Capítulo 5

107 17 15
                                    

Não precisei esperar muito até o Benício chegar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não precisei esperar muito até o Benício chegar.

— Lannara, olhe, eu... eu não sei o que dizer... isso nunca aconteceu antes! Olhe, acredito ser do interesse de todo mundo resolver esse assunto de maneira particular. Quero dizer, não precisamos envolver advogados e coisas assim. — Olha a boquinha dele falando. — Você e eu, nós estamos bem, certo?

— É claro, você foi tão gentil comigo desde o começo!

— E você é uma garota ótima e decente! Posso te compensar pelo seu estresse emocional físico. Nesse caso, você não processa a Valéria.

— Entendi.

— Está tudo bem assim?

— Tá sim! Agora, se isso for tudo, eu devia voltar ao trabalho.

Naquela noite...

— Caramba, meus ouvidos ainda estão doendo devido ao grito da Valéria.

— Quem quer que ela seja, espero que você tenha calado a boca dela.

Anne, minha melhor amiga desde o treinamento, e outra agente, esperava por mim na frente da minha porta.

— Sim, do meu jeito especial.

— Venha aqui, garota! Me dê um abraço!

Nós entramos, ansiosas para atualizar uma, a outra sobre as nossas vidas.

— Quanto tempo faz?

— Seis meses. Eu vim direto do escritório.

— Cara, seis meses... eu senti a sua falta, garota.

— Essa é a vida de uma agente disfarçada. Mas eu soube que você está no meio de uma missão agora!

— Tenho novidades para você! Se esteve lendo os jornais recentemente, você vai saber exatamente quem é!

— Parece quente!

Ela olhou-me, ansiosa, e eu estava doida para compartilhar meus pensamentos com ela.

— Um cara gato e rico, com um negócio suspeito.

— Você já transou com ele?

— Não, ainda não. Ainda estou estruturando tudo, ele está começando a gostar de mim.

Ela abriu uma garrafa de vinho e serviu uma taça para cada uma.

— A nós! Onde esse país iria parar sem mulheres trabalhadoras como nós? Você sabe que nós precisamos? Uma noite fora! Nós termos que ir pras boates!

— Ótima ideia! Vou ter novas fotos pro perfil da minha identidade falsa!

— Tudo bem, então. Amanhã à noite.

— Mas você precisa dormir aqui, nós temos muita coisa para conversar!

Nós conversamos por horas e ela foi embora perto do meio-dia do dia seguinte. Então, naquela noite, ela veio como prometido.

— O táxi está esperando pela gente lá embaixo!

A nossa noite de garotas me deu uma oportunidade única.

— Não acredito... Benício?

— O que foi?

— Aquele homem ali é o meu alvo...

— É? De todos os lugares possíveis, ele tinha que vir para cá.

Alguns minutos depois, assim que a Anne e eu pegamos bebidas, ele veio até mim.

— Ora, ora, ora, olha só quem está aqui!

— Ah, oi, Benício!

— Eu pensei que você fosse o tipo de garota que só pensasse em trabalho.

— Minha amiga voltou para cidade, então precisamos comemorar.

— Oi!

Anne aparece.

— Você tem uma ótima amiga!

Diz Benício para Anne.

— Eu sei.

Ele casualmente colocou o braço ao redor da minha cintura enquanto continuava a falar com ela.

— E a Valéria.

— Brigamos e resolvi vim pensar um pouco.

— Posso te ajudar com isso.

— Como?

— Vem, senta, vamos conversar.

E foi assim o resto da noite. Ele me falando do seu relacionamento e a algumas coisas banais.

Era um começo até onde eu queria chegar.

Contudo, descobrir no dia seguinte que nem todos pensavam o mesmo.

— Concluído, a noite passada foi um sucesso. E outra coisa, ouvi isso na mansão no domingo. Vai haver uma reunião na casa dele em breve.

— Ótimo trabalho, Lannara!

— Obrigada, Seth.

— Espero que você tenha gostando de se parabenizar agora.

Naquele momento, a Miriam entrou e sentou do outro lado da mesa de reunião.

— Eu pedi para vocês pararem a reunião?

— Não, Miriam. — Disse Gordon. — Eu estava prestes a perguntar à Lannara por que ela perdeu a linha.

— Eu não perdi a linha, Gordon. Eu aproveitei uma oportunidade!

— Eu já disse que esse é um jogo longo. Você devia levar isso devagar.

— Não foi você mesmo que disse que não ia me falar como fazer o meu trabalho?

— Isso é porque eu assumi que você sabia o que estava fazendo.

— Você vai aprovar cada passo dessa sedução? Vai nessa!

— Cuidado com o que fala, Lannara...

— Sou eu que olho ele nos olhos, sorri para ele, e tomo decisões na hora. E eu digo quando é o momento certo!

No canto do meu olho, eu notei os lábios da Miriam se cursarem num sorriso.

— Você escolheu ela para essa missão, Gordon, precisa deixar ela fazer o que faz melhor. Saiam. — Nós todos deixamos a mesa e fomos até a porta. — Não, você não, Gordon.  Eu quero uma palavra com você.

A espiã (CONCLUÍDA)✨Onde histórias criam vida. Descubra agora