Hinata | +12

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Tempestade e apagão

Tarde escura, sem pôr do sol, as nuvens acizentadas cobriam quaisquer resquícios da luz alaranjada do astro rei, com toda certeza o céu choraria por hoje à noite

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Tarde escura, sem pôr do sol, as nuvens acizentadas cobriam quaisquer resquícios da luz alaranjada do astro rei, com toda certeza o céu choraria por hoje à noite.

Hinata, a mulher que acariciava meus cabelos carinhosamente, trazendo um conforto incomum, sua mão esquerda permanecia em minha coxa fazendo ondas imaginárias com a ponta do indicador.

Surpreendentemente a Hyuga não parecia se importar com a tempestade que lá fora cairá. Mantinha seus olhos fechados imaginando sonhos dos diversos que tiveras com sua esposa na noite passada.

Sorri de modo bobo permanecendo meu rosto encostado em seus seios macios cobertos pelo tecido fino de sua blusa. De modo carinhoso ela adorava dar tapinhas na minha coxa enquanto desenhava imaginariamente na pele nua.

— O que acha de um chocolate quente para aquecer essa noite, Hum? — Perguntou docemente, seu cafuné cessado me arrancou resmungos e eu apenas assenti com a cabeça.

Afastei nossos corpos aquecidos pela aproximação continua, a morena levantou-se caminhando com passos vagarosos até a cozinha.

Suspirei e segui seus passos após me levantar, observei-a me chamar com o indicador através de uma frecha da porta da cozinha, meu rosto se ruborizou por completo com seu ato inesperado.

Adentrando o ambiente frio, reparei na janela aberta que por ali pairava a luz fraca, corri para fechá-la e recebi um abraço repentino em minha cintura.

— Hina? — Questionei-a de sua atitude inesperada, ela me soltou rapidamente.

— D-Deixe-a aberta, está escuro aqui. — Respondeu referindo-se à janela colocando mãos atrás das costas timidamente. — Tem como pegar o cacau em pó para mim? — Mudou o assunto se dirigindo até o fogão.

Concordei e busquei nas prateleiras o potinho com o pó amarronzado, após achar entreguei na mão da Hyuga que parecia concentrada mexendo a mistura de leite com cacau e achocolatado.

Ao finalizar a bebida Hina apenas se sentou ao tatame (Tapete) no chão de madeira, segurando a caneca com o achocolatado meio-amargo, caminhei até a estante de livros e arranquei de lá qualquer um que a capa fosse de agrado, fazendo o mesmo que si e me sentando ao seu lado.

— Será que hoje vai chover a noite inteira? — Questionou a si mesma, dei de ombros e abri o livro para iniciar a leitura silenciosa.

Até então o silêncio reinava o ambiente com respectivas partes tomando a bebida quente até começar as trovoadas seguidas de relampeadas que se mostravam presentes pela porta de vidro da varanda, Hinata se levantou e a fechou logo após se aproximou ao meu lado ainda em pé.

— Meu bem, você precisa de um banho. — Me encarou com as sobrancelhas levantadas e um sorriso doce no rosto. — Logo irá fazer frio e talvez um banho quente resolva. — Dessa vez transpareceu sua preocupação e andou até a cozinha.

𝗧𝗦𝗨𝗞𝗨𝗬𝗢𝗠𝗜 - 𝗜𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲 𝗚𝗶𝗿𝗹𝘀 ⚢Onde histórias criam vida. Descubra agora