twenty-five

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Sabina Hidalgo

Não voltaria a trabalhar nesses
dois meses, precisava de repouso
absoluto e faria qualquer coisa
pelo meu filho que crescia a cada
dia dentro de mim. Chegando em
casa todos estavam lá para me
receber, mas logo foram embora
afim de me deixar descansar.

Nos dias que seguiram Joalin
reencontrou seu parceiro e filho,
já estava grande mais nunca
deixou de lembrar a ele que tinha
uma mãe. Tudo foi explicado,
decidiram tentar continuar com
sua familia e fiquei muito feliz
por ela. Faria questão que ela
viesse em meu casamento. Queria
algo reservado e para a familia,
já que estava de repouso em casa
aproveitava para me reunir com
Linsey, ela trouxe 5 croquis de
vertidos desenhados de acordo
com a minha escolha e Wendy
me ajudava com profissionais para
escolha de decoração e etc. Seria
ali no jardim, queria me sentir
confortável e aquele lugar era o
meu refúgio desde que sai daquele
pesadelo.

Minha familia tinha se tornado
todos eles, tinha tias que moravam
em lugares distantes mas nunca
foram próximas nem dos meus
pais e nem de mim. Então iria
continuar assim, antes eu era
sozinha e agora tinha uma familia
e eu amava muito.

Noah estava tão carinhoso e
cuidadoso. Além de ansioso de
saber logo o sexo do bebê. Estava
dormindo calma com ele ao meu
lado, abri os olhos e não sabia
por que a mania de nosso filho
ou filha me fazer ter desejos de
madrugada. Olhei para o lado e
Noah estava dormindo, me levanto
e vou até a cozinha dar uma
olhada na dispensa. Estava com
tanta vontade de comer cheetos de
requeijão com iogurte, minha boca
chegava a salivar. Na dispensa
não tinha necessariamente o que
queria. Voltei para a quarto e
toquei o ombro de Noah que pulou
assustado.

- ...Ham? O que aconteceu?- Ele perguntou sonolento.

- Amor...estou com desejo!- Falei ansiosa.

- Ah ...sim ! Quer que eu va lá
embaixo é isso ?- Ele coçou o olho.

- Na verdade já fui, não achei na
dispensa. Queria comer Cheetos de
requeijāo com yogurte. Não tem o
cheetos.- mordi o lábio.

- Comer isso a essa hora? Tá,
eu vou. - ele se assutou. Mas
se levantou e foi ate o closet
colocando uma roupa qualquer.

Fiquei esperando ele chegar.
Olhava da janela afim de ver
quando o carro ia chegar. Desci
até a cozinha e peguei o yogurte
na geladeira, foi quando ouvi o
barulho da porta se abrir e sorrio.
Tadinho! Ele apareceu Com 8
pacotes de cheetos.

- Melhor garantir!- Ele disse com voz de sono.

Peguei o pacote e comecei a
Comer com muita vontade, estava
delicioso até então. Ele ficou ali me
acompanhando e olhando com
uma cara estranha pela mistura
que estava fazendo.

Terminei e subimos para o quarto,
quando cheguei lá encima não
Consegui segurar. Corri até o
banheiro e vomitei tudo que tinha
comido. Desejo era bem assim,
depois colocava tudo pra fora.
Quando estava escovando os
dentes Noah entrou.

- Nem nasceu e já tá brincando
com a cara do pai ! Como que pede
cheetos três da manhã e bota pra
fora com 10 minutos ? - Ele fala num tom divertido.

- Imagine quando nascer se não
dormir a noite !- falei a sorrir.

Seguimos para o quarto
novamente. Deitamos e eu já
estava satisfeita. Ele me abraçou e
dormimos rapidamente, exaustos.

[...]Três meses depois

Faltava um dia para o casamento.
Hoje Noah foi expulso de casa
por todas as mulheres que eram
muitas pelo jeito, antes fiz ele
prometer que sem despedidas
com mulher pelada ou bebida
e perguntei trinta vezese ele
confirmou as trinta que não iria ter nada disso.

