▪︎• Seus sonhos parecem me chamar.
Lucien olhou para a mulher na sua frente que relutava a entrar na sala de jantar, era apenas um jantar! Não tinha nada demais...
- Feyre, entre logo na sala, por favor.- Ele pede pela segunda vez com calma, sabia que ela poderia estar assustada, que ela deveria querer fugir dali e das garras de Tamlin, por um momento ele pensou que se fosse Helion ali dentro a mulher entraria sem pestanejar.
Helion... não pai, quando foi que deixará de pensar em Helion não em seu pai? Talvez quando acordou em baixo daquela montanha, talvez quando veio para cá e tudo explodiu, ele tinha certeza que em um desses dois momentos.
Lucien entireitou suas costas e mesmo contra a vontade da Dama abriu a grande porta fazendo uma reverência para ela entrar, na ponta da mesa Tamlin a Esperava.
Como um caçador esperando sua pequena presa, ele era um covarde por isso? Ou apenas um homem que desejava poder e ser temido?
Os olhos do ruivo se semicerraram por trás da máscara ao ver o sorriso falso do seu novo grão-senhor, aquela encenação... tudo que poderia fazer no momento é esperar e tentar ajudar Tamlin contra sua vontade, afinal se fizer outra coisa, morreria, com título de Herdeiro ou não.Feyre de maneira relutante entrou na sala, caminhando até o seu lugar, um prato posto na direita da mesa, pulando um prato de Tamlin, o estômago dela estava embrulhado mas ela forte e não se deixaria abalar tão fácil por ele... não é?
[...]
Antes que Lucien pudesse assimilar o que aconteceu enquanto Feyre e Tamlin comiam ele já estava em sua própria cama, com seus próprios medos e próprios Fantasmas.
Os olhos do ruivo de fecharam e como se ele tivesse sido transportado para outra dimensão ele viu o céu de sua casa, da sua Corte.... como ele desejava ver aquele céu novamente.Lucien estava na varanda do seu quarto, conseguia ouvir a risada de crianças ecoando pelo castelo, o que estava acontecendo?
Ele iria se virar se dois braços fortes não tivesse abraçado ele por trás, o Homem beijou seu pescoço e roçou seu nariz pela extensão do pescoço do ruivo dando uma pequena risada ao ver o mais novo se arrepiar.- Amor... eu amo quando fica assim.- A voz dele era rouca, e Lucien podia sentir seu cheiro mas não identifica-lo.
O Herdeiro da Corte Diurna fechou os seus olhos, absorvendo o máximo que podia, aquilo era algo criado pela sua mente mas ao mesmo tempo parecia tão real... ele desejava que fosse real.
O homem tirou a coroa da cabeça de Lucien e colocou em uma mesa que tinha no canto da varanda e ao lado da mesma colocou a que o ruivo usava, era diferente, ao invés de Âmbars havia safiras, as mais azuis safiras.
Elas brilharam como se estivem cheias de poder, Lucien contou, três safiras na coroa do Homem e na sua coroa haviam cinco Âmbars.- Você sempre se interessou mais pelos meus sifões do que por mim, não é?- Era um tom brincalhão adorável que fez o mais novo rir, ele já havia ouvido seu tio Rhysand mencionar os Sifões e até mesmo mostrou um quando Lucien era mais novo, mas o que ele mostrou era violeta e não deu muito tempo para Lucien saciar sua curiosidade.
- Estou apenas curioso, parece que cada vez eles brilham mais.- A voz de Lucien se fez presente no ambiente.
- Eles brilham pq guardam todo poder acumulado que eu tenho, achei que já soubesse, estamos casados a 7 anos.- O ruivo deu de ombros e mais uma vez foi abraçado por trás.
Sete anos....
Lucien acordou assustado e suando, as duas palavras ecoavam em sua mente, o cheiro do homem ainda em seus pulmões, quem ele era? Por qual motivo ele não se virou para ver o rosto dele?
Tantas e tantas perguntas, sua mente começava a produzir alucinações, muitas alucinações que deixavam ele um pouco tenso, eram um sinal de que se ele pensasse mais naquele assunto, ficaria louco.Ele estava sempre com o cheiro do homem em sua volta quando acordava apos um sonho com o misterioso, a voz dele parecia ecoar das sombras e pelos deuses seus sonhos eram sempre tão reais que deixavam-no um pouco paranoico.
O filho de Helion se levantou e caminhou até a janela, então se apoiou no batente, olhando as estrelas, mais uma vez desejando.
Do outro lado de Prythian, um homem acabará de deixar seu irmão em seu quarto, suspirava pesado com o esforço então, por algum motivo transferiu seu olhar para as estrelas, Velaris estava especialmente bonita naquela noite.
Ele levantou vôo após sair da casa em que se encontrava, ele não sabia o pq mas precisava se aproximar mais da Lua, algo nele dizia que aquilo era o necessário, necessário para tudo se resolver.
Ele observou e observou, por muito e muito tempo antes de decidir que o aperto em seu peito não sumiria, estava angustiado faziam horas, nenhuma poção, nenhum livro, nenhum trabalho por mais complicado que fosse distraiu ele daquela maldita sensação.Pousou em meio a floresta, suas sombras se enrolando em seus dedos enquanto ele se aproximava de uma clareira, ele estaria indefeso se fosse atacado ali, ficou mais indefeso ainda quando foi encurralado, ele não estava mais em Velaris, conhecia o cheiro de mar o suficiente para saber que estava na Corte Estival, como ele chegou ali? Estava tão perdido na sua dor que não percebeu para onde suas asas estavam levando ele? Ele sabia que algo não estava certo com aquele lugar e por mais que não fosse seu território, sempre que ele pudesse deixar um local mais seguro, ele faria.
Ele era um dos melhores guerreiros da Corte noturna, lembrou a si mesmo, seus sifões brilharam e da sua cintura tirou uma adaga, se preparou para o ataque e...
[...]
Mais um dia onde Lucien iria para a corte de Amarantha, ele se vestiu após se lavar, fazia alguns dias deste seu último sonho e ele havia se tornado um... amigo? Para Feyre, deixou uma maçã para a moça na porta do seu quarto e saiu da mansão de Tamlin com um sorriso no rosto.
Algum tempo depois o ruivo entra sob a montanha, prendendo a respiração, caminhou para o grande salão mas quando entrou percebeu que todos estavam concentrados em apenas uma coisa no centro do local.
Ele caminhou até lá, empurrando algumas pessoas pelo caminho sem muita delicadeza, e lá estava, no meio do círculo estavam corpos e mais corpos, alguns com cortes no pescoço e outros sem membros e o cheiro... o cheiro do homem... daquele homem...No canto do salão ele viu Rhysand, com uma adaga em mãos e um sorriso de lado no rosto, o herdeiro não era burro, sabia que seu tio sabia quem havia sido o responsável, mas ele contaria isso? Claro que não.
O Calanmai já havia passado aquela altura e ele sabia que o tio havia salvado sua amiga, então mão havia motivos para nada sair da boca de Lucien.Rhysand levantou o olhar para Lucien que concordou com a cabeça, e por apenas um segundo ele abaixou suas barreiras mentais em menos de um minuto Rhysand já sabia que Feyre havia achado ele belo, que ela havia contado dele para Lucien e que Lucien sabia que o tio possivelmente sabia quem era o assassino.
Então as barreiras mentais de Lucien se fecharam e Amarantha entrou no salão, deixando todos ainda mais tensos.
{NOTA DA AUTORA}
Oioi, mais uma vez desculpa a demora e novamente a pergunta de sempre, estão entendendo a história?
Gente, se não estiverem entendendo posso tentar melhorar, ok?Espero que tenham gostado! E muito obrigada por tudo!

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Papai Helion
Fiksi Penggemar▪︎● Papai Helion. AVISOS: Eu criei essa fanfic a partir de um vídeo da lais.carollp (esse é o @ dela no APP vizinho preto e branco). As artes da capa são dx Mftfernandez e dx Marcellamac_art (@'s do app vizinho colorido) Li apenas os 3 primeiros l...