Angel of Death - Viver ou Morrer

capítulo 19 - Lembranças dolorosas. Parte 1

A Mayara olhava surpresa pro que o Tomás acabou de dizer, mas ao mesmo tempo foi um choque pra Ray que parou de caríciar a cabeça do Zack. 
- Tomás! Isso é um absurdo! Você percebe que não é assim que se faz pra fazer consulta ao paciente! A própria pessoa tem que querer fazer isso. - a própria Mayara se levantou indignada da cadeira.
- Eu sei! Mas se eu te explicasse, você não ia querer vim. - ele justificou.
- Eu nem viria se fosse pra fazer esse absurdo! Eu ainda nem sou formada. - ela abriu os braços mostrando que ela não é adequada pra isso. - Não posso trabalhar se ainda nem me formei e nem carteira de trabalho com certificado eu tenho ainda.
- Mas é pra ajudar eles. - disse o Tomás, do seu lado a Aurora olhava confusa, pra aquela confusão que está formando. - Eles são psicopatas, precisam de ajuda.
A Ray olhou pra ele chocada.
- Nós sabemos que somos psicopatas! Mas não precisa dizer que a gente é imaturo! - a Ray respondeu seria pra ele. - Qual é o problema de matar! Isso faz a gente ser menos humanos? Ou faz da gente um monstro?
- Eu não referi a vocês como monstros, só quero ajudar vocês a superarem traumas que estão ainda nas suas mentes.
- A gente só precisa um do outro! - ela respondeu e por incrível que pareça o Zack ainda está dormindo. - Sempre foi assim, sempre será. Só isso que precisamos. 
- Se acalmem! - falou Aurora tentando acalmar os ânimos de todos ali. - Eu sei Tomás que os dois não são bem comuns como qualquer jovem por aí, eles dois são diferentes dos demais. Que torna eles seres únicos. 
- Arg…. - ele andou com a mão passando na cabeça, o Pietro tava do seu lado. - Vocês não entendem...
- Meu amigo! Não faz ato impensado por causa do que viu no massacre! Eu sei que presenciou a morte das pessoas no armazém! Eu até desconfiei pelo seu sumiço, mas finalmente entendi e compreendi que fez aquilo por um ato maior e isso, por si só, já é um sacrifício dos grandes.
- Eu só quero que eles se tornem normais, só isso!
- Mas não tente forçar eles! - disse a Aurora em seguida segurando a sua mão. - Você ia gostar de ser forçado por alguma pessoa a fazer aquilo que não gosta?
Fazendo todo aquela confusão com a frase final da Aurora. Ela tinha razão por esse simples fato.
A Mayara olhou pra Ray e o Zack e suspirou.
- Minha querida Ray. - a garota loira que estava olhando pro casal ali depois voltou o olhar pra Mayara que se sentou novamente na cadeira. - Eu sei que não sou classificada pra ser uma ótima psicóloga. Mas eu quero ajudar!
- Do que você está falando moça? - a Ray respondeu e não entendendo aonde aquela mulher queria chegar.
- Mas… eu conheço alguém na cidade, na verdade, é o meu professor de psicologia! Ele se chama Richard, ele é um ótimo psicólogo….
Mas a Rachel não escutou depois daquilo, pois o choque foi o nome que ela disse. Como se fosse uma lembrança bem esquecida tivesse vindo a tona.
Richard! 

…..
Flashback on 
2 anos atrás....
A Rachel acordou num quarto esquisito, não era o quarto do hospital como era costumado depois que saiu do prédio, se sentando e viu um homem sentando numa cadeira ao seu lado.
- Quem é o senhor? - ela perguntou meio temerosa com as mãos unidas ao peito.
- Me chamo Richard! - ele sorriu. - Sou um psicólogo. E finalmente te encontraram, demorou mais te acharam! E o responsável por isso foi capturado, pra te ajudar a se acalmar.
Aquilo foi um choque pra ela. O Zack não podia estar preso, ele tem que cumprir a promessa de matá-la. 
- Por favor! Me diz que prisão de onde ele está? - ela o perguntou e o doutor viu que ela estava nervosa.
- Minha doce criança! Ele não vai fugir mais, ele está preso.
- Você não entende. - ela se levantou meio cambaleando mas se firmou, foi correndo até a porta abrindo e saindo correndo do quarto.
Ela virava o corredor e ouvindo aquele homem gritando o seu nome.
Zack! Eu tenho que ir até ele.
Quando ela viu a entrada da escadaria, alguém a pegou na sua cintura, e a imobilizando no ar. 
- PARA! Me deixem ir! Eu quero ver o Zack! - ela gritava olhando pro os lados, as pessoas e os pacientes olhava aquela confusão se alastrando e ela sendo levada de volta pro quarto. - ZACK! ZACK!!!
Flashback off 
….