Hearbeat - Jikook ABO

Revelations

— Olá, anjinhos👼! Obrigada a todos que estão lendo e apoiando a fic. — Me desculpe pela demora, vou tentar trazer o próximo mais rápido.

❁ 𝑷𝒂𝒓𝒌 𝑱𝒊𝒎𝒊𝒏 ❁

Através das finas cortinas, já resplandecia os raios solares daquela manhã, trazendo consigo uma sensação fresca dos ventos que passavam por meio da pequena abertura estreita da janela.

Devido a esses fatores, o médico -que agora é paciente- foi acordando aos poucos do seu sono tão profundo, se espreguiçando ainda deitado. E aquela brisa no quarto, foi o suficiente para querer nunca sair da cama.

E inevitalmente, as cenas de ontem a noite invadiram a sua mente, encaminhando sensações um tanto estranhas mas que fizeram brotar um sorriso singelo. O motivo? Simples. Apenas por cuidar do bebê, o sentir por perto e vê-lo que está bem. E o outro motivo possuía um cheiro tão atraente e uma presença única.

Mas uma coisa estava martelando na sua cabeça. Estava cuidando do bebê de outra pessoa. Era isso. O bebê não era seu, mas sentia tanto que era. Como era possível? Mas uma coisa era certa, cuidaria até o último dia antes do pequeno ir embora.

Puxou todo ar para dentro do seu corpo e o soltou na mesma medida, para que todos aqueles pensamentos e sentimentos se esvaziassem da sua mente. Não iria começar o dia projetando coisas ruins.

Poucos minutos se passaram e pôde ouvir batidas na porta.

— Pode entrar. – Autorizou.

— Olá, Jimin. – Doutora Jennie sorriu em sua direção. — Te acordei ? – Disse se aproximando da maca.

— Oi, Dra. Jennie. Não se preocupe, eu já estava acordado antes de você chegar. – Apesar de serem bastante amigos, o Park usava o pronome para se referir a amiga.

— Certo. Bom, preciso fazer um check-up rapidinho em você. – Falou anotando, o que tivesse que anotar, em sua prancheta.— Está sentindo algum cansaço ou dores na barriga? – Perguntou ao que passava a mão dando leve pressões por ela.

— Não e não. Me sinto normal e com fome. – Sorriram.

— Tudo bem, mas para evitar futuras surpresas, vou pedir para que você faça um ultrassom para saber como está esse bebêzinha aí dentro, ok?

— Ok, Jennie. Muito obrigado pela sua preocupação por nós. – Proferiu acariciando o pequeno volume que sua filha formava dentro de si.

— Não precisa agradecer, Minnie. Faço isso com maior carinho. Bom, meu trabalho acabou por aqui, então vou chamar as enfermeiras para trazer seu café. – Pronunciou.

— Não tem necessidade. Eu vou na lanchonete aqui do hospital para aproveitar uma caminhada leve. – Disse.

— Como quiser. Agora vou indo, fique bem! – Jennie se despediu e saiu do quarto, o deixando sozinho.

Park retirou todos os panos que o cobria, desceu da cama, calçou sua pantufa e se dirigiu ao banheiro para fazer sua higiene pessoal. Organizou seu fios rosados, escovou os dentes e pensou em trocar de roupa, colocar uma mais apresentável.

Mas por qual razão, se essa está confortável? Uma camiseta branca, uma calça de moletom cinza e nos pés uma pantufa discreta.

Talvez quisesse passar uma imagem de alguém confiável para os pacientes.. ou especificamente para um? Não importa, já que não pensou duas vezes em sair de seu quarto quando sua barriga começou a fazer barulhos e uma pequena tontura o atingir.