pero no te voy envolver

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Ela me ignorou durante quase toda semana, não sei se ela se arrependeu ou estava envergonhada demais depois de ter que lidar comigo, mas ela não trocava palavra alguma comigo, somente as necessárias.

Apesar de não falar nada, ela sempre estava me olhando, seus olhares sempre se cruzam com os meus. Acho que no fundo ela não estava tão interessada mais quanto eu imaginei, talvez eu não tivesse fodido ela tão bem, creio que ela carrega nas costas dezenas de experiências sexuais incríveis, talvez minhas dedadas fora mixuruca.

Tivemos primeira semana de gravação e agora, como de costume iríamos ter uma pequena pausa e Don gostava de aproveitar para dar alguma festa ou nos levar para beber.

Voltei para meu trailer enquanto meu olhar acompanhava Jennifer caminhar até o seu acompanhada de Christine.

Ela caminhava rebolando e não pude conter meu olhar que se pregou no movimento que sua bunda fazia enquanto Jennifer caminhava. Tentei não olhar, mas era inevitável, ela andava tão sensualmente que não conseguia simplesmente deixar de admirar o corpo daquela mulher.

Entrei em meu trailer e tomei um banho, me troquei e me deitei para dormir, mas a insônia me pegou naquele dia e mesmo que eu lutasse contra não conseguia pegar no sono. Então simplesmente desisti.

Olhei para meu celular e dizia na tela ser exatamente duas e quinze da madrugada, bufei pensando que teria um dia péssimo por não dormir bem o suficiente.

Saltei da cama para fumar, talvez isso me acalmasse.

Encostei meu corpo contra o meu trailer e conseguia ver que havia luz acesa ainda no trailer de Tilly, senti vontade de bater à porta dela e perguntar se ela queria companhia para dormir, mas me retive e apenas fumei meu cigarro em paz.

Ouço sua risada, ela estava de fato acordada, mas me bateu curiosidade de saber o que fazia ainda mais pela hora, era tarde demais para dar risadas alta, mas vim de Jennifer não seria nada incomum de acontecer.

Termino meu cigarro e em seguida acendo outro, e a luz do trailer dela se apaga. Isso me deixa levemente decepcionada, não tinha mais a possibilidade de eu criar coragem de bater em sua porta.

Vejo o corpo dela se movendo por trás da cortina já que batia a luz do poste da rua sobre o vidro, ela estava de camisola, não fazia ideia da cor, mas era curta, já que consegui ver sua silhueta completamente desenhada com facilidade.

Em segundos ela abre uma fresta da cortina e fecha em milésimos, provavelmente me viu fumando, mas não deve ter a menor ideia de que era eu de fato, estava longe o suficiente para ela não me reconhecer na escuridão, mas me surpreendo com a porta de seu trailer se abrindo. 

Ela desce as poucas escadas que há e caminha em minha direção e agora pude ver a cor de sua camisola, parecia ser de seda preta.

— O que faz acordada até agora? — Ela me pergunta, tinha os braços cruzados que ressaltava seus seios. Tentei não olha-los, mas foi a primeira coisa que vi e depois olhei para seu rosto.

— Insônia. E você?

— Insônia.

Ri e ofereci meu cigarro para ela. Jennifer aceitou e levou aos lábios, tragou e prendi minha atenção em seus lábios expelindo a fumaça para fora de sua boca tão sensualmente. Ela me devolve o cigarro e sorri para mim, aquele sorriso ao qual memorizei muito bem.

— O que foi?

— Estava pensando sobre nós.

Ela pensou sobre nós, seria isso bom?

— E?...

— Cheguei a conclusão que devíamos parar.

Apesar da fala dela ser essa seu rosto estava próximo suficiente do meu para que eu pudesse beija-la.

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