Você se lembra?

Tudo ficará bem.

saudações novamente! ;)) <3

para guiar melhor sua experiência: esse capítulo se passa em diversas épocas e universos, acho que especifiquei bem em cada parte mas caso fique confusx se lembre desse aviso :)

TW: – Homofobia.
– Violência.
– Homem hétero.

não contém spoilers, boa leitura! <3

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Era uma linda tarde ensolarada. O clima, o ambiente, as pessoas... tudo exalava tranquilidade.

A conversação continuara animada enquanto os passageiros desembarcavam do trem e seguiam rumo à cidade. O jovem de cabelos verdes tagarelava sobre a bela vista que admirou há poucos minutos atrás sendo atentamente ouvido pelo maior ao seu lado, que talvez mesmo que contidamente transmitisse metade da animação do garoto de sardas. Quando chegaram ao auge do assunto acabaram por ficar em silêncio, um silêncio confortável. Mas o bicolor conseguia sentir o olhar do esverdeado pousando em si incontáveis vezes, como se quisesse lhe contar alguma coisa e Shouto sabia muito bem do que se tratava. 

Suspirou. Tudo se repetiria de novo.

O garoto parou e retirou seu chapéu bege antes de começar a falar. Midoriya estava visivelmente envergonhado, seu olhar baixo, suas bochecas coradas e ele tentava controlar todo seu nervosismo mexendo no chapéu em suas mãos.

– Sabe Shouto, eu sempre me divirto muito quando estou contigo, estar com você me deixa extremamente feliz. E-eu... eu realmente g-gosto muito de você e gostaria de saber se você também gos-

– Não. – Todoroki o cortou de forma seca.

– Hãhn? – Midoriya levantou o olhar um pouco desconcertado, dando abertura para que o maior continuasse.

– Sinto muito, não posso retribuir os seus sentimentos.

Se sentiu horrível quando notou que os olhos do garoto estavam começando a marejar.

Midoriya abaixou sua cabeça rapidamente numa tentativa totalmente falha de esconder as suas lágrimas.

Passado poucos segundos o garoto passou uma das mangas brancas de sua camisa no rosto tentando – sem vitória – controlar as próprias lágrimas para então erguer a cabeça e pronunciar algo que Shouto estava cansado de ouvir:

– Eu entendo, está tudo bem. Esqueça isso, por favor. – Ele continuava a limpar as lágrimas que insistiam em cair, precisou tomar fôlego para continuar falando. – M-mas podemos continuar sendo amigos, certo?

Todoroki suspirou.

– Claro.

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Após chegar ao casarão onde morava, Shouto foi abordado por uma jovem de cabelos brancos com mechas vermelhas. Seu vestido azul claro juntamente com um chapéu da mesma cor onde havia uma pequena pena branca realçara ainda mais a sua beleza. Aquela era Fuyumi, irmã de Shouto.

– Bem vindo, Shouto! Que saudades! Como foi de viagem?

– Bem, ótima na verdade. Mas depois conversamos, 'tá? Vou para os meus aposentos.

O Todoroki mais novo suspirou assim que entrou em seu quarto. "Que droga", declarou mentalmente.

De olhos fechados ele se jogou rudemente em sua cama. Não demorou muito para que a imagem chorosa de Midoriya retornasse a sua mente, se é que em algum momento havia parada do pensar.