capítulos 18 - Sinfonia da verdade

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No Armazém…
O dia amanheceu na cidade atacada no dia anterior. Os peritos tiravam fotos das pessoas mortas naquele, os polícias isolava aquele lugar, enquanto os investigadores procuravam pistas ou testemunhas do caso. O Pietro que estava perto da parede dentro do armazém, olhava aquilo tudo muito surpreso.
Tudo isso foi feito por uma única pessoa!
Vendo aqueles corpos cortados, dilacerados e entre outros adjetivos que poderia acrescentar naquele local. Alguns de seus amigos não aguentava ou passava mau de ver aquilo e ficava no lado de fora para passar o mau estar.
Ele lembrou justamente quando foi chamado pra aquilo na noite anterior. Ele estava namorando com a Mayara no quarto deles, quando recebeu notícia que tinha ocorrido um massacre, aí tudo bem. Mas quando falou que podia ter relação com assassino Isaac Foster, logo saiu as presas explicando doidado pra Mayara que entendeu que alguma coisa estava errada e agora ele está ali.
Tudo aquilo que está vendo é a verdade, o choque foi descobrir que aquelas pessoas estavam planejando um assalto, eram bandidos ou criminosos. E o Justiceiro chegou, impedindo todo os planejamentos desses homens que pela contagem foi 30.
- Queria muito que o Tomás tivesse aqui! Mas isso é mesmo estranho também. 
- Eu quero testemunhas! - ele acabou escutando uma voz bem conhecida, olhando pra trás e era o Diego com uma cara feliz.
Pois tendo mais uma prova, de como achar o "monstro", o Pietro sente repulsa do Diego. Não sabe nem o porquê, mas sente.
Tomara! Que a Mayara conclua logo essa faculdade! Pra ir embora daqui.
Ei Pietro! - chamou o Diego que fez acordar e olhar pra ele. - Quero todas testemunhas e pistas que devem levar pro assassino.
- Sinto muito Pietro! - eu falei passando por um saco cinza aonde tinha um morto pra chegar até nele. - Mas o meu trabalho não é investigar testemunhas ou procurar pistas! Isso é o trabalho dos peritos, e o meu, é coletar os papéis com os depoimentos das vítimas ou testemunhas do caso, e como percebeu! - o Pietro abriu os braços. - Estou sem meu material de trabalho por ter saído as pressas de casa.
- Que incompetente! - ele se virou com raiva e o Pietro riu por dentro. - Vai pra sua casa buscar seu material!
- Ok… - ele preferiu sair dali mais rápido impossível. 
…..
Chegando na sua casa, a Mayara estava estudando na mesa de jantar. Quando viu ela, e a mesma viu ele, ele se encontraram e deram um selinho.
- Desculpe por sair as pressas! - ele falou envergonhado.
- Tudo bem! Eu tava estudando ainda agora! Mas pelo visto, você inventou uma desculpa pra não participar daquilo. - ela disse tirando a sua jaqueta, que fez ele deixar fazer o ato.
- Acertou! - ele foi se sentar depois na cadeira, ela fez o mesmo e sentar no seu lado e pegando na sua mão. 
- Você está desconfiado de alguma coisa? - ela perguntou curiosa. - Quando fica assim, é que descobriu alguma coisa de diferente, pode ter sido o massacre?
- Eu achei estranho o Tomás não está lá! Sempre que tem algum caso de assassinato ou coisa parecida, ele fica  todo animado e sempre vai lá pra descobrir o que tenha acontecido.
- Então deve ter acontecido alguma coisa!? - ela falou curiosa.
- Pode ser! Mas pode ter outro motivo, vou logo ligando pra ele. - pegando o telefone e ligando pra ele, pois ele tinha recebido uma notícia que tava namorando uma garota. 
Ele se lembra que caçou do Tomás por dias, dizendo que ele tinha razão sobre paixão, depois ele deu o número da cabana seria mais facil de ligar. O número começou chamar, quando foi atendido.
- Alô? - uma voz de mulher falou através do aparelho. - Com quem eu falo?
- Olá! Você deve ser a Aurora? 
- Sim! Eu mesma! Com quem eu falo?
- Há! Me desculpe. - ele sentiu mau por não ter se apresentado. - Acho que ouviu esse nome, Pietro!
- Há! Olá Pietro, sim. Eu ouvi sim, o Tomás fala muito de você, o amigo que não para de implicar com ele.
- É isso que eu ganho! - eu e disse indignado.
