Julian

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— Mas mamãe...  —  Julian implora para que a sua não desligue o abajur.

— Meu amor, não existem monstros! E vá dormir, Amanhã você tem aula! — A mãe já está com terríveis olheiras que ganhou por todas as noites acordada, tentando convencer Julian de que não tem nada o observando na janela do seu quarto. Ela fala com uma voz rígida e também o chamou pelo nome, significa que está falando sério. Julian não tenta argumentar muito.

‌A porta do seu quarto e seus olhos se fecham respectivamente. Seu corpo relaxa, suas pálpebras, pesadas, fechavam como se estivessem amarradas a uma âncora jogada no mar. Ele estava coberto até o nariz com um cobertor do álbum "yellow submarine" que ganhou do seu avô, um grande fã dos Beatles.

E então, Julian adormece.

Tudo está calmo e silencioso, quando de repente o abajur cai e se despedaça no chão, fazendo um barulho que daria para ouvir da casa do vizinho. Julian acorda assutado. Ele levanta da cama, olha para o chão e vê que o abajur só caiu.

Julian se deita e fecha os olhos, mas ainda não consegue entender como o abajur caiu, só não pode ter sido pelo vento, já que que a janela do quarto estava fechada, então ele deitou e tentou voltar a dormir *toc toc toc* (batidas na janela)

— Hey, Julian! — Uma voz baixa e sussurrando vem de fora, como se estivesse em uma escada encostada na janela, mas não havia escada nenhuma.

Olhos na janela.Onde histórias criam vida. Descubra agora