07/04/2022 Quinta-feira

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Agora são 2:38pm, estou sentada no banco de cimento na praça da escola esperando a hora do meu treino de atletismo. O sino está soando, indicando a troca de aula. Vou te contar como está sendo o meu dia até agora enquanto não dá 2:50pm.
Acordei com o sol na minha janela, acordei e fiz minha higiene matinal... ESTOU BRINCANDO HAHAHAHA, não vou começar desse jeito. Vamos lá. Acordei de 4:50 como todo santo dia, mas o que diferencia dos outros dias é minha disposição, eu tinha seminário de português para apresentar sobre gêneros discursivos, passei noites acordada planejando e criando uma apresentação digna, meti até um jornal Nacional no meio. Bonner desejando boa noite para meus colegas de sala em vez de bom dia, todos riram.
Por pouco não apresentávamos o tão esperado seminário, não tinha como conectar meu notebook ao projetor sem cabo HDMI, Endrigo, um dos meus amigos, segurou a barra junto com a minha equipe, ele foi atrás de um cabo com o coordenador do curso -eu faço eletrônica na Federal-. Estávamos bem descontraídas, fluiu bem, a professora nos aplaudiu, pegou nossos nomes e aguardamos o 10 no boletim, volto para contar o que recebi.
Tive aula até as 10:50am, depois fui na biblioteca devolver o livro que terminei de ler -Jogos Vorazes, Em chamas- e pegar alguma Literatura Brasileira que a professora pediu, depois arrastei umas das minhas amigas, que eu chamo carinhosamente de Juju, para o centro da cidade comprar uns alicates que a professora de circuitos elétricos pediu, alicate de bico, de corte, fio de solda e o mais chato de encontrar, as pontes fixas de terminais.
Agora são 5:44pm, estou com os calcanhares machucados do treino, sentada em outro banco de pedra, mas dessa vez em frente ao ginásio que está acontecendo o treino de basquete masculino, Drigo está nesse treino, pra mim, ele é bom. Estou esperando o ônibus que me levará para casa enquanto secretamente admiro Will, meu colega de treino, ele faz superior em matemática, por isso chuto 23/24 anos para ele. Will me achou com os olhos, por isso estou olhando pelo canto do olho para ele.
Em 25 minutos o motorista vai parar na esquina da escola, mal posso esperar pra chegar na casa da minha avó, comer e ir para a igreja no povoado ao lado do que eu moro, eu conduzo o louvor, canto e toco violão, enquanto meu amigo, Wiky, toca bateria eletrônica, as vezes o saxofonista aparece para nos ajudar, mas apenas quando não está trabalhando.
Vitor, meu ex, acaba de passar pelo pequeno corredor aberto perto de mim, ele acena, somos amigos independentes do que aconteceu, minhas amigas não aprovam duramente minha atitude de continuar falando com ele.
Agora terei que ir, meu celular está 12%.

Beijinhos, A.

Temido Ensino MédioOnde histórias criam vida. Descubra agora