Ele escutou a risada da Aurora, e escutou mais uma voz do fundo. Era a voz do seu amigo. A Aurora deu objeto pro Tomas pra ele falar com o Pietro, depois ela foi logo se sentar no sofá e tricotar junto de Ray que estava fazendo ponto-cruz em um pano, sentado no chão encostado nos joelhos vendo TV estava o Zack.
- Oi Pietro! Como vai? - ele o cumprimentou.
- Olá meu amigo!? Estou com bem e com muita saudade suas. - a Mayara revirou os olhos de exagero dele. - E é assim que me trata! Me chamando de implicante!? - ele escutou a risada do Tomás do outro lado da linha. - Mas fiquei curioso por não ter ido investigar sobre o massacre?
- A Aurora precisa da minha companhia…
- Então…. Estava nos momentos caliente!?
- O QUÊ!? - o Tomás gritou e ficou vermelho do nada e chamou atenção dos três na sala. - Eu esqueço que você só pensa besteira do meu lado Pietro.
- Que bom…
- Mas Pietro! Tenho muita coisa pra fazer! Eu vou te enviar uma mensagem por seu email! Lá te explico!
Ele desligou o objeto de uma maneira estranha. Mas curioso ele foi por seu computador que estava na estante do seu quarto, de lá viu uma mensagem que parecia que tinha sido recebido bem cedo. A Mayara que foi atrás dele e vendo aquilo muito curiosa e confusa.
- O que houve? - ela perguntou vendo ele lê tudo aquilo.
- Ele está me chamando pra ir pra aquela cidade Vallewhite de tamanha urgência, pois quer levar você também! Pois parece que encontrou um trabalho adequado pra você! 
- Pra mim?
…..
2 dias depois…
De manhã 
O Pietro disse um dia antes pro pessoal que estava se demitindo, pois encontrou um novo emprego numa outra cidade e a sua namorada encontrou um novo emprego também.
Os dois chegaram na cidade no dia seguinte como previsto, eles decidiram que ia mudar de última hora. A Mayara estudaria a distância e só voltaria no dia da prova pra fazer ela.
Deixando o carro numa casa que  eles tinham alugado pra morarem, eles gostaram daquele lugar tão simples e seguro e acolchegante, e ainda pra ajudar. Aquele lugar era exatamente onde moravam os parentes da Mayara.
Mas eles só encontrariam os seus parentes no outro dia, pois como o Pietro ouviu na mensagem do Tomás. Era de tamanha urgência que teria está aonde ele ia se encontrar.
….
Minutos depois...
Andando pelo caminho da floresta, os dois ficaram meio receoso parecia que estavam sendo vigiados, pois alguma coisa estava errada naquele lugar. Viram o Tomás vindo pelo caminho oposto, pra se encontrarem e no fim se abraçaram e depois a Mayara o abraçou. 
- Como estão? A viagem foi boa? - o Tomás foi logo falando quando se afastou pra olhar o casal de amigo.
- Estamos bem. E a viagem foi muito boa, obrigado Tomás! - o Pietro respondeu e olhando pro seu lado, aonde estava Mayara que confirmou com a cabeça. 
- Que bom! - ele disse quando viram a cabana. - Vocês vão gostar das duas surpresas que estamos preparando pra vocês. 
- Tomara que seja boa! - falou Mayara segurando no braço do Pietro sorrindo de alegria.
- Não sei não! Isso vai depender das duas surpresas se devem gostar ou não! - disse o Tomás em seguida que fez os dois visitantes se olharem curiosos mas caminharam atrás do Tomás.
.....
Quando eles chegaram na parte da frente da cabana, eles olharam direto pra varanda da cabana e ficaram chocado quando viu um garoto sentado totalmente enfaixado com uma calça vermelha, botas pretas, camiseta marrom que tinha um moletom e coberta com uma jaqueta azul marinho. E ficaram ainda mas chocado que no seu lado sentada, estava uma garota loira usando um vestido azul enfeitados com rosas, botas marrom e o cabelo solto.
Pareciam que eles tinham acabado de tomar um banho. O garoto enfaixado segurava uma foice em uma mão, olhando diretamente pra os dois em modo de intimidação pois não gostou nada da visita, a garota sentada do seu lado não emitia nenhum sentimento.
- O que é isso? - falou Pietro dando um passo pra trás, foi quando o Tomás colocou a mão no seu ombro pra ficarem parados e pelo olhar pra Mayara pra ela não fugir, nesse momento o Zack desceu pulando pro chão e foi andando até os dois novos visitantes. 
