e começando a dançar nela.

Alguns assovios e gritos começaram a invadir o ambiente junto da música. É claro que tudo aquilo era pra Any, mas eu não consegui deixar de sorrir ao notar que cada gesto que ela fazia era olhando diretamente pra mim.

Ela estava dançando pra mim, não pra aqueles homens imundos.

Não tirei a minha atenção dela, continuei sorrindo enquanto tive o meu olhar grudado em cada gesto que ela fazia. O seu corpo com as melhores curvas, um sorriso divertido nos lábios e a sua facilidade de deixar qualquer homem louco. Any, maldita Any Gabrielly!

Assim que a música finalizou, logo começou outra. Ela saiu do pole dance, se agachando rapidamente e pude notar alguns homens colocando mais notas no meio dos seus peitos.

Logo em seguida, ela se levantou novamente e andou em direção a lateral do palco, descendo as escadas e começando a seguir na direção do bar, onde eu estava.

𝗣𝗲𝗮𝗰𝗼𝗰𝗸| 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘢𝘯𝘺 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora