Hearbeat - Jikook ABO

Ambition and power

Olá, corações! Eu volteeei, Uhull.

Tenho três avisos sobre esse capítulo:
•Ele é escrito em terceira pessoa e no ponto de vista do Daniel, então já devem imaginar como tá né? Tóxico, bombástico e com altas revelações.
•Eu sei que muitos entendem, mas quero deixar avisado O capítulo NÃO tem intenção de ofender ou manchar a imagem do idol, É tudo FICTÍCIO. •Mostrará mais de como a relação dele com a Jihyo é abusiva, NÃO tem nada de romantizar a situação, mas precisa ser mostrada. Para quem se sente desconfortável com o tema vou iniciar com a primeira e a última letra do momento em negrito. Nota final é importante.

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Boa leitura!

— Não existe nada que eu diga que vá fazer sua dor diminuir. — Daniel falou, tentando aproximar-se do ômega, esse que apenas teve a reação de se afastar. — Sinto muito, Jimin.

— Não, você não sente.

Jimin encontrava-se irredutível. O ômega possuía tamanha firmeza em cada palavra preferida, que foi o suficiente para Daniel perceber que, naquele momento, mesmo que usa-se todas as suas artimanhas, de nada adiantaria pois ele estava decido a por um fim na relação de qualquer maneira.

Estava possesso, tinha vontade de caçar por aquele que havia o delatado por seus atos libidinosos e fazê-lo pagar dolorosamente por ter estragado com seus planos. Afinal, graças a ele, Jimin havia descoberto sobre sua traição e tomado a decisão de acabar com o noivado que, após o matrimônio, seria presenteado com a fortuna dos Park's.

Não era hora de se exaltar como queria, se não perderia tudo de vez. A situação já estava bastante delicada, se ousasse falar mais alguma coisa, era capaz de desmoronar o que já estava frágil e não haveria concerto.

Por isso, mesmo estando com raiva pela humilhação de ser expulso do apartamento pelo ômega, resolveu simplesmente sair dali. E assim, talvez, quando Jimin estivesse mais calmo poderiam conversar e agiria como um bom cão arrependido.

Nunca te deixarei, pode apostar nisso. Nem que eu precise jogar sujo, eu jogarei! Sussurrou com possessividade, tendo cuidado para que Jimin não escutasse.

Com os sacos de roupas em mãos, Kang caminhou até a porta de entrada tentando manter a pose que assumiu para que o ômega não visse o quão horrendo sua áurea estava.

Seu desejo era pôr sua fúria para fora, mostrando para o Park onde era seu devido lugar, mas não fez. Conteve-se o máximo que pôde, até mesmo abafou seus feromônios para que não fosse identificado.

Se a tentativa de reconciliação com o médico não desse certo, usaria a única coisa que ainda tinha para chegar até o topo. Não importando-se de agir como canalha diante disso, usaria sim a seu favor a sua criança que Jimin carrega no ventre.

Foi por isso também que não ameaçou a vida da criança para que o filho dos Park´s voltasse para si como um verdadeiro cão rastejando.

Assim que havia saído do apartamento, todo o ódio que estava acumulado nesse pequeno período se intensificou como se pudesse sentir seu sangue fervendo e suas veias saltitadas como se a qualquer momento fosse explodir de tanta raiva. Estava furioso e estarrecido. Sua vida estava nos caminhos até aquela manhã mas agora estava sendo humilhado por um ômega qualquer.

— Filho da puta! — Praguejou.

Jogou violentamente o saco no chão enquanto desferia um soco na parede. Inspirou fortemente, descansando do momento de explosão. Pegou suas coisas e olhou uma última vez para trás a medida que sorria em escanio.