Na hora a Mayara ficou atrás do Pietro tremendo de medo segurando o seu braço, pela aura de terror que ela sentia como Zack transmitia pra ela. O Pietro está parado e tremendo de medo também. 
- Não deixem o medo transparecer. - falou Tomás apertando o seu ombro, pois sabia que o Zack estava fazendo um jogo psicológico na cabeça dos dois, ele está os testando se é totalmente confiável. 
- Posso matar eles Ray? - o Zack disse virando um pouco a cabeça pra trás pra ver a pequena sentada na varanda e fazendo os dois ficarem chocados.
- Não! - ela disse descendo da cerca da varanda e indo até os quatros. - Eles são visitas e de confiança do delegado! - ela olhou ela sorriu mesmo com um olhar frio pra se cumprimentar. - Olá! Me chamo Ray e ele é Zack! - ela disse apresentando os dois simplesmente e não percebendo a ameaça do maior do seu lado.
A Mayara saiu um pouco pra ver a Ray, se chocou vendo que eram os dois procurados, pela autoridades de outra cidade, mas se escondeu de novo atrás de Pietro quando escutou o rosnado do Zack.
- Zack! Pare de intimidá-los! - a Ray falou e fazendo o Zack bufar de raiva e andando em volta do casal, sob olhar de ameaça do enfaixado, pra ver se os dois demonstrava qualquer ameaça pra ele e pra Ray. 
- Mande seu amigo tirar o revólver na parte de trás da calça! - ele disse parando ao lado do Tomás que ficou parado na hora quando foi encostando a lâmina da foice na seu pescoço.
- Melhor cumprir a ordem Pietro! -  disse o Tomás que estava parado no mesmo lugar olhou de relance pro Pietro que tirou seu revólver e deu pro Tomás, ele deu pra o Zack. - Tome Ray! - a garota foi até ele, pegando a arma e indo embora. - Por enquanto isso fica com a gente, até lá! Nenhum pio! Senão...
Ele foi embora, indo atrás da Rachel.
- Eu sei que tenho que explicar muita coisa! - falou Tomás indo andando. - Mas antes querem um copo de água, pra se acalmarem primeiro?
- Sim! Um água, por favor! - disse Mayara nervosa.
- Vem logo! Entre! Antes que o Zack perde um pouco da paciência que ele tem. - o Tomás os chamou pra entrarem na cabana já que os dois estão fora.
……
Minutos depois….
Quando eles dois entrarem, conheceram logo a Aurora que foi muito simpática com os dois que logo se simpatizaram com ela.
Ela ofereceu as comidas que ela tinha feito, a Aurora tem isso em mente agora. Pois pegou o conselho da Ray que o melhor jeito de conquistar a confiança de uma pessoa é através da comida.
- Tomás! Me explica o que está acontecendo? - falou o Pietro sentado tomando o seu café da manhã pois saíram da cada sem tomar café. - Porque o assassino e a sequestrada estão aqui?
- É muita coisa pra se explicar! - disse o Tomás se sentando, olhando pra ele. - Nem sei por onde começar. 
- Tente do início!  - respondeu Mayara em seguida.
- Bem… - o Tomás falou meio contraditório e olhou pra Aurora do seu lado que pegou pegou a sua mão. - Acho melhor vocês escutarem a Aurora primeiro.
.....
Foi assim, durante muito minutos. A Aurora explicou todos os detalhes desde que sofreu o estupro que deixou a Mayara totalmente chocada e depois encontrar os dois jovens.
- Então está dizendo que os dois estão te ajudando? - falou Pietro não acreditando o que estava vendo diante disso.
- Sim! - ela respondeu. - Eles querem que a verdade seja revelada.
- Como assim? - falou a Mayara curiosa, pois ficou muito sensibilizada pelo caso da Aurora, principalmente, daqueles dois jovens.
- Eles me disseram algumas coisa é principalmente odeiam mentiras. - falou Tomás em seguida. - Como pode ver! O Zack não acredita muito nas pessoas mesmo sendo um amigo, e muito menos nos mentirosos. E só acredita na Rachel.
- Mas e o massacre tem haver com alguma coisa? Eles estão envolvidos? - quando o Pietro chegou nesse ponto da conversa.
- Isso é de acordo com plano da Rachel. - respondeu Tomás. 
- Como assim? Me explica esse negócio! - falou Pietro sério. 
- Eu explicarei tudo, mas escute com bastante atenção. Pois a história é bem longa. 
Os dois na sua frente confirmaram com a cabeça e começaram escutar tudo que o Tomás tinha pra falar e até mesmo a terceira etapa do plano.

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