𝐀𝐭𝐨 6

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Depois de fazer certo ato, Tereza volta pra casa - com sua máscara e com o rosto inchado devido à quantidade de lágrimas que derramou -.

Ela não morava na subferia, ela morava perto do depósito, mas afastada da entrada do caminho até a subferia.

A morena então, anda pelo beco escuro, onde encontra uma roda de homens usando drogas, uma mulher-stripper, um casal se beijando... Até que ela finalmente chega até o portão de sua casa. Ela destranca o portão e a porta de casa, em seguida, ela entra e tranca as duas entradas

Ela liga a luz, tira a sua máscara e se senta no sofá para duas pessoas completamente cansada, na expectativa de cochilar, mas ela se lembra que tinha que trocar de roupa, então ela vai pro quarto - que a mesma dividia com o seu pai - e pega uma das gavetas que tinha suas roupas dentro e tirou uma blusa fina e uma calça legging preta

Ela tira o seu moletom, deixando um ar fresco invadir todo o seu corpo, sem seguida, ela tira a sua blusa cor de vinho e sente a blusa se desgrudar de seu corpo levemente, ela tbm tira a sua calça e fica apenas de "bustiê" e calcinha.

Ela pega a calça legging e põe um pé de cada vez para vestir a peça, em seguida, ela ajeita a cintura. Depois, ela pega uma blusa e veste a mesma, colocando um braço de cada vez, em seguida, ela ajeita nas pontas.

Depois desse processo, ela pega algumas ataduras e põe elas em volta de seu pulso para cobrir os seus cortes.

A morena não estava com fome, então ela apenas se deita na cama e fecha os olhos a fim de dormir, mas ela se lembrava da forte dor que sentiu à alguns minutos atrás, então, ela colocava a mão em seu pescoço sentindo um pouco de acidez na garganta

Ela se lembrou de cada momento brilhante que ela teve com sua "amiga", e tentando entender como ela foi tão burra de cair nas armadilhas de uma garota boa de briga de cabelos rosas que mal queria ser amiga dela, mas ela insistia pela sua confiança, até que ela finalmente recebeu a recompensa de um trabalho duro.

Tereza começou à chorar e cobriu seus olhos com seu pulso, ela vira de lado e chora deixando algumas gotículas de lágrimas caírem no colchão permanentemente desforrado.

Depois de alguns minutos, ela ouve o portão e a porta de sua casa se abrir, o que ela já entendeu que seu pai havia chegado em casa.

- Tereza? - o homem chama pela garota e ela não responde, até que ele chega no quarto e encontra a morena com o rosto molhado.

Ele se aproximou da morena e se sentou em seu lado, em seguida, a abraçou.

- Eu pensei que vc iria superar isso

- As lembranças da dor são tão piores quanto os momentos - Tereza disse e logo soltou o homem.

A morena deitou na cama com as pernas juntas e os braços em volta de seu corpo. O pai da garota então, se levantou, e foi para a cozinha afim de achar algo para se fartar.

Sobre a casa onde a morena morava, era uma casa pequena quase um cubículo, e era bem apertada. Depois da guerra dos defensores eles perderam quase tudo, pq além das mortes, os defensores invadiram residências, então eles tiveram que morar fora da subferia pois perderam a sua casa e passaram à morar em becos que levava para perto da cidade, junto de seus restos de materiais, em busca de uma vida um pouco mais tranquila, mas nem tanto, pq eles vivem em becos em que às vezes os defensores passam, mas mesmo morando fora da cidade, eles visitam o lado baixo, quero dizer, só Tereza, pq o pai vive trabalhando para Silco.

Para ter materiais de boa qualidade, ela assaltava prédios para poder ter criar algumas coisas com metal, ferro e entre outras.

Essa é a pacata vida de Tereza antes e depois de conhecer a Vi, e ainda continua sendo uma porcaria.

𝐑𝐀𝐃𝐈𝐎𝐀𝐂𝐓𝐈𝐕𝐄┊𝘝𝘪Onde histórias criam vida. Descubra agora