Capítulo 1.

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Enredo e avisos prévios.

Harry Potter está morto. No rescaldo da guerra, a fim de fortalecer o poder do mundo mágico, Voldemort decreta um esforço de repovoamento. Hermione Granger tem um segredo da Ordem, perdido, mas escondido em sua mente, então ela é enviada como uma substituta escravizada para o Alto Reeve até que sua mente possa ser quebrada.

Ilustrado por Avendell.

Aviso: Este trabalho é escuro. Estupro e sexo não consensual são um aspecto significativo e contínuo da trama. Há também mortes de personagens, trauma psicológico, descrições de violência no campo de batalha e referências à tortura. A discrição do leitor é aconselhada.

ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Todos os personagens desta historia pertencem originalmente a criadora original do universo de Harry Potter e derivados – JK Rowling. Os personagens originais e o enredo são propriedade da autora da fanfic – SenLynYu – Quem eu não sou. A obra não é minha, estou aqui apenas traduzindo-a. Esta história não me pertence e eu não recebo nenhum ganho monetário.

 Esta história não me pertence e eu não recebo nenhum ganho monetário

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Hermione há muito havia perdido a esperança de enxergar na escuridão.

Por um tempo, ela pensou que talvez se apenas deixasse seus olhos se ajustarem, eventualmente algum contorno fraco se tornaria visível.

Não havia vislumbres de luar deslizando tão fundo nas masmorras. Nada de tochas nos corredores do lado de fora da cela. Apenas mais e mais escuridão, até que às vezes ela se perguntava se poderia ser cega.

Ela havia explorado cada centímetro da cela com a ponta dos dedos. A porta, selada com magia, não tinha fechadura para abrir, mesmo que ela tivesse algo além de palha e um penico. Ela cheirou o ar na esperança de que pudesse indicar algo; a estação, o cheiro distante de comida ou poções. O ar estava viciado, úmido, frio. Sem vida.

Ela esperava que se verificasse com cuidado suficiente, encontraria uma pedra solta na parede; algum compartimento secreto escondendo um prego, ou uma colher, ou mesmo um pedaço de corda. Aparentemente, a cela nunca teve um prisioneiro audacioso. Sem arranhões para marcar o tempo. Sem pedras soltas. Nada.

Nada além de escuridão.

Ela não conseguia nem falar em voz alta para aliviar o silêncio interminável. Foi o presente de despedida de Umbridge depois que eles a arrastaram para a cela e verificaram suas algemas uma última vez.

Eles estavam prestes a sair quando Umbridge parou e sussurrou: 

— Silêncio.

Empurrando o queixo de Hermione com a varinha para que seus olhos se encontrassem, ela disse:

— Você vai entender em breve.

Umbridge deu uma risadinha, e seu hálito enjoativo e açucarado passou pelo rosto de Hermione.

Manacled | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora