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Não conseguia aceitar ter
acreditado naquele homem,
maldita hora que o conheci. Estava
arrumando as coisas da prateleira
aquele pequeno mercado que estava trabalhando em winchester, quando esse bendito homem chamado de Bailey,chegou me enchendo elogios e dizendo que ganharia um bom dinheiro como modelo em Nova lorque, me
mostrou fotos de meninas, books e
tudo que tinha direito. Tudo estava
muito concreto e meses depois
da morte do meu pai, estava
completamente sozinha. Seria uma vida nova e realmnente foi. mais para pior.

Entrei naquele lugar, aquele
homem asqueroso atrás de mim.
Um corredor escuro e com algumas portas. Mulheres andavam de um lado para o outro, algumas me olhavam da cabeça aos pés com cara de novo. Cochicavam no ouvido e eu sabia que era sobre mim. Bailey parou de frente a uma porta e abriu.

- Entra.... Ele ordenou.

Eu fiquei parada, sem querer
entrar. Estava trêmula e não sabia
o que fazer. Quando descemos do
carro ele disse que se eu tentasse
qualquer coisa morria. Estava com
medo.

- Eu mandei entrar porra!
Ele gritou e em um pulo eu entrei rápidamente.

Lá tinha uma mulher de cabelos
pretos, um corpo curvilíneo e
seios fartos , era pela sua roupa
tão curta que realça todos os
seus atributos.Olhei o quarto ao redor, duas camas de solteiro. Um frigobar não muito novo e um guarda roupas. Também uma pequena televisão, era bastante apertado e tinha um pequeno banheiro.

- Essa é a Joalian ..vai dividir
quarto com você. E vá se arrumar,
em uma hora Vocês entram...vista
isso aqui!

Ele jogou uma algo como uma
lingerie preta e saltos da mesma
cor encima do colchão e antes de sair deixou um aviso.

- Nada de gracinha tá ouvindo
garota! Ou você vai saber como é
morrer bem devagar!- Bateu a porta e se foi.

Senti um arrepio, os olhos cheios
de lágrimas. Me sentei naquela
cama e desabei a chorar. Como me
meti nisso.

- Sei bem como é isso...comigo foi
ingualzinho - a mulher falou já
estava sentada na cama de frente a mim.

- Não tem um jeito? Não tem como
ir embora ...fugir? - Perguntei a
soluçar.

Ela riu , um riso irônico ou talvez
amargo e balançou a cabeca.

- Acha que eu não tentei...mais eles
me pegaram. Duas vezes...sabe por
que não me mataram? Por que eu
era nova, todos me queriam e eu
estava dando muito lucro. Mais
agora...desisti , se eu fizer algo ..já
era!- ela se levantou, tirou roupa ficando nua e vestindo uma lingerie vermelha.

-Como você se chama? - A garota chama Jolian perguntou.

- Sou Sabina Hidalgo...– Falei um pouco mais calma.

— Seu sobrenome não importa mais aqui...apartir de agora e só Saby. Ela colocou os saltos — Tô indo pra o salão...melhor ser rápida. Eles odeiam que se atrasem! E coloque alguma maquiagem ..pode pegar
as minhas que está no banheiro.
Deu um sorriso tristonho e saiu
do quarto.

Fiquei sozinha sem saber o que
fazer. Lembrei do meu pai, da
minha casa. Prometi pra ele
realizar muitos sonhos e olha onde
parei. Tomei um banho coloquei
aquela roupa e os saltos. Me senti
estranha, suja, estava morrendo
de vergonha. Nunca tinha colocado algo daquele jeito. Não fiz praticamente nada de maquiagem, não via motivos pra me arrumar naquele lugar asqueroso.

Respirei fundo e sai do quarto.
Tinha demorado uma hora e meia
para me arrumar. Quando andava
pelo corredor senti uma mão pegar no meu braço com tanta força que chegou a doer.

- Você tá surda Porra? Eu disse
uma hora!!! Nem um minuto de
atraso entendeu.— Bailey saiu me puxando até uma porta.

Quando eu abri meus olhos
piscavam pelas luzes coloridas
e claras do lugare música alta.
Ele me empurrou e eu entrei no
lugar me equilibrando pra não
cair. Algumas mulheres também de lingerie me olharam com raiva,
eu não estava entendendo. Olhei
em volta e homens, velhos e
novos bebiam , as mulheres se
esfregavam e passavam a mão na
calça deles deixando os excitados.
E eu andei sem saber pra onde ir,
o que fazer. Todos me olhavam em
volta. Velhos passando a língua nos lábios, um homem passou a mão nos meus seios e eu me assustei empurrando sua mão.

- Eiii... Saby!- Joalian gritou
estava em um balcão a frente.

Eu me aproximei, desesperada
sem saber o que fazer.

- Eu não sei o que fazer ...- falei
alto para ela escutar.

- Primeiro bebe...assim relaxa...não tem outro jeito. - ela empurrou o copo de bebida

Eu só tinha bebido uma vez na
vida com amigas quando tinha 18.
Eu estava perdida mesmo. Peguei
o copo e dei um gole, fiz uma
careta horrorosa quando senti
aquilo queimar em minha boca.
Ela gargalhava e eu dei um sorriso
pequeno pela primeira vez no dia.
Achava que era só aquilo. Até que
Bailey se aproximou e pegou no
meu braço.

- Já tem cliente princesa!!- puxou e levou-me  até um velho nojento que estava sentado.

- Essa é fresquinha como você
gosta Jones !- Me empurrou.
Parei na frente do homem que
pegou nos meus seios e eu afastei suas mãos combrindo-os.

- Ela é meio arisca. Sei que você
gosta de domar. - Bailey falava e o velho ria.

Eu estava não estava suportando,
estava querendo correr dali. Então
um homem, que usava um terno
escuro, mais com os botões da
camisa aberto. Era lindo, olhos
verdes, barba por fazer e segurava
um copo de bebida.

- Eu quero ela!- ele foi direto.

Quem eu tinha me tornado para
esses homens falarem desse jeito.
Estava em pânico.

- Já está comigo...essa delícia!

Ele Me segurou pela sua cintura e
eu tentava sair de perto.

— Bailey...Eu pago o triplo que ele vai pagar. O homem disse e Bailey deu uma gargalhada e bateu palmas.

— Desculpa senhor Jones ...Mais Ela é dele primeiro. Quando voltar ou amanhã será todinha do senhor. — Ele segurou meu braço e me direcionou ao homem.

- Fique a vontade Noah Urrea.
ele apontou pra mim rindo.
Eu estava parada, em choque.
Não estava entendendo o que era aquilo. Um homem do balcão se aproximou, o homem passou o cartão rápidamente. Eu não tinha nem ideia quanto tinha sido aquilo. Então nos acompanhou até um corredor vermelho. O homem estava serio e em silencio, quando chegamos num quarto ele trancou a porta e me olhou.


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