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Eu sentia o meu estomago dar mil cambalhotas assim que olhei pela janela da cozinha e pude ver o sol já nascendo

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Eu sentia o meu estomago dar mil cambalhotas assim que olhei pela janela da cozinha e pude ver o sol já nascendo. Eu estava fodida, totalmente fodida.

- Any, se acalma! – Josh disse, me tirando do transe. – Eu posso ligar pro Scott e dizer que... sei lá. – Ele começou a andar pela cozinha, parecendo impaciente. – Que você cuidou de mim.

- Não dá certo Beauchamp, ele já está bravo comigo. – Mordi meus lábios, sentindo o nervoso tomar conta de mim.

- E se eu disser que você cuidou de mim e te dar mais mil dólares? Ele não... aceitaria? – Ele franziu a testa.

- Duvido. – Respondi, fitando-o. – Eu acho melhor deixar quieto e encarar a fera.

- Não Gabrielly! – Ele disse, batendo a mão na perna. – Você perdeu hora por minha culpa e eu vou deixar você se ferrar assim?

- Não há nada o que você possa fazer, Josh. – Falei, me aproximando dele. Estiquei a minha mão e coloquei sob o seu rosto, acariciando a sua bochecha. – Eu posso encara-lo, tudo bem?

- Mas...

- Shiu... – Coloquei a ponta do meu dedo indicador sob os seus lábios e falei em sussurro:. – Está tudo bem.

Ele parecia contrariado com aquilo, porém, não disse mais nada. Sorri de canto.

- Você vai me levar até lá fora? – Perguntei.

- Claro! – Ele disse, pegando na minha mão. Assim saímos da cozinha, seguindo em direção a sala.

Se eu pudesse eu ficaria mais algumas horas com Josh ali, pra garantir realmente que ele estava bem. Mas eu sabia o perigo que eu já estava correndo por perder a hora, se eu ficasse mais um segundo naquela mansão eu provavelmente estaria morta daqui algumas horas.

Peguei a minha bolsa em cima do sofá enquanto Josh me esperava parado na porta da sala. Ele ligava para o taxista, fazendo pedido pro mesmo me esperar na frente da mansão. Me aproximei dele, vendo o seu semblante de preocupação ainda presente, porém, notei um sorriso nascer em seus lábios. Ele me deu espaço pra que eu passasse e assim eu fiz, andando pelo lado de fora da mansão em direção ao portão. Josh desligou o celular e eu me virei, fitando-o.

- Me passa o seu número. – Ele disse e eu franzi a testa. – O que foi? – Ele perguntou.

- O meu número? – Levantei a sobrancelha e Josh riu, assentindo. – Acho melhor você me passar o seu.

- Por que? – Ele perguntou. – O chefe não deixa você receber ligações? - Senti uma ironia aguda na sua frase.

Ri fraco, balançando a cabeça negativamente.

- Você vai me passar o seu número? – Perguntei, ignorando totalmente a sua pergunta.

Ele assentiu, então, tirei o meu celular de dentro da bolsa e lhe entreguei. Josh o pegou e começou a mexer, parecendo concentrado no que fazia. Em seguida, ele me entregou. 

𝗣𝗲𝗮𝗰𝗼𝗰𝗸| 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘢𝘯𝘺 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora