[ EM ANDAMENTO ] Park Jimin, um estudante de direito que fazia estágio em uma grande empresa de advocacia, precisava de respostas sobre a noite de quinta-feira, quando houve uma festa em comemoração à uma nova conquista da empresa. Estava sendo um t...
Bem-Vindos à Parte 2 de AQAC! Estou muito grata por terem curtido a parte 1! Alcançamos mais de 4k de leituras! 🥹 Muito obrigada mesmo!🫶🏻
Agora a parte 2 tá aqui fresquinha pra vocês!
Esse capítulo foi feito com muito amor e eu espero que vocês gostem tanto quanto eu!
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Capítulo NÃO revisado!
Aproveitem. ❤️
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by taichome
— Aconteceu, Senhor Park. — disse o Senhor Jeon, simplista.
Quando sua fala se chocou com minha audição, eu rapidamente entrei em alerta.
O que? Como assim "aconteceu"? Ele falou de modo tão simples, como se isso não fosse nada demais, não o abalasse em nada, e talvez não mesmo, já o efeito reverso ocorreu em mim. Minhas mãos agora eram a coisa mais interessante para meus olhos, realmente não havia nada mais para me concentrar além das minhas palmas avermelhadas pelos meus dígitos que colocavam pressão ali para assim tentar descontar tamanhas sensações agonizantes. Não havia como evitar a ansiedade que passou a dar seus sinais. Minha perna se tornou inquieta, meu coração disparado, minha respiração se tornou desregulada, meus dedos machucavam minhas mãos e a minha linguagem corporal evidenciava o meu estado de espírito nada calmo. Odeio estar vulnerável, e saber que algo aconteceu, um cenário no qual eu estive exposto e vulnerável, me incomodava muito.
Minha mente repetia a fala do homem em uma falha tentativa de processar aquilo, porém era como uma tela de carregamento a qual nunca terminava seu trabalho, e assim minha ansiedade me deixava pior. Diversos cenários vergonhosos vinham à minha mente, como se eu quisesse descobrir a força o que fiz. Cada um era pior que o outro. Eram pesadelos. Cenários pessimistas, extremamente aterrorizantes para qualquer introvertido.
Imagine você passar algumas horas em uma festa com pessoas que você tem que ver diariamente e NÃO SABER o que fez? Isso parece um daqueles pesadelos que temos no 5° ano que nos faz acordar com os lençóis precisando de uma passada na maquina de lavar.
Eu, como um bom introvertido, estou em pânico ao pensar na minha situação. Sério, o que eu fiz? Não deveria ter me dado o trabalho de ir até aquela festa.
Pai do céu, me ajude.
Com o coração a mil, tento me forçar a voltar para a realidade, entender que eu não poderia passar horas assim até quando eu bem entendesse.
Faço o que eu posso para voltar, então assim respiro fundo e tento cair no meu cenário atual, onde a cada suspiro eu deixava um pouco da ansiedade ser levada junto ao ar, me deixando mais leve. Lentamente passo a mentalizar a sala na qual estou; me localizo e assim consigo imaginar onde estou, logo imaginando o homem sentado em minha frente, aos poucos consigo respirar fundo, e então voltar a pensar no que dizer a seguir para prosseguir e assim fazer prosseguir para acabar com isso logo.