Minha barriga já estava
aparecendo bem discreta apenas
sem roupa que conseguia nota-lá
um pouco mais, o vestido foi feito
de acordo. Não via a hora se saber
o sexo e escolher o nome, como
estava de quatro meses, já tinha
feito a ultrasson, mais Wendy
junto de linsey guardaram o
resultado e junto do nosso bolo
de casamento teria um andar que
iria revelar o sexo do bebė, era
muita emoção para um dia só.
Ali no jardim já começava muitos
preparativos para o dia seguinte.
A decoração escolhi muitas flores
brancas principalmente "copos
de leite'" que eu achava muito
romântico. No local onde os
convidados iriam sentar, cadeiras
classicas para casamento ao ar
livre. Passarela foi feita sobre uma
das piscinas e tudo pensado nos
minimos detalhes.

Já a noite, a casa estava cheia.
Joalin estava lá com seu filho e
marido, mas ele saiu com Noah.
Os homens iriam para a casa
de Wendy onde Marcos, o seu
padrastro faria a despedida de
solteiro. As mulheres ficaram ali
em casa, nesses últimos três meses
era tão prazeroso falar" Minha
casa". Realmente estava em casa
agora, com meu futuro marido e
filhos. Nem pensar deixar nosso
primogênito ou primogênita como
único. Eu fui filha única e senti
muita falta de um irmão para
discutir e brincar.

Estava sentada no sofá, com uma
venda nos olhos. Todas falavam
ao mesmo tempo e eu tinha que
adivinhar qual seria o presente.
Peguei uma caixa.

- Esse é o meeeeu !!!! - linsey
gritou.

Eu abri meia desastrada e comecei
a tocar. Era um tecido, tinha
muitas peças e parecia pequena.

- Uma..ingerie!??- Falei.

Gritaram "quase" e eu tirei a
venda. Era uma fantasia sexual de
secretária. Corei na mesma hora.

- Ah cunhadinha...sei lá! Vocês lá
no trabalho...vai que tem fetiches.
Quem não tem ne gente ???- Ela
pediu reforço.

Todas riram e algumas
concordaram. Coloquei a faixa
novamente e peguei o próximo,
era uma caixa pequena. Notei que
deveria ser algum acessório. Abri e toquei, parecia uma pulseira com alguns pingentes.

-E um colar...ou pulseira.. - tirei
e quando vi era uma pulseira linda.

– Esse é o meu menina...- mary
me pegou de surpresa.

Tinha três pingentes, uma
frigideira pequenina, um de
garotinha, outro de sorvete

-A frigideira representa todos
os nossos dias na cozinha. A
garotinha é que você se tornou
uma filha para mim e o sorvete foi
quando acorda de madrugada com
desejo e me acorda!- ela falou
emocionada.

Eu já estava em lágrimas, a
abrecei. Todas emocionadas assim
como nos duas.

- Obrigado por tudo ...eu te amo
como uma mãe!- nos sentamos
novamente.

Linsey já estava de braços cruzados.

- Mary você fez todos os outros
presentes perder a graça. Poxa!!!-
rimos muito depois.

Depois de um tempo, seguiamos
comendo , elas bebendo e eu no
suco. Vi linsey alguns minutos
atrás no telefone mas ignorei.
Depois o meu tocou, olhei na tela e
ela Noah, já estava com saudades.

- Oi amor!- Falei carinhosa.

- Que história é essa de strippers
musculosos em casa Saby? - Olhei ao redor sem entender e vi linsey segurar o riso.

Ela adorava provocar Noah e
imagino como ele estava nesse
momento. Decidi brincar tambem.

- Amor, é só um. Linsey trouxe
de surpresa !- eu não queria imaginar a cara dele.

- Eu vou pra casa agora.... Dei uma risada e acho que ele percebeu.

- Ah não...a dançarina dentro do
bolo chega jaja! - me levantei.

- Como é ??- vai saber se era
mentira.

- Estou brincando!!! Sem homens
nem dançarinas. Falar nisso,
hora de dormir.. descansa nosso filho ai! -  respirei fundo e nos despedimos.

Olhei para linsey e ela disfarçava.

- Ué... Só pra dar uma agitada! .

Depois de um tempo, já estava
exausta e amanhã seria um dia
longo. Me preparei para dormir,
dormir sem Noah era algum
castigo. Não queria aquilo não,
Vontade de ligar e pedir pra ele
vir pra casa. Mas era provável
que linsey coloque algum alarme
caso ele se aproximasse, ô menina
sistemática.

Estava tão cansada que logo peguei no nosso. Amanhã seria o dia mais especial da minha vida.

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