E se...... Wei Wuxian não tivesse morrido?
Apenas três personagens são da minha autoria
O resto são da autoria de Mo xiang/Koyoharu Gotoge
Permito inspirações
Wei Wuixan nunca soube o que era ter uma família de verdade. Ele tinha uma casa, mas não tinha um lar.
Embora tenha sido criado na família principal da Seita de Yunmeng, sendo tratado como um irmão pelos filhos do líder, ele realmente nunca se encaixou lá. Ele nunca teve um lugar para chamar de seu, e quando teve, lhe foi tirado.
Ele não aguentava mais, sempre que tentava acertar acabava se machucando e pior, machucando os outros.
Talvez Madame Yu estivera certa ao final. Ele só trazia desgraça para todos.
— Eu estou cansado... — Ele murmurou em lágrimas enquanto sentia o ressentimento despedaçar o que restava do corpo dele, da alma quebrada dele. — Eu só queria.. paz... — Wei wuxian deixou escapar enquanto se sentia desaparecer, ele fechou os olhos, apenas aceitando o que lhe estava acontecendo.
Ele sorriu e sentiu a alma sair do corpo.
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𝙹𝙰𝙿𝙰𝙽 𝙼𝚎𝚒𝚓𝚒 𝙴𝚛𝚊.
Era quase noite na bela mansão de tons frios, um enorme casarão de madeira que ficava dentre inúmeras árvores e flores. O jardim cercado de Lírios da aranha azul.
O garotinho de oito anos corria feliz e descalço dentre as flores. Os cabelos negros ondulados dele batendo flutuando generosamente pela brisa fresca que refrescava o local.
Ele viu uma flor diferente, uma que não era azul e sim vermelha. Encantado pela beleza avermelhada da flor, a arrancou pelo caule, fazendo um pouco de terra cair em seu kimono azul claro. Mas ele não se importou, não quando a flor era para sua irmã mais velha.
— Irmã! Irmã! Olhe o que eu achei! — O menino de olhos azuis oceânicos disse feliz da vida enquanto dava pulinhos e mostrava a flor para a Irmã mais velha dele.
Tsutako Tomioka.
A garota olhou para o irmão mais novo com um sorriso no rosto, achando a inocência dele cativante.
— É uma bela flor Giyuu — Tsutako disse sorrindo enquanto afagava os cabelos escuros do irmão mais novo. Giyuu Tomioka era uma criança de oito anos, era curioso e gentil, e gostava de tagarelar muito.
— Agora volte a brincar, mas volte antes do pôr do sol, a janta vai ser seu favorito — Ela disse sorrindo enquanto dava um beijo na testa dele. Giyuu sorriu alegremente e acenou com a cabeça e logo saiu dali saltitante, indo em direção ao jardim para brincar.
Porém ele automaticamente parou quando ouviu o barulho de algo pesado caindo no chão. O menino congelou no lugar. Ele quase virou para chamar a irmã mais velha. Quase.
