𝐒𝐀𝐂𝐄𝐑𝐃𝐎𝐓𝐈𝐒𝐀 𝐃𝐎𝐒 𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒 ᵗᵛᵈ' ᵗᵒ'

- 𝐟𝐞𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞 ²

Phoebe não teve tempo para descansar e chorar como as famílias normais. Ela tinha preparativos para fazer para o ritual da Marcha dos Mortos. Sob o manto de Nix, Phoebe arrastou os pés de volta ao antigo cemitério com seus irmãos quando a meia-noite se aproximava. Ela deixou Matt e Ria dormirem em um cobertor no chão enquanto dava os toques finais para o ritual.

Suas emoções turbulentas fizeram sua magia girar logo abaixo de sua pele, pronta para explodir. Seu coração pulsava com uma dor que ela não sentia desde sua vida anterior. Seu corpo e mente estavam física e emocionalmente exaustos. Ela só queria dormir e não fazer nada.

Ela inalou profundamente, de vez em quando, recuperando-se antes de desmoronar completamente. Ela estava concentrada em sua tarefa, mas a sensação de peso em seu peito ainda não havia aliviado. O sono tentou tomá-la, acalmá-la em seus braços, mas ela não permitiu.

Ela era uma mulher de trinta e três anos no corpo de uma criança de quase oito anos e não deixaria que suas emoções a controlassem. Ela tinha um trabalho a fazer. Ela tinha uma responsabilidade para com sua amante, sua deusa. O luto pela avó podia esperar porque ela não decepcionaria o ser responsável por lhe dar uma segunda chance na vida.

Halloween também é conhecido como o Festival dos Espíritos para a comunidade sobrenatural. Uma época em que o véu entre os diferentes planos de existência se esvaiu, quando os mortos que foram deixados vagando pelo plano dos vivos tentaram encontrar o caminho para o plano dos mortos.

Dois portões de madeira improvisados ​​estavam erguidos em um círculo de sal para significar o caminho do mundo dos vivos para o reino dos mortos. Ela acendeu velas e colocou tigelas de água ao redor do círculo e ao longo do caminho que levava de um portão a outro. Grandes chaves de bronze que Phoebe esculpiu com sua magia pendurada nos portões e diferentes comidas e vinhos destilados foram colocados dentro do círculo para atrair os espíritos. A brisa suave carregava o cheiro de sálvia queimando por todo o cemitério.

Ela finalmente se levantou, checando e checando sua lista. Tudo estava definido. Apenas mais alguns minutos antes que ela pudesse simplesmente voltar para casa e finalmente descansar depois dos longos dias que ela teve.

Phoebe acordou seus irmãos vários minutos antes da meia-noite, lavando o sono de seus olhos quando eles começaram a recitar o canto. Eles ficaram no círculo de sal, de mãos dadas, canalizando um ao outro, entoando o encantamento repetidamente. A magia deles rodopiava ao redor deles, transformando a brisa leve em um vento forte que assobiava no cemitério vazio.

Ela os sentiu. Os espíritos. Seu canto estava chamando os espíritos para o cemitério, para os portões onde eles finalmente passariam de vagar no plano dos vivos e seguiriam para o submundo. Os espectros cinzentos se manifestaram um a um aparecendo em um portão, caminhando pelo caminho e desaparecendo no outro portão.

Eles cantaram por vários minutos. As crianças ficaram mais cansadas à medida que sua magia os deixou, o grande número de fantasmas que passavam pelos portões finalmente diminuindo. Quando os últimos retardatários passaram, um dos espíritos parou no meio do caminho. Seu coração disparou e sua respiração quase engasgou ao ver o rosto do espírito, mas ela continuou cantando mesmo quando as lágrimas finalmente caíram de seus olhos quando viu o rosto de sua avó.

Amelia estava entre os espíritos errantes, passando pelo portão dos vivos antes de parar diante de seus bisnetos cantando. Ela sorriu para eles, seus olhos passando amorosamente sobre eles. As lágrimas de longa data de Phoebe finalmente caíram quando ela se aproximou do caminho quando sua mão se estendeu em direção a eles. Ela parou um pouco além do alcance de sua avó, pois o espectro não podia deixar o caminho entre os portões nem os irmãos poderiam entrar no caminho. A cantoria continuou enquanto Amelia dizia: "Minha pequena bruxa, Phoebe. Estou tão orgulhosa de você. Cuide de sua mãe e de seus irmãos por mim."

Amelia foi a última a passar pelo portão dos mortos. Assim que ela terminou o canto, Phoebe caiu de joelhos em um eco de soluços e gritos quando sua dor avassaladora finalmente a atingiu. Ela chorou e lamentou por Amelia, "Gr-vovó... p-por favor... não me deixe." Seus soluços deram lugar a soluços quando Matt e Ria envolveram seus braços ao redor de sua irmã mais velha, chorando junto com ela.

Desde a morte de Amelia, Kelly se tornou uma sombra de seu antigo eu. Ela estava bêbada a maior parte dos dias e parou de ir trabalhar. Seu raciocínio - sua avó era rica e deixou uma herança.

As vezes que ela e os filhos costumavam passar juntos morreram junto com Amelia. Ela não trançava mais os cabelos de Phoebe e Ria e as viagens de vínculo mãe-filha pararam. Quando ela não estava bebendo em seu quarto, ela estava na cidade se embriagando e fazendo sexo com o que quer que se movesse.

Não houve comemoração para o oitavo aniversário de Phoebe, pois ela assumiu as responsabilidades de adulto da casa. Ela não só precisava garantir que seus irmãos fossem alimentados, mas também garantir que sua mãe não se matasse por overdose de drogas e álcool.

Ela colocou uma poção de desintoxicação no café de Kelly todas as manhãs para que, quando ela saísse para beber, a mistura nociva de drogas e álcool não atingisse um nível tóxico que pudesse levar à sua morte. A poção não a impedia de ficar chapada ou bêbada, mas sempre que atingiam um certo nível, ela regurgitava com força o conteúdo de seu estômago.

Phoebe trabalhou com os gerentes do fundo para negociar um subsídio mensal para as necessidades da família, que incluía aconselhamento de luto para Matt e Victoria. Ela teve que pular o ano do programa Whitmore enquanto supervisionava a construção da nova casa, acrescentando uma nova extensão de estufa onde ela poderia cultivar todas as suas ervas e praticar magia sem precisar ir para a floresta. Ela ensinou Matt e Ria a cozinhar para que nunca passassem fome e os ajudou com a lição de casa.

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Lembrando ria e Vick

Phobe e uma adulta que reencarnou no corpo de uma criança .