MANIGOLD __1__

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AVISO: traduzido do tumbgir


Não busques que os acontecimentos aconteçam como queres, mas queres que aconteçam como acontecem, e tua vida terá um curso sereno - Epiteto

Era tarde da noite, o som de sua pena escrevendo furiosamente sob o papel eram o único som que rompiam o silêncio. Trabalhava até tarde, fazia bem seu estilo. A única luz que iluminava o breu daquela biblioteca era o cintilar de uma vela, que, àquela altura, estava para se derreter por completo. Estava tão concentrada em seus afazeres que mal notou a cera que caía quase como uma cascata sob os papéis recém-escritos.

Saindo do transe provocado por seu tamanho foco, amaldiçoou-se por tamanho descuido e tratou de retirá-los dali o mais rápido possível. 

O impulso provocado pelo choque fez com que ela aplica-se uma força desnecessária para tal feito, fazendo com que a vela acesa caísse rumo a uma pilha de livros que jaziam logo abaixo da mesa.Antes que sequer pudesse processar a tamanha burrada que cometeu, sentiu uma corrente de ar irreal se fazer presente ao passo que a porta da biblioteca se abriu com rapidez. Uma silhueta encoberta pelas sombras se atirou para dentro do local. 

Tão rápido quanto a vela caiu, ela já estava de volta em sua mesa, intacta e, por incrível que pareça, ainda acesa.— Não é a primeira vez que você quase põem fogo nesse lugar... — Assim que seu coração se acalmou por conta do susto, pode, enfim, reconhecer quem fora seu "salvador" — Que tal um lampião da próxima vez? — Seu tom era o debochado de sempre.— Manigold...? O que você faz aqui? — Perguntou, ainda levemente ofegante por conta do choque. Não estava num bom humor para suas piadinhas. Bem, ela nunca estava.— Cheguei de uma missão agora pouco... — Disse ele, com seu jeito irreverente de sempre, sentando-se sob a mesa, amassando os papéis que ela havia salvado a pouco.— Ei! — Bradou, com raiva. Tentando empurrá-lo, mas sem sucesso. 

Não tinha força o suficiente para isso, o que só a deixou ainda mais irada.— (S/n)... Eu acabei de salvar sua vida e do seu precioso trabalho, e é assim que me agradece? — Ele disse num tom forçadamente aborrecido. Ela só sabia identificar suas mentiras pois já convivia com o canceriano a alguns anos.— Não comece... — Fez questão de cortar seu teatrinho antes que ele apenas piorasse — Não acha que está um pouco tarde para pegar um livro?... Ainda mais você? — Perguntou. 

Seu olhar era incisivo e questionador. Se o conhecia bem, quando o moreno chegava tarde de alguma missão, tudo que ele queria era ir ao bar beber e ficar com alguma garota, não fazia muito seu estilo vir fazer visitas, ainda mais numa biblioteca no meio da madrugada.— Ora, eu posso surpreender sabia? — Disse por fim, se levantando logo em seguida. — O papo tá bom, mas eu tenho que ir... — Caminhou em direção a porta, sem dizer mais nada. 

Rápido o suficiente para que a mulher não tivesse a oportunidade de continuar seu "interrogatório".Acompanhou sua figura desfilar imponente com o olhar, até que sumisse após passar a porta. 

Mas não sem antes virar o rosto por cima dos ombros e lhe direcionar uma piscadinha acompanhada daquele habitual sorriso de canto, para logo após fechar a porta atrás de si. (S/n) nada disse, apenas suspirou profundamente. As perguntas borbulhavam em sua mente. Aquele homem era de fato muito excêntrico, era impossível prever seus movimentos, muito menos saber o porquê de ele fazer o que fazia.

Não era a primeira vez que este, suspeitosamente, aparecia quando ela precisava e sumia em sequência sem dar qualquer tipo de explicação. Será que havia entrando na mira dele? Era bem capaz... Do jeito que o homem era mulherengo, as chances podiam ser levadas em consideração.Olhou para trás, para grande vidraça que jazia logo atrás de sua cadeira, em direção ao céu noturno.

 O Lost Canvas havia avançado muito mais do que se lembrava, não era atoa que os cavaleiros de ouro estavam recebendo tantas missões como naquela semana. Portanto, o cavaleiro de câncer não deveria estar se preocupando tanto em "namorar", mas sim se focar em não deixar que o exército do imperador das trevas triunfasse. 

Um sentimento muito vazio tomava conta do seu ser ao olhar para pintura que decorava imponente o céu que, mesmo sob a penumbra, ainda era possível vislumbrá-lo claramente.

 Não era um simples medo... era algo a mais, algo muito mais profundo, algo que ela não conseguia explicar...A mulher ponderou por mais algum tempo, sobre pensamentos agora tão diversos que não abrangiam somente Manigold, mas toda a bagunça que havia se instaurado em sua mente por conta de tais pensamentos tão confusos. 

Mas parou assim que sentiu a cansaço lhe afligir, tanto fisicamente quanto mentalmente. Já estava acordada a umas boas horas, e sentiu que aquele assunto estava durando muito mais do que deveria, e que, provavelmente, não chegaria a lugar nenhum. Sentiu as consequências de noites mal dormidas e refeições escassas lhe acertarem como um soco direto na cabeça, não tinha mais qualquer apreço por sua própria integridade física, não desde o incidente que lhe roubou por completo o movimento de suas pernas.

 Sua cadeira de rodas era desconfortável, mas era a única forma de se locomover. Por consequência, o único ambiente que passou a fazer parte da sua vida era aquela velha biblioteca, no alto do Salão.Foi vencida pela fadiga.

Por fim, debruçou-se sobre a mesa, após organizar preguiçosamente seus papéis e livros no canto direito extremo daquela grande mesa e apagar aquela vela com apenas um sopro. Estava tão acostumada a passar suas noites sentada naquele lugar, nem se preocupou em ir para seu quarto. 

Apoiou sua cabeça sob seus braços, dando um último vislumbre para aquelas prateleiras empoeiradas as quais haviam sido sua única companhia naqueles dias. Mesmo nas trevas, aquela visão, que para muitos poderia ser assustadora, para ela, já era familiar. Ainda assim, podia jurar estar sentido um olhar bem encima de si...— Acho que só estou ficando cansada... — Pensou, antes de se deixar cair no sono.

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espero que gostem e fiquem a vontade de fazer pedidos dos personagems

PALAVRAS:1035

AUTORA: devolve meu espaguete MANIGOLD !!

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MANIGOLD: N ELE È MEU !

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