Um Dia Como Super-heroína

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Gilberto me chama e me volta a memória de estar em trabalho agora. Não posso simplesmente ficar dispersa em conversas.


_ Com quem estava conversando? _ Ele me pergunta.


_ Giovanni Rossi, um dos maiores investidores do evento. Não lembra do nome dele na lista?


_ Como poderia esquecer, não é mesmo? Bom, voltaremos ao trabalho?_ Gilberto franze o cenho. Eu olho para ele, mas não consigo decifrar sua ação. Por que está tão sombrio assim?A noite de festa se passou da maneira mais normal possível. Estranhamos essa situação, mas ficamos gratos por tudo ter dado certo. Ao findar da festa, decidimos ir embora. A madrugada já tomava conta da cidade, então as ruas de Veneza estavam mais escuras e mais susceptíveis ao crime. Gilberto dirige em uma velocidade moderada, mas, antes que percebêssemos, somos parados por uma quadrilha de bandidos armados.


Somos forçados a sair do carro e um dos bandidos me pega como refém, outros dois apontam uma pistola na direção do meu rosto. O outro bandido que estava perto de Gilberto, tenta negociar, dizendo:


_ Se você não nos der todo seu dinheiro e seu carro, vamos matar sua mulher! _ Ele ameaça.Gilberto começa a rir da situação, um dos que estavam me segurando diz em um tom sério:


_ Tá rindo do quê? Eu vou contar até 3 para puxar esse gatilho! Sua pobre mulher não vai conseguir nem dizer um "A". _ Ele ameaça, sem entender o comportamento de Gilberto.Gilberto, por fim, decide falar:


_ Eu acho que vocês pegaram a pessoa errada como refém. _ Ele continua a rir.


O homem, perdendo a paciência, mira em mim e puxa o gatilho. A bala pega em mim, mas eu já estava preparada para esse evento. Acerta meu pescoço, mas, devido minha alta capacidade de endurecimento cutâneo, ocasionado pela concentração de energia em cada célula do meu corpo, a bala só consegue fazer uma pequena depressão no local mirado. Eu rapidamente retiro ela do meu pescoço e já sinto uma significante aptidão do meu sistema imunológico em restituir o tecido prejudicado. Mais uma vez, eles miram em locais diferentes e atiram no meu corpo, porém, o mesmo ocorre das outras vezes. Eles, sem entenderem o que está acontecendo, tentam fugir de mim e me perguntam:


_ Que diabos é você?


Sem deixar que eles corram de mim, dou passos 3x mais rápido que o deles, pego cada um pela gola de suas blusas, localizando o estômago, soco em cada um deles. Eles cospem sangue pela força exercida dos meus punhos. Me virando para eles, que se encontravam no chão, contorcendo de dor, respondo:


_ Quem sou eu? Eu sou Cristine Wattson!


A cadeia lhes aguarda!


[...]


Gilberto me leva para casa. Estávamos muito eufóricos pelo ocorrido e não parávamos de conversar, mesmo com o carro estacionado em frente a minha casa.


_ A propósito, Gilberto, eu nunca me imaginei com uma alta capacidade de recuperação! Isso foi surreal! _ Digo

Eu Sou Cristine WattsonOnde histórias criam vida. Descubra agora