Clocks (Capítulo Bônus III part.III)

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"Lights go out and I can't be saved

Tides that I tried to swim against

Have brought me down upon my knees

Oh, I beg, I beg and plead, singing"

Confusão que não acaba... Vou voltar e te levar para casa

Vinte e poucos anos, sete meses depois...

Carina suspira aliviada quando finalmente chega em casa após um dia intenso

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Carina suspira aliviada quando finalmente chega em casa após um dia intenso. Estaciona seu automóvel hibrido detrás do SVU da esposa que estava parado em frente à entrada da garagem. Era raro as De Luca-Bishop pararem no interior da mesma, apenas no inverno quando era necessário preservar a pintura quer mantinham todos os carros familiares protegidos na garagem da residência, mas fora isso era comum pararem na extensa área que possuíam na entrada da bela casa quer há anos as mulheres compartilhavam com suas filhas.

Uma melodia suave era transmitida pelo sistema de som do veículo enquanto a italiana movia o pescoço utilizando as mãos para aliviar um pouco da tensão muscular que lhe causava incomodo na região. Os últimos meses a pacata vidinha que ela mais a esposa mantinha suave com duas filhas adultas havia sido totalmente rebulida quando Emma mais Melissa resolveram mexer com a dinâmica familiar causando apreensão e certo temor nas mulheres mais velhas. Tudo isso mais as demandas do seu trabalho lhe causando uma leve enxaqueca naquele início de noite, mas ao menos se sentia mais aliviada ao ver quer a chefe do corpