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Jungkook acordou com seu corpo todo pesado e sua cabeça doía como se fosse roída de dentro para fora

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Jungkook acordou com seu corpo todo pesado e sua cabeça doía como se fosse roída de dentro para fora.

O motivo era os remédios extremamente fortes que tomava e que não ajudavam em nada além de o fazer dormir por horas, a maioria das vezes com febre e acordando com dores.

ー Filho? Você está bem? ー A pergunta boba foi feita por sua mãe, que ele nem achou estranho estar ali. Ela sempre estava ali quando ele ficava mal.

ー Não. ー Resmungou fechando os olhos porque a luz os fazia arder e tirou o cobertor pesado de cima de seu corpo. ー Calor...

ー Ah, desculpa. ー Ela rapidamente tirou o cobertor de cima do filho e o entregou uma garrafa de água, o fazendo beber. Jungkook se sentiu aliviado e se sentou na cama. ー Quer sopa?

ー Quero. ー Estendeu as mãos e logo recebeu uma tigela de sopa quentinha e uma colher. Começou a comer sob o olhar atento e preocupado de sua mãe, como se ele fosse um boneco de vidro que poderia quebrar em qualquer momento. Na cabeça dela talvez isso realmente fosse possível.

Jungkook percebeu que sua mãe era obcecada por sua saúde e bem-estar quando seu pai morreu. Após não ter mais o marido para cuidar, ela agora dava mais tempo para seu primeiro e único filho.

Sooji o protegia até demais. Não deixava ele brincar com medo dele se machucar. Não podia ter amigos, porque amigos podem virar inimigos e ela não queria isso. Ela não queria seu filho desprotegido e um joelho ralado era algo inaceitável.

As professoras de Jungkook na escola ficavam nervosas na presença da senhora Jeon, porque ela as ameaçava dizendo que se não cuidassem bem de seu filho ela as mataria. E ninguém duvidava de que ela faria isso.

A única que tentou se revoltar e acusou na justiça Sooji de a ameaçar perdeu o processo e depois sentiu como uma mãe superprotetora e com alguns parafusos a menos pode ter punhos fortes.

ー Isso, meu filhinho, coma tudo. Logo você vai se sentir melhor. ー Ela sussurrou calma e acariciou o joelho do moreno antes de ir pegar mais remédios. ー Aqui, tome depois de comer. É 'pras dores e 'pra febre.

ー Obrigado, omma...

ー Não precisa agradecer, eu sempre vou estar cuidando de você. Ainda acho que deveria voltar a morar comigo, 'pra mim poder te cuidar e ficar de olho em você.

ー Pode cuidar de mim quando me visita. Não precisa que eu more com você 'pra isso. ー Disse mal-humorado. Odiava quando sua mãe falava sobre isso. ー Não vou morar com você nunca mais. Estou bem aqui.

ー Mas eu quero cuidar mais de você! Posso fazer sopas todas as vezes que você quiser e assistir filmes com você, filho.

ー Não precisa. ー Ele balançou a cabeça e deixou a vasilha na mesinha quando terminou de comer. ー Sou um adulto e posso me cuidar sozinho.

My Perverted Vampire [Jikook]Onde histórias criam vida. Descubra agora