Capítulo VI - Mire Alto

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- James? - Eu disse em descrença

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- James? - Eu disse em descrença. - James Olsen? Você é a razão pela qual eu tive que arrastar o meu traseiro por todo o caminho da Virgínia?

James também não estava feliz em me ver.

- Você arruinou a minha vida! - Ele lamentou. - Primeiro a sua namorada esquisita aleijou a minha mão, então você não está morta, e agora essas criaturas me raptaram! Eu odeio o dia em que te conheci! - Eu bufei.

- Digo o mesmo, imbecil!

Lazarus me olhava desconfiado.

- Ele disse que você esteve apaixonada por ele. Você está apenas fingindo não se importar agora para que eu não o mate.

- Você quer matar ele? - Talvez eu estivesse louca com a idéia de que restavam menos de quinze minutos, ou talvez eu só estivesse cansada. - Vá em frente! Aqui, eu vou ajudar!

Eu puxei a arma na parte de trás da minha calça e atirei no James à queima-roupa. Lazarus e os outros vampiros ficaram momentaneamente atordoados com esta reviravolta nos acontecimentos e eu levei vantagem. As próximas rodadas acertaram em cheio no rosto do Lazarus. Eu não me incomodei em disparar no seu coração porque eu o queria vivo. Ele tinha informações de mim.

Eles pularam em mim. Presas afundaram e rasgaram a minha carne antes que eu me livrasse. 

Foi uma luta muito rápida, rolando nas pedras irregulares, socando e cortando qualquer carne que não fosse minha. Eu estava muito consciente dos segundos fazendo tique-taque enquanto eu lutava para manter as minhas facas na mão e as presas deles longe da minha garganta. Afinal, uma coisa era morrer pela Lena, ela se importando ou não. Outra completamente diferente é morrer pelo chorão e desprezível James Olsen.

Você poderia seguramente dizer que eu ainda guardava rancor.

Eliminei o último vampiro arrancando o seu coração com a faca e meu relógio mostrou menos de trinta segundos. Lazarus, não morto mesmo depois um rosto cheio de balas de prata, rastejou para o James.

James, ainda vivo, gemeu indefeso e tentou se afastar. Não havia tempo suficiente para apertar o Lazarus por informações e muito menos para matá-lo e resgatar o James. Havia tempo restante para fazer apenas uma coisa.

Sem um momento para pensar, agarrei o James e o atirei por cima do meu ombro, correndo a toda velocidade para a entrada da caverna. Ele gritou com os solavancos e me amaldiçoou entre arfadas. O cronômetro zerou assim que a iluminada saída apareceu. Atrás de mim, eu ouvi Larazus correndo também, mas muito distante. Ele nunca conseguiria. Nem eu, o tempo acabou. Em vez da explosão que eu esperava, havia vozes. Movimento do lado de fora. Duas figuras entraram na caverna quando eu estava quase em cima deles. Era o Mike e a Irma. Eu gritei porque eu sabia que eles não podiam me ver no escuro.

- Não atire!

- Segure o fogo, é a Kara! - Mike rugiu.

O que aconteceu depois aconteceu quase que instantaneamente, entretanto isto estaria para sempre em câmera lenta na minha mente.

Em Pausa / Um Pé Na Sepultura - 2ª Temporada SUPERCORPOnde histórias criam vida. Descubra agora