Capitulo 14

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▪︎• Seus sonhos parecem me chamar.

Lucien olhou para a mulher na sua frente que relutava a entrar na sala de jantar, era apenas um jantar! Não tinha nada demais...

- Feyre, entre logo na sala, por favor.- Ele pede pela segunda vez com calma, sabia que ela poderia estar assustada, que ela deveria querer fugir dali e das garras de Tamlin, por um momento ele pensou que se fosse Helion ali dentro a mulher entraria sem pestanejar.

Helion... não pai, quando foi que deixará de pensar em Helion não em seu pai? Talvez quando acordou em baixo daquela montanha, talvez quando veio para cá e tudo explodiu, ele tinha certeza que em um desses dois momentos.

Lucien entireitou suas costas e mesmo contra a vontade da Dama abriu a grande porta fazendo uma reverência para ela entrar, na ponta da mesa Tamlin a Esperava.
Como um caçador esperando sua pequena presa, ele era um covarde por isso? Ou apenas um homem que desejava poder e ser temido?
Os olhos do ruivo se semicerraram por trás da máscara ao ver o sorriso falso do seu novo grão-senhor, aquela encenação... tudo que poderia fazer no momento é esperar e tentar ajudar Tamlin contra sua vontade, afinal se fizer outra coisa, morreria, com título de Herdeiro ou não.

Feyre de maneira relutante entrou na sala, caminhando até o seu lugar, um prato posto na direita da mesa, pulando um prato de Tamlin, o estômago dela estava embrulhado mas ela forte e não se deixaria abalar tão fácil por ele... não é?

[...]

Antes que Lucien pudesse assimilar o que aconteceu enquanto Feyre e Tamlin comiam ele já estava em sua própria cama, com seus próprios medos e próprios Fantasmas.
Os olhos do ruivo de fecharam e como se ele tivesse sido transportado para outra dimensão ele viu o céu de sua casa, da sua Corte.... como ele desejava ver aquele céu novamente.

Lucien estava na varanda do seu quarto, conseguia ouvir a risada de crianças ecoando pelo castelo, o que estava acontecendo?
Ele iria se virar se dois braços fortes não tivesse abraçado ele por trás, o Homem beijou seu pescoço e roçou seu nariz pela extensão do pescoço do ruivo dando uma pequena risada ao ver o mais novo se arrepiar.

- Amor... eu amo quando fica assim.- A voz dele era rouca, e Lucien podia sentir seu cheiro mas não identifica-lo.
O Herdeiro da Corte Diurna fechou os seus olhos, absorvendo o máximo que podia, aquilo era algo criado pela sua mente mas ao mesmo tempo parecia tão real... ele desejava que fosse real.
O homem tirou a coroa da cabeça de Lucien e colocou em uma mesa que tinha no canto da varanda e ao lado da mesma colocou a que o ruivo usava, era diferente, ao invés de Âmbars havia safiras, as mais azuis safiras.
Elas brilharam como se estivem cheias de poder, Lucien contou, três safiras na coroa do Homem e na sua coroa haviam cinco Âmbars.

- Você sempre se interessou mais pelos meus sifões do que por mim, não é?- Era um tom brincalhão adorável que fez o mais novo rir, ele havia ouvido seu tio Rhysand mencionar os Sifões e até mesmo mostrou um quando Lucien era mais novo, mas o que ele mostrou era violeta e não deu muito tempo para Lucien saciar sua curiosidade.

Papai HelionOnde histórias criam vida. Descubra agora