SEVEN - Aventura em Seul

Genius Lab

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Suga tinha gostos peculiares quando se tratava de relacionamentos, sim eu também o havia observado. Eu o vi com homens e mulheres, mas essa não era a peculiaridade em si. Uma das primeiras coisas que vi, assim que entrei no seu estúdio, foi um quadro de vidro com um chicote de couro preto dentro, com a frase escrita no vidro "em caso de estresse quebre o vidro." Itens de couro, como gargantilhas e pulseiras viviam rolando por ali.

Em uma tarde quente, eu estava fazendo minhas unhas do pé, sim, extremamente a vontade, sentada no sofá de veludo preto que ficava atrás da cadeira onde Yoongi estava sentado. Massageava meu pé passando um creme, enquanto esperava ele terminar de cortar e mixar um trecho, pra que eu o ajudasse quando ele fosse pra salinha de gravação. 

- Você consegue parar por um instante? - Congelei imediatamente, mas ainda encarava meu pé. Ele virou a cadeira de frente pra mim. Me olhando nos olhos.  - Não consigo me concentrar. - Falou abaixando o tom de voz ao ronronado característico. - Anyyy.. - Ainda ronronava. 

Suspirei, lambi os lábios, eu precisava disfarçar e segurar o tesão que ele me dava quando falava daquele jeito. Mas confesso que tinha receio de tentar algo com ele. Assim como com Hoseok, eles me acendiam, mas eu não conseguia me abrir pra eles. 

Levantei o olhar pra ele, ele me olhava safado e sorria de lado. Não resisti.

- O que exatamente te desconcentra? - Eu disse levantando uma das sobrancelhas.

- Você. Estar massageando os pés. No meu sofá. - Falou com voz grave.

- Então faz uma pausa. - Respondi ao flerte. Esticando a perna até um dos pés chegar nas coxas dele, exatamente entre elas. 

Ele puxou o ar fechando os olhos, franzindo o cenho. Enquanto eu estimulava a semi-ereção com os pés. 

- Any, não... eu não.. faço as coisas de forma "regular". - Ele disse ainda com os olhos fechados.

- Tá falando do chicote e das coleiras? - Respondi apertando mais meu pé na sua virilha. - Pode me ensinar? Eu aprendo bem rápido!

Segurou meu tornozelo e usou meu peso pra se puxar com a cadeira de rodinhas pra próximo de mim, levantando minha perna pra apoia-la em seu ombro. Eu estava com meu típicos vestidos e a calcinha rosa-choque de renda ficou exposta com o movimento dele. Ele riu.

- Tem certeza? - Mas não esperou resposta. Sua mão foi direto pra minha garganta e me sufocava deliciosamente. 

Confesso que desde que vi aqueles adereços rodando pelo estúdio me peguei várias vezes imaginando como seria se ele me amarrasse inteira, ou me fodesse em pé dentro daquela sala minúscula de gravação. Eu não sabia nada sobre aquilo, mas eu pulsava só de imaginar tudo que ele podia me ensinar.

Ele me colocou em seu colo na cadeira, girou pra voltar a estar de frente pra mesa de equipamento. Abriu uma das gavetas e dela tirou duas pulseiras de courino cor-de-rosa com botões. Com uma habilidade incrível, ele passou minha mãos por elas as fazendo entrelaçar e amarrando meus braços nas minhas costas. 

Fiquei em posição de algemada ainda sentada em seu colo. Eu estava louca de tesão, rebolei pra me aliviar e mergulhei em seu pescoço, beijando e lambendo tudo que podia. 

- Garota atrevida do caralho! - Recebi um tapa dolorido na bunda. Me segurando pela garganta, de novo, ele me tirou do seu pescoço. - Você só faz o que eu mandar!

Rosnei e avancei sobre ele tentando voltar a lamber ou beijá-lo, fazendo o aperto da sua mão aumentar. Outro tapa veio com mais força. Eu estava delirando ou aquilo me deixava extremamente molhada?

- Você precisar ser uma boa garota pra ganhar o que quer. Então pare! - Me olhou firme com olhos felinos - Você só faz o que eu mandar! - Repetiu e eu só consegui gemer em resposta.

Me segurou pela cintura fazendo sair de seu colo. Apontou para o sofá e ordenou:

- Ali fica de 4, e se empina bem pra mim Any! 

Encostei o rosto no assento do sofá, já que minhas mãos permaneciam amarradas, coloquei também os joelhos, eu podia imaginar a visão completa dele, já que a minúscula calcinha de renda não me representava proteção nenhuma.