Harry correu escada acima e se trancou dentro da biblioteca, com Edwiges nos braços e seu rosto coberto de lágrimas. Está foi a terceira vez durante a noite que ele chorou.
A primeira vez foi quando viu Remus na Rua dos Alfeneiros, a segunda quando Sirius saiu para encontrá-lo e recebê-lo na sede da Ordem, e a terceira foi quando ouviu a batida de asas de sua melhor amiga, Edwiges. O olhar perplexo de todos ao seu redor ao vê-lo chorar e abraçar como um coala os Marotos e seu familiar, o ajudaram a voltar à realidade.
Harry tentou se acalmar, mas a felicidade de voltar a ver seus entes queridos vivos, foi tão grande que ele acabou chorando de felicidade, um choro incontrolável e inexplicável, para os outros. Embora a Sra. Weasley convenceu a todos que ele estava com medo de ser atacado pelos Dementadores.
Antes que alguém pudesse questionar ou dizer qualquer outra coisa, ele saiu correndo e se trancou na primeira sala desocupada que encontrou. Teria tempo amanhã para "pedir informações ou explicações". Hoje tinha que se concentrar em controlar suas emoções e com eles, sua magia, porque quase tinha perdido o controle há alguns momentos atrás. Ele estava mais intenso e temperamental do que nunca.
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Harry se levantou e transfigurou o colchão para sua forma original, antes de sair da biblioteca ele se espreguiçou um pouco. Hoje ele se sentiu com maior controle sobre si mesmo, até conseguiu dormir bem (depois de um assalto a Gringotes, uma batalha em Hogwarts e uma viagem repentina no tempo), o que o ajudou um pouco.
Um grande sorriso se apoderou de seu rosto, tudo era real, Sirius, Remus e Edwiges estão vivos, assim como Fred, Moddy e Tonks. A guerra ainda não havia começado. E, ele, tem a oportunidade de fazer isso nunca ser realizado ou pelo menos não como foi na linha do tempo original.
Ele desceu as escadas e foi para a cozinha como se fosse sua casa, quando ele entrou percebeu que dentro estava a Sra. Weasley e seus quatro filhos mais novos, Sirius, Remus, Tonks, Hermione e Mundungos. Eles estavam no meio do almoço e todos pareciam um pouco surpresos por vê-lo sorrindo.
- Olá. - saudou timidamente.
- Harry, você se sente melhor? Te dói algo? Você já comeu chocolate? Você está com fome? - a Sra. Weasley o bombardeou com perguntas sem lhe dar tempo para responder nenhuma delas.
- Estou bem. - garantiu dando um sorriso brilhante para a mulher, sem perder mais tempo, caminhou até seu padrinho e seu tio honorário. Ele sentou-se entre eles e começou uma conversa com os mesmos durante o almoço.
Todo mundo parecia um pouco incomodado porque Harry, deliberadamente, ignorou a presença de seus dois melhores amigos, para todos os outros, ele tinha falado pelo menos uma ou duas vezes, ou pelo menos sorriu... Bem, menos para Mundungos, que na verdade, Harry teve que lutar para evitar amaldiçoar o homem que ousou assaltar a Casa Nobre e Ancestral Black.
- Bem, você vai nos contar o que aconteceu com os Dementadores? - perguntou Remus, quando ele já estava cansado de ver Harry evitando o assunto.
A atenção de todos foi atraída para as esmeraldas e observaram como o olhar dele ficou sério e frio, os mais velhos podiam jurar que o tom de verde no seu olhar mudou para a cor da maldição da morte e que a temperatura na sala caiu alguns graus.
- Não vejo porque teria que fazer.
O silêncio que se seguiu com essas palavras foi tão incômodo como os olhares estranhos e chocados que eram dirigidos à criança. Harry nunca tinha falado assim com alguém que ele considerava família. Hermione, como sempre, foi vista incapaz de manter a boca fechada para esconder o desconforto e o aborrecimento que sentiu pela falta de educação de seu melhor amigo.
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Hijo de La Muerte - Snarry [TRADUÇÃO]
FanfictionHarry provou ser digno das Relíquias da Morte, tornado-se o Mestre da Morte, mas também o filho dela. E graças a ela, Morte, que Harry tem a oportunidade de voltar ao seu quinto ano e escrever seu próprio destino. Sem as manipulações de Dumblerode...