11 - Esquecer

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IÉ IÉ! PEGADINHA DO MALANDRO! 

Bem capaz mesmo que eu ficaria um mês sem att, né gente! Só queria causar mesmo 🤭kkkkk

BYE!😉

Finalmente havia chegado o final de semana e com ele algum descanso para a Kalimann. Rafa ainda aproveitou que deu carona para Fernanda até onde ela faria uma sessão de fotos e passou no escritório para terminar de revisar alguns documentos e relatórios. Depois mandou mensagem para a amiga e decidiu esperar por ela no shopping. Almoçou algo leve e caminhou pelas lojas, comprando uma coisa aqui e outra ali. Perto do horário em que Fernanda ficaria livre, Rafa foi para perto do estúdio. Estava esperando em uma praça perto do prédio quando notou uma sorveteria lotada do outro lado da rua. O dia estava quente, apesar de ser o começo do outono, então nada melhor que um docinho para alegrar seu dia enquanto espera pela amiga. 

Entrou no estabelecimento lotado e demorou bons minutos escolhendo o que pediria. Optou por uma taça toda colorida cheia de docinhos e calda, apesar de ter ficado tentada a pedir a especialidade da casa, uma taça chamada Unicórnio, mas parecia ser demais para a mineira. 

Rafa esperou seu pedido ficar pronto e logo um casal saiu de uma mesa próximo da mulher. Se sentou, sentindo-se com sorte já que o lugar estava lotado. Então abriu o celular e vagou pelas redes sociais enquanto comia vagarosamente seu sorvete. Estava tão distraída que nem notou o pequeno menino que a encarava bem ao seu lado. 

- Ei, eu te conheço? - o garoto perguntou, curioso.

Rafa olhou para o menino que a encarava com as sobrancelha levemente franzidas em curiosidade. Tinha os cabelos castanhos escuros, olhos doces e inocentes e um sorriso travesso que parecia nunca abandonar seus lábios.  Estava vestido com uma calça jeans, tênis com luzes coloridas na sola e uma camiseta de astronauta. A mineira achou a criança muito fofa e tão logo se preocupou. Onde estaria seus pais? Olhou ao redor, mas não encontrou ninguém que parecia o procurar ou parecido com o menino. Então decidiu conversar com o menino até conseguir achar seus pais. 

- Eu acho que não - respondeu educada com um sorriso gentil. - Eu reconheceria esse príncipe. 

- Eu não sou um príncipe - falou o garoto como se fosse algo óbvio demais e Rafa achou uma graça sua forma madura de falar. - Eu só sou um menino! Apesar de que a mamãe me chama de príncipe às vezes... - divagou pensativo, ficando ainda mais fofinho.

- Ah, claro - respondeu a mulher, segurando o riso. - E onde estão seus pais?

- Pais? - o garoto perguntou, confuso. - Bom, uma das minhas mamães tá trabalhando e a outra tá comprando meu sorvete - contou dando de ombros. 

Rafa levantou as sobrancelhas, surpresa pela tranquilidade do menino de contar que tinha duas mães. Sorriu com aquilo, como se finalmente percebesse que a sociedade estava mostrando mudanças positivas, mesmos que raras. 

- Eu não acho que elas iriam gostar de ver você conversando com uma estranha - Rafa comentou, apreensiva.

- Como é seu nome? - perguntou o menino, ignorando o comentário de Rafa.

- Porque quer saber? - a mulher perguntou curiosa, pois estava adorando aquela conversa.

- Se eu souber seu nome, não seremos estranhos - a criança respondeu, explicando de forma animada. - Mas você não é uma estranha para mim, de qualquer jeito - completou dando de ombros. 

Rafa estranhou a fala do menino. Como assim, não era uma estranha para ele? Ah! Claro! Talvez ele já tenha visto ela em algum jornal ou na televisão. Resolveu entrar na brincadeira e continuar a conversa com o menino, pois estava adorando sua companhia leve e simpática. O menino era extremamente educado e fofo, fazendo Rafa desejar ficar ali a tarde toda com a criança. 

A Sombra de CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora