Harry Potter and King the Shadow

Cap. 17

Depois de ver a memória do Harry, os Potter finalmente abriram os olhos para o que fizeram com o garoto, tanto a Lilian quanto o James finalmente descobriram o porque do garoto os odiar tanto, e realmente estavam arrependidos, sabiam que se tentassem se desculpar com o garoto seriam repudiados imediatamente, então resolveram começar com pequenos passos, sempre que se cruzavam nos corredores davam pequenos sorrisos na direção do garoto, na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, o James sempre fazia o garoto responder, e como sempre acertava, distribuía pontos para a Sonserina, como uma forma de dizer que realmente aceita o filho na Sonserina, e essa estratégia teria dado certo a alguns anos atrás, agora, o Harry não se importava mais, não iria reclamar dos pontos que estava ganhando para sua casa, mas tudo aquilo era inútil.
Com a ajuda do Mapa do Maroto, sempre que tinha tempo livre das aulas, ele saia do Castelo e ia para Mansão Riddle para treinar com seu pai, seu treinamento estava indo cada vez melhor, suas habilidades de duelo melhoram drasticamente, enquanto sua habilidade de manipular as sombras avançava em ritmo lento, era uma área desconhecida tanto para o Harry tanto para o Tom, então manuseavam essa habilidade com bastante cautela.
Ele se comunicava com a Athena todos os dias através de cartas, e todo final de semana os dois se encontravam. As irmãs Greengrass se tornaram alem de aliadas, boas amigas, tanto para o Harry, tanto para a Amara, que agora não desgrudava da Astoria, mesmo sendo de anos diferentes.
O Natal estava se aproximando rapidamente, faltavam apenas algumas semanas, e o Harry estava ansioso para esse Natal, estava preparando uma pequena surpresa para a Athena, e estava louco para ver a cara dela.
Harry Black estava andando tranquilamente pelos corredores, tinha acabado de sair da aula de Runas Antigas que estava tomando sozinho, sem a companhia de nenhum de seus amigos, que preferiram Adivinhação, e o Harry apostaria que era apenas por ser mais fácil que eles escolheram Adivinhação.
- Ei Black. – A voz de George Thomas, o monitor do sexto ano da Sonserina tomou sua atenção, ele parou rapidamente, e se virou, vendo o garoto, que mesmo sendo mais velho era alguns centímetros que ele, tinha cabelos e olhos num tom castanho claro
- Sim? – Questiona ele olhando para o Monitor com a sobrancelha erguida
- O Professor Snape esta lhe chamando na enfermaria. – Fala o garoto num tom respeitoso. – E pede para você se encaminhar para lá o mais rápido possível. – Completa ele fazendo uma breve reverencia e saindo rapidamente com medo de receber um ataque de fúria
- Enfermaria? – Murmura ele pensando do porque o Chefe de sua casa o queria na enfermaria, por um segundo ele imaginou que um de seus amigos tinham se machucado, e com esse pensamento ele se encaminhou em passos largos para a Enfermaria
- Ss*Messsstre...*sS – Sibila a Tenebris saindo se sua manga. – Ss* O que aconteceu? Você essstá nervosssso.*sS – A voz sedosa da Tenebris soou em seus ouvidos
- Ss*Minha pressssença é ssssolicitada na enfermaria, acredito que aconteceu alguma coisssssa com algum dossss meusssss amigosssss.*sS – Fala ele em Parseltougue, assim como a serpente, puxando o “s”, tornando uma fala um tanto amedrontadora
- Ss*Entendo....*sS – Fala a serpente dando um lambida no rosto do garoto. – Ss*Fique calmo messstre, tenho certeza que não é nada.*sS – Tenta tranqüilizar seu mestre, que lhe acariciou em agradecimento pela tentativa, porem não adiantou de muita coisa
 
O Harry assim que entrou na enfermaria viu um grupo bem peculiar de pessoas entorno de uma das cama da enfermaria, Madame Pomfrey estava do lado direito da cama, ao seu lado estava Lilian Potter, James Potter e Albus Dumbledore, do lado direito, o mais afastado possível dos Potter, estava Severo Snape.
O Harry tentou identificar quem estava na cama, mas o Professor Snape estava tapando sua visão, ele um tanto tenebroso se aproximou das pessoas, que logo perceberam a aproximação do garoto.
