único; trancados

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ooooi OKASOPAKSAKOK

sdds <3

enfim

espero que gostem!

boa leitura!

comentários sempre bem vindos! <33

— Eu não sabia que tinha um banheiro aqui embaixo

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— Eu não sabia que tinha um banheiro aqui embaixo.

Adrien murmurou. Segurava a escova de dentes extra que sempre deixava dentro de sua mochila para as vezes que ia para a casa da Dupain-Cheng nos finais de semana.

Marinette e Adrien já namoravam há meses. Enquanto Adrien vivia sozinho em um apartamento perto do campus, Marinette ainda morava com os pais. Ficava mais confortável assim, principalmente por ainda não ter começado o estágio e poder trabalhar com seus pais no período da tarde, conseguindo um pagamento extra para gastar com modelitos e outros projetos que fazia nos sábados e domingos em que estava livre de atividades universitárias.

Porém, nem todo final de semana Marinette passava no apartamento de Adrien. Preferiam sempre revezar entre passar os dois dias na casa dos Dupain-Cheng e o outro final de semana no apartamento do Agreste. Dessa forma, tudo parecia bastante equilibrado.

— Bem espaçoso, não acha?

Marinette comentou, desviando o olhar para Adrien com um sorrisinho travesso. O loiro riu.

— Você provou que sim.

Trocaram um olhar que fora até mesmo malicioso antes de rirem. Sempre que ficavam na casa dos pais da Dupain-Cheng não faziam nada que saísse do fofo e casual. Sentiam certa vergonha e receio de que os pais pudessem ouvir algo, porém naquele dia estavam com certa preguiça de tomarem banho separados. Dessa forma, Marinette teve a ideia de descerem para o andar debaixo e usarem o banheiro que ficava na padaria.

De fato, o banheiro não era muito usado. Era algo que ficava próximo às escadas que levavam ao segundo andar do sobrado, afastado da cozinha e que muitas vezes Tom usava para trocar de roupa e lavar as mãos quando acabava coberto de farinha. Não era tão grande como o banheiro do andar de cima, mas foi suficiente para eles.

— Onde conseguiu essa blusa, mocinha?

Adrien comentou, após guardar a escova de dentes dentro do armário, ao lado da escova de Marinette. Sabiam que acabariam comprando novas por acabar esquecendo-as ali no dia seguinte, mas realmente não estavam preocupados com isso.

A Dupain-Cheng virou de frente para ele. Olhou para a blusa e sorriu.

— Você deixou aqui em casa. Lavei, ia te devolver, mas acabou que ela ficou comigo. Gostou?

— Uhum.... — Adrien a fez morder o lábio ao puxá-la pela cintura. Encostou na porta, mantendo-a perto de si. — Ela realçou ainda mais sua beleza.

— Realçou?

— Pode acreditar que sim....

Sem qualquer demora, Adrien a deu um selinho gostoso nos lábios. O selinho virou um beijo delicado, mas que ficou ainda mais intenso com o passar dos instantes. Marinette envolveu o pescoço do maior com os braços, tocando a nuca dele com delicadeza enquanto ele ainda mantinha um aperto firme em sua cintura.

Tomaram certa distância quando quebraram o beijo, sorriram.

Enquanto Adrien usava uma camiseta lisa em um tom de verde e uma samba-canção que mais parecia uma bermuda pequena, Marinette havia optado por uma camiseta vermelha e um shortinho pequeno em azul marinho. Ela acabou respirando fundo.

— Acho melhor a gente subir. Podemos começar uma série, ver um filme ou dormir.

— Está cansada? — Ele tomou distância da porta para que ela pudesse destrancá-la e abrir. — Ou.... eu te deixei cansada?

Marinette riu.

— Eu já estava cansada, você só ajudou a me deixar ainda mais. Só por isso, eu deveria fazer você me levar de cavalinho para o quarto.

— Que maldade, princesa. Minhas costas estão doloridas, sabia?

— E minhas pernas cansadas.

Ela piscou para ele ao sair andando. Adrien riu e a seguiu, indo em direção às escadas. Observou-a subir os degraus enquanto ia logo atrás.

A mestiça franziu o cenho ao segurar a maçaneta, gira-la e ver que nada aconteceu.

Empurrou a porta com um pouco mais de força e nada. Arregalou os olhos ao perceber que estava trancada. Desviou o olhar para Adrien.

— Alguém trancou.

O loiro piscou.

— Não brinca....

— Não estou brincando! — Ela deu espaço para que ele tentasse. — Tire a prova!

Adrien acabou levando a mão até a maçaneta. Girou-a, forçou-a e nada. A porta tampouco moveu. Aquilo o fez a olhar com um misto de choque e surpresa no olhar.

— Me diz que tem uma chave extra em algum lugar por aqui....

— Eu não faço ideia!

Adrien cruzou os braços como uma dondoca.

— Mas você não mora aqui, Marinette?

— Sim, mas isso nunca aconteceu antes! Você tem uma chave extra da sua casa escondida fora dela?

— Não.... não acho que seja algo inteligente....

— Viu? — A Dupain-Cheng suspirou e sentou em um dos degraus.

— Bom, vamos ter que gritar seus pais e....

— Não! — Ela o puxou antes que ele pudesse bater na porta. Adrien quase caiu com o puxão repentino, mas acabou equilibrado e sentou ao lado dela. Franziu o cenho. — Vai ser vergonhoso explicar porque estamos aqui em uma hora dessas.

Adrien adotou uma careta óbvia.

— Podemos dizer que viemos pegar algum doce.

— Mas não sabemos mentir e ela descobriria isso em minutos. — Marinette bocejou, encostou na porta. — Fora isso, certeza que a porta que leva a padaria está trancada e não temos a chave com a gente.

— Touche. — Adrien encostou na porta. — Trouxe seu celular? Podemos.... não sei. Ligar para alguém?

Marinette riu.

— No que isso nos ajudaria?

— É.... você tem um ponto. — Adrien encostou a cabeça na porta. — Podemos falar a verdade. Sua mãe vai entender....

Um grunhido saiu pelos lábios da Dupain-Cheng quando ela aninhou o corpo ao do Agreste.

O apoio lateral serviu como base para que não caísse da escada.

— Ela pode fazer perguntas.

— E nós podemos.... — Adrien bocejou. — ....fugir.

— Mamãe pode.... — Dessa vez fora Marinette quem soltou um bocejo. — ....ficar na frente e nos impedir....

— Então a gente pode.... — Bocejaram juntos. — ....dormir....

Marinette não o respondeu. Aninhou o corpo ainda mais contra o do loiro e em poucos minutos acabou dormindo.

Adrien, o mesmo. Sabia que ambos acabariam doloridos por dormir ali, mas tampouco ligaram para aquilo naquele momento.

Porém, o que os deixou dolorido foi o tombo quando Sabine abriu a porta na manhã seguinte, fazendo com que eles caíssem para trás e assustassem a Dupain-Cheng mais velha, que por sua vez quase acordou a vizinhança com seu grito de surpresa.

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