Parte 5

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Eai, pessoas!
Tudo bom?!

Voltei rapidinho simplesmente pq n guento segurar esse cap.
Eu escrevi isso em 2020, mas ainda choro lendo kkkk

Lembrem: n matem a autora.

Espero q gostem e boa leitura 💕💕🌙

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Corri até ela sem me importar com o solar. Mais uma vez estava desesperada. A dor que sentia na barriga e até a vista que começava a embaçar,  foram esquecidos.

Ela não podia morrer.

— Ju... Ju... — tocava em seu rosto enquanto tentava pensar em uma forma de tira-la dali, mas estava difícil.

Não foi apenas uma lança, tinham varias outras lâminas com a ponta saindo em seu tronco. Eu me desesperei. Não podia tirar nada ou ela morreria mais rápido. O que consegui fazer naquela hora foi segurar sua mão e chorar.

— Sarah... — ela apertou minha mão.

— Não fala. Você  tem que poupar energia. — ela negou, me fazendo chorar mais.

— Não da pra fazer nada, Sarará. — sorriu fraca — Deu certo?

— Deu sim.

— Então por que ainda ta aqui? Mata ele. — neguei apertando sua mão — Sarará...

— Você é mais importante que qualquer coisa. Vou ficar aqui até a ajuda chegar. Eu confio em você,  você não vai morrer.

— Lembra quando a gente era criança e eu te convenci a descer dois lances de escada sentado no corrimão? — a voz dela estava fraca, mas tentai ignorar isso e focar nas lembranças.

— Nós duas quebramos o braço. — ela sorriu.

— Ou quando assaltavamos a dispensa e a Sabrina nos pegava. — era mais comum do que parecia.

— Lembra da vez que fomos pro arsenal lá de cima por que estavamos sem sono e queríamos treinar pra fazer logo parte da linha de frente?

— Como esquecer minha primeira vez? — dessa vez ela ia gargalhar, mas começou a tossir — Não sei como não nos pegaram e ainda lembro da desculpa que demos pro tatame sujo.

— Sim, você deu um belo soco no meu nariz. — rimos mais uma vez.

— Já nos metemos em varias enrascadas, mas não me arrependo de nada. Eu meio que gostei de tudo pelo que eu passei.  — ela começou a tossir mais, aquilo tava' me deixando preocupada — Eu sou feliz, principalmente por ter você aqui comigo. — senti sua mão soltando a minha aos poucos — Eu te amo, Sarará. — ela deixou uma lágrima escapar e enquanto seus lábios se abriam em um sorriso, seu olhar ficava perdido. A mão dela não apertava mais a minha.

— Ei, Ju... — tentei chamá-la, mesmo sabendo que não adiantaria — Juliette... — segurei sua mão com toda a força que tinha — Não me deixa aqui. Acorda, por favor. Eu também te amo. — minha visão já estava turva e as lágrimas apenas pioraram.

— Sarah! Juliette! Aguentem só  um pouco mais, estamos quase abrindo aqui! — escutei a fala de Carla vindo da porta e não fui a única.

Até um segundo atrás eu não ouvia movimento nenhum, o solar estava parado, esperando qualquer barulho a mais para direcionar seu ataque e esse barulho foi justamente o da voz de Carla.

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