Capítulo 8

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O que uma garota solteira com alguns zeros na conta bancária pode fazer num sábado?

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O que uma garota solteira com alguns zeros na conta bancária pode fazer num sábado?

Compras!

Por coincidência ou destino, eu esbarrei com o Benício bem na frente de uma loja.

— Oi, Lannara!

— Benício, oi! Eu nunca pensei que fosse te ver aqui!

— Por que é tão estranho me ver comprando roupas?

— Achei ter estilista para isso.

— Sim. Meu estilista tem uma loja e eu estou indo escolher um terno. Quero ir comigo? É sempre bom ter uma segunda opinião.

— Claro!

A loja que visitamos era pequena, mas parecia bem cara.

A atendente cumprimentou o Benício e eu sentei na cadeira em frente ao espelho.

— Sente aí, fique confortável, isso só demorará alguns minutos.

— Não seu que tipo de comprador você é, mas veremos.

— Pareço com uma garota com cartão de crédito sem limite?

— Isso depende. Você comprará um terno, certo? Qual é a ocasião?

— Uma recepção, é bem formal. Preciso estar no meu melhor.

— Não me preocuparia se fosse você, você sempre está perfeito.

— Olha só, você sabe elogiar.

Ele experimentou vários ternos, e eu não gostei de nenhum.

— Não, não, não! O último fez você parecer um agente funerário!

— Pelo amor de Deus, se eu soubesse que você seria difícil assim.

— Você pediu a minha opinião e eu estou falando o que eu penso.

— Tudo bem, experimentarei mais um.

Se ele já dá tanto valor para minha opinião, a missão será fácil!

Após horas e horas, escolhemos o terno.

Chamei ele para almoçar no meu apartamento.

Vários minutos depois…

Destranquei a porta e o Benício trouxe duas sacolas cheias de compras do mercado.

O filé estava chiando na panela e eu estava cortando vegetais.

— Ei, você não é alérgico a algo, é?

— Só morangos. — Ele colocou o dedo no molho e eu bati no pulso dele. — Aí! Só estou provando, nada de mais. — Ele riu e levantou uma sobrancelha, então começou a olhar em volta. — Você ainda precisa dos seus livros e anotações?

— Não, já terminei de usar eles, só sou preguiçosa demais para guardar tudo.

— Então, o dia D está chegando! Você deve estar animada para se formar.

— Para ser honesta, estou tão cansada que só quero que acabe. — Já que ele começou a falar de grandes datas, talvez posso perguntar do casamento. — Então quando é o seu grande dia, Benício? Quando você dirá o “aceito”?

— É daqui a seis meses. Dia 24 de dezembro. — Arrumei a mesa, servi suco e trouxe a comida. — Tudo bem, veremos se você cozinha tão bem assim. — Ele deu uma garfada e mastigou devagar, saboreando. — Muy bueno! — Ele checou o seu relógio e soltou um suspiro curto. — Tenho que ir.

Ele veio até mim, e beijou meu rosto gentilmente.

— Vamos fazer isso de novo. Sabe, o almoço.

— Claro, Benício.

A primeira visita dele, na minha casa foi um sucesso!

Logo verei ele quase todos os dias no escritório!

A espiã (CONCLUÍDA)✨Onde histórias criam vida. Descubra agora