[EM ANDAMENTO] Pertencendo a uma das famílias da alta sociedade do estado, Park Jimin era um rapaz conhecido e respeitado pela família que tinha, mas ao mesmo tempo, desvalorizado e sendo taxado de inválido. Jimin era lindo, mas era surdo.
Vivendo f...
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#MeuBrotinho
LORDE JIMIN.
Apesar de ser um rapaz calmo, minha paz era constantemente perturbada toda vez em que eu parava para ler. Era incrível e cômico esse fato, não tinha um dia de leitura em que não acontecesse algo que precisasse de mim em casa.
Não que eu fizesse muita coisa em casa, os diversos funcionários faziam de tudo e mais um pouco, porém as cozinheiras sabiam o meu amor pela cozinha e sempre me arrastavam para fazermos alguma guloseima ou aprendermos uma receita nova com elas.
Eu amava fazer doces, porém não era muito fã de comê-los.
O que chegava a ser meio irônico, pois boa parte das minhas pesquisas de leituras eram sobre receitas novas.
Naquele dia, eu estava empenhado em descobrir como fazer uma receita que eu tinha visto no último livro que li. Era um livro cujo qual seu escritor era do Norte e ele falava sobre uma torta de maracujá que parecia extremamente saborosa.
Torta de maracujá era a minha favorita dentre todas e ao saber daquele possível doce do norte, não poupei em procurar em cada livro da biblioteca da casa onde eu morava. O que estava me deixando frustrado, era que eu simplesmente não achava a bendita receita em lugar nenhum!
Esse fato era o responsável pelos meus suspiros frustrados e batidas de pé no chão — uma péssima mania minha, que nunca me deixava. Era daquele jeito que Miranda me achou cedo na biblioteca daquele domingo.
— Não acredito que já está com a cara enfurnada nesses livros, Senhor Jimin. — A jovem mulher falou e eu pude compreender depois do susto que sua presença me causou.
— Não comece a me chamar de Senhor, estamos a sós aqui, por favor — pedi, suspirando e me sentando na cadeira onde eu estava antes. Minha concentração estava tão voltada aos livros que nem ao menos reparei no cheiro de laranja com mel da mulher. — Bom dia, Mi. Não a vi ontem, está se sentindo mais disposta?
— Estou sim, Mi! Felizmente.
Miranda era uma das damas de companhia de minha mãe. A mãe de Miranda, a Senhora Hana, acabou falecendo quando eu e Miranda ainda éramos crianças. A japonesa era a dama de companhia de minha mãe e sua melhor amiga, sendo assim, a Senhora Park pegou a pequena ômega para criar e com isso, nós crescemos juntos e nos tornamos inseparáveis.
Miranda era a minha melhor amiga e minha irmã de coração, assim como também carregava o título de minha Auxiliar oficial.
Mamãe sempre fora muito protetora e supervisora comigo e não confiava em mais ninguém além dela para me ajudar diariamente. Mesmo a garota sendo dois anos mais nova do que eu.
