Caixa de terapia

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Caroline Mikaelson.

Estamos deitados na cama, há algumas horas.

Passo meus dedos por seu peito o direcionando para baixo.

- Caroline...
Klaus resmunga.
- Quarta vez?

- Só mais uma...
Digo manhosa.

- Em duas horas...
Ele diz.

- Não aguenta, é isso?
Pergunto.

- Eu aguento mais quinze vezes se você quiser.
Ele me abraça me virando de lado.
- Mas tem alguma coisa acontecendo.
Ele beija meu pescoço depois de afastar meu cabelo.

- Estou me sentindo incapaz, ok.
Digo.
- E nisso, você sabe que eu sou capaz.
Com a velocidade de vampira, me tiro de seus braços, subo em cima dele, deixando cada perna em uma lateral.
- Então, seja meu marido e me faça ver que sou capaz...
Seguro seus pulsos contra a cama.

- Claro.
Ele sorri de canto e muda nossas posições com a velocidade de vampiro. Ele me puxa um pouco para cima e tira os travesseiro de baixo de mim.

- Obrigada...
Sussurro.

Ele rapidamente prende meus pulsos com uma corda na ponta da cama.

- Espera aí..
Minha expressão muda.

- Por quê não fica quietinha?
Ele sussurra no meu ouvido.

- O que?
Pergunto tentando entender o que aconteceu.

Klaus abre minhas pernas enquanto beija meu pescoço, seus beijos passeam pelo meu corpo até a minha intimidade.

- Era exatamente disso que eu estava falando....
Falo baixinho tentando controlar minha respiração.

- Vai me dizer o que está acontecendo agora?
Ele pergunta enquanto beija meu pescoço.
- Ou vai continuar usar sexo como desculpa?

- Não faz isso...
Solto minhas mãos da corda e as levo ao seu ombro.
- Não estraga o clima.
Encosto seu corpo na cabeceira e sento em cima de seu colo.
- Apenas...

- Apenas pare de fugir.
Ele diz e me puxa para mais perto.

- Para de fazer perguntas.
O ajudo a entrar dentro de mim.

Ele sorri fraco e me beija.

Sinto as lágrimas escorrerem por minha bochecha, mas não parei de beijá-lo.

Depois de um tempo.

A culpa, o ressentimento e a saudade. Se camuflaram.

Lizzie Saltzman.

Faz um mês que o Mattheo saiu para o Kansas.

Ele não atende o celular ou vê as mensagens.

- Ele deve estar bem, não é?
Lua pergunta andando de um lado para o outro.

- O que conversaram?
Pergunto.
- Quando começou a se importar?

- Sobre a mãe dele.
Ela diz nervosa.
- Olha só, Lizzie, ele é o pai dos meus bebês.

- Novidade.
Digo.

- Vamos atrás dele.
Ela diz.

- Claro que não.
Digo.
- Você é uma grávida e eu não sei se consigo lidar com os dois ao mesmo tempo.

- Esqueci que iria viajar para encontrar o Tom, desculpa.
Lua diz.

- Sei de uma pessoa que pode trazer ele.
Digo.

Uma promessa (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora