Capítulo VIII - Missão de resgate

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"For whom the bell tolls
Time marches on
For whom the bell tolls"

– Sam?

– Bucky? Que tá pegando?

– Escuta, descobri quem realmente é a Sharon. Ela é o mercador do poder.

– Tá brincando?

– Ela quer a Diana a todo o custo, e tentou me matar.

– Alguma ideia do que vem a seguir?

– Preciso de ajuda. Preciso tirar a Diana daqui e resgatar os pais dela.

– A gente nem tem informação deles!

– É por isso que o que eu pedi foi ajuda, não constatação do óbvio.

– Segura a onda, estressadinho. Chego aí em algumas horas. Já tenho sua localização. Fica por perto.

– Te devo uma.

– Com essa, me deve mil.

Eu estava com muitas perguntas, mas nenhuma conseguia ser expressada oralmente. Fiquei contente ao ver que o lugar para o qual o GPS do Bundão nos levou era uma espécie de refúgio para situações desse tipo. Nem precisei ajudar muito. Aquele brutamontes soube se cuidar. A regeneração de seu corpo faria o trabalho pesado. No fim das contas, meu diário que morreu com a bala que era para o Bucky.

Tive que contar a ele sobre as coisas que aconteceram. Naquele momento, ele era minha única fonte de ajuda.

– Diana, desculpa pelo diário. E eu sinto muito pelas coisas que li.

– Não quero falar sobre isso.

– Eu só quero dizer que te admiro muito, e que você tem uma força muito maior do que poder ou algo especial. Sua força está no seu coração.

– Bucky, eu...

– Eu te prometo, só sairemos daqui quando encontrarmos seus pais.

Ok, não pude resistir, afinal, fiquei emotiva demais naquele momento e me lancei num abraço apertado, que quase machucou um pouco o peito dele. Era bom estar ali, sentindo uma calma no silêncio que repousava em minha mente tão atribulada nos últimos dias. O tempo passou calmo, como um oceano tranquilo, antes de uma terrível tempestade.

– São oito horas. O Sam deve estar chegan...

Um troço voador apareceu bem na frente do Bucky, que deu o dedo do meio e ordenou que o Sam aparecesse. No momento seguinte eu me encontrava tímida, frente ao Capitão América, Falcão, Sam Wilson.

– Oi!

– Sem timidez, garota. Vamos lá. A gente vai te tirar dessa.

Bucky interrompeu.

– Tem certeza de que não foi visto?

– Não sou você. Também não contei nem ao Fury. Falei que era assunto pessoal, extra confidencial, retiro espiritual, sigilo total.

Uma pedrinha inofensiva acertou a cabeça do Sam nesse momento, o que nos deixou curioso. Logo, descobrimos o que era.

– Então, eu tenho certeza de que ele não foi seguido... Por mais ninguém além de mim.

– Você? Como se... – Protestou Bucky, completamente indignado.

– Como me atrevo? Me atrevendo. Desculpa, meninos, eu vim ajudar a mocinha Davenport.

– Sam, essa é a... – Bucky tentava continuar.

– Sam, muito prazer. Eu sei que você sabe quem eu sou, mas ainda assim... Olá, sou Yelena Belova, irmã da Natasha.

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