- Professor Snape, mandou me chamar? – Pergunta ele olhando para o Chefe de sua casa um tanto nervoso
- Certamente Sr. Black. – Murmura ele irritadiço como o de costume. – A Senhorita Rosier foi encontrada em um dos corredores das masmorras. – Fala ele olhando para o garoto que ao escutar o nome da Rosier arregalou os olhos, num movimento brusco, ele avançou em direção a cama
Amara Rosier estava deitada na cama, em sua barriga tinha uma cicatriz branca, sua roupa manchada de sangue, e tinha um olhar dolorido, mesmo estando inconsciente.
- Amara. – Sussurra ele suavemente pegando na mão da garota que ele considera uma irmãzinha
- Harry... – Tenta falar a Lilian, mas foi parada pelo diretor, ele sabia que a ruiva queria confortar o filho, mas também sabia que o garoto não iria reagir bem a isso
A porta da enfermaria se abriu novamente, e dessa vez entrou a Professora McGonagall sendo acompanhada por um de seus leões do primeiro ano, Thomas Travers, um grifinorio do primeiro ano, e também um amigo muito próximo da Amara.
- Encontrei o Sr. Travers perambulando pelos corredores querendo saber o que tinha acontecido com a Senhorita Rosier. – Anuncia a Professora McGonagall ao ver o seu pequeno leão correr em direção a cama onde estava a Amara
- Quem fez isso? – A voz fria do Harry interrompeu o pensamento de todos, ele estava olhando para a pequena garota deitada com pesar
- Temo dizer que não sei a resposta Sr. Black. – Fala o Dumbledore olhando para o Harry como se o analisasse. – A Familia da Senhorita Rosier já foi avisada, temo que em alguns minutos ela estarão aqui. – Completa ele colocando a mão no ombro do garoto, como se o confortasse
- Irei descobrir que fez isso, e irei fazê-lo pagar por isso. – Falou o Thomas raivoso sacando a varinha, pronto para sair de perto quando a mão do Harry segurou seu ombro firmemente
- Professor Snape, esse corte foi feito pelo Diffindo? – Pergunta o Harry segurando o ombro do garoto o impedindo de sair
- Não, foi feito por algum feitiço de natureza sombria. – Responde o Professor Snape olhando para o garoto num suspiro, ele sabia exatamente que tinha feito isso, e aparentemente o Harry também conhecia o culpado
- Thomas Travers, fique aqui com a Amara, isso é uma coisa das serpentes, acredito que um leão só irá atrapalhar. – Murmura o Harry num tom firme olhando para o garoto, que queria recusar, e sair a procura do culpado, mas a Amara já havia falado do poder do Black, e também o quanto ela gostava dele como um irmão
- Sim.... – Sussurra ele se dando por vencido, sabia que o Harry faria alguma coisa, ele tinha que fazer, a Amara o preza tanto, se ele deixasse quieto seria uma ofensa para a Amara
- Sr. Black, posso saber onde vai? – Pergunta o Diretor olhando para o Harry se afastando em passos lentos
- Apenas clarear a cabeça.... – Responde ele já de costas para todos, se estivessem olhando de frente para o garoto poderiam ver seus olhos brilhando em vermelho
 
O Harry estava caminhando pelos corredores com o Mapa do Maroto em mãos, ele estava com os olhos fixos em apenas um nome, “Draco Malfoy”.
Draco Malfoy estava caminhando pomposamente por um dos corredores das Masmorras, ele estava sozinho, seus dois lacaios estavam comendo no Salão Principal, e Pasny Parkinson estava no Salão Comunal fazendo sua Tarefa de Transfiguração.
- Olá Malfoy. – A voz fria e cortante do Harry ressoou pelo corredor das Masmorras, e o Draco parou de súbito ao escutar a voz do seu inimigo
- Oh, Black, o que o trás aqui, falar comigo assim, em publico. – Zomba o Draco se virando para olhar o Harry, e por um segundo sua mente parou de medo, o Harry o olhava com um par de olhos vermelhos, seus cabelos estavam mas desengonçados, e sua face estava em puro ódio. – S-Seus....olh..os.... – Gargareja ele recuando alguns passos para trás
- Meus olhos são os menores dos seus problemas nesse momento. – Ralha ele sacando sua varinha. – Achou mesmo que você machucaria uma pessoa importante para mim e sairia assim, ileso e ainda andando como se fosse um Rei. – Debocha ele com um tom que esbanjava ironia
- Você a tirou de mim! Daphne Greengrass a melhor candidata para ser minha noiva, mas agora que ela esta sobre sua proteção, nem mesmo meu pai quer ir contra você, ele sabe que com seus apoios políticos, seriamos esmagados. – Brande o Draco numa coragem súbita que lhe subiu no peito
- Acha mesmo que eu me importo com seus problemas? Bom, pelo menos seu pai tem cérebro o suficiente para ver que não pode fazer nada contra mim. – Murmura ele sabiamente erguendo sua varinha. – E seu pequeno filho, Draco Malfoy, ao ver que não poderia vencer o poderoso Harrison Black, resolveu atacar a pessoa que ele considera uma irmãzinha....patético. – Debocha o Harry e num movimento de varinha, o Malfoy voou em direção a parede
- Cansei de você....Black. – Ralha o Malfoy retirando sua varinha, mesmo sentindo uma forte dor nas costas por conta do impacto contra a parede, ele se levantou com a varinha erguida. – Estup.....
- Expelliarmos. – Mesmo o Malfoy tentando um ataque rápido, o Harry foi mais rápido, a varinha do Malfoy saltou da sua mão, o deixando indefeso. – Tenho que admitir, você é rápido, mas eu sou mais. – Fala o Harry chutando a varinha do Malfoy para mais longe
- C-Como... – Murmura o Malfoy se afastando, ele sentia do Harry se elevando
- Sabe Malfoy, estou me segurando ao máximo para não lhe matar....usar o Sectumsempra sobre a Amara....isso foi imperdoável. – Fala o Harry olhando com ódio para o Malfoy, que estava escorado na parede
Num ato de puro medo, o Malfoy se levantou rapidamente, e tentou correr bem desajeitosamente se escorando pela parede.
- Impedimenta. – Com um movimento de varinha, o Malfoy foi lançado para outra parede. – Não, não irá fugir. – Fala o Harry com um sorriso sádico. – Como pode lançar uma maldição daquele nível em uma criança? – Pergunta ele caminhando até onde o Malfoy estava
- Ódio. – Grita ele. – Eu lhe odeio, você me tirou o Posto de Rei, você me humilhou na frente da Sonserina inteira. – Brande ele
- E pelo jeito não foi o suficiente. – Brinca ele com um sorriso. – Sectumsempra. – E com um movimento de varinha, como se uma espada invisível cortasse o Malfoy, um corte no peito do loiro foi feito. – Foi assim que você fez com a Amara? – Pergunta o Harry com ódio
- AHHHH – Grita o Malfoy com uma forte dor no peito
Com o grito do Malfoy, o Harry mandou mais uma maldição, essa maldição tinha uma coloração azulada, e assim que se encostou ao Malfoy o fez se contorcer de dor.
- Pare.....
- Crucio... – A voz do Harry saiu fria, ele sabia o risco de usar essa maldição em Hogwarts, mas seu ódio era enorme
- AHHHHH. – Grita o Malfoy se contorcendo novamente sentindo os sintomas da Maldição Cruciatus, ele sentia como se seu corpo estivesse sendo empunhalado por milhares de facas
- Crucio.... – E novamente o Malfoy sentiu os sintomas da maldição
E assim continuou uma sessão de tortura por alguns minutos, a cada vez que o Malfoy se rendia a inconsciência, era forçado a voltar a consciência pelo o Harry.
O Harry se abaixa até a altura do Malfoy, que estava caído no chão, claramente tremendo de medo e ódio.
- Irei deixar uma pequena marca....o seu braço esquerdo está reservado para outra marca estou certo? – Debocha o Harry puxando o braço direito do Malfoy e arregasa a manga das vestes do Malfoy, revelando a pele pálida do garoto. – Brands. – Com o tacar da ponta da varinha no braço desnudo do garoto, uma marca em cicatriz se formou, com as letras formando, “Traidor”, a cicatriz parecia ser feita com uma faca
- Nunca, nunca mais mecha com alguém que eu considero importante. – Fala o Harry acertando um soco no rosto do Malfoy
- Ahhhh. – Grita o Malfoy ao sentir seu rosto ser acertado com um soco
- Sabe o que é o melhor....você se lembrara de cada segundo disso tudo, mas não poderá contar a ninguém.... – Debocha o Harry apontando a varinha para a cabeça do Malfoy. – Abscondam. – E num lampejo negro o Malfoy caiu desacordado no chão
Esse era um feitiço que o Tom tinha o ensinado, era um feitiço que ocultava à memória de uma pessoa, diferente de um Obliviatus, a pessoa ainda se lembrava da memória, mas não podia compartilhar a memória, nem e alguém invadir a mente dessa pessoa, a memória estaria protegida.