Acalanto

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A morte é um acalanto
Que embala a vida
E faz ninar seus filhos

A morte é um suspiro
Depois de um dia
Particularmente cansativo

É como as estrelas
Numa abóbada azul celeste
Sempre ali para você

Te adormece,
Te tranquiliza
E tudo silencia

Sua companhia é notável
De ar denso e sereno
Misterioso e direto

De poucas palavras
De poucos versos
De um único som

O do silêncio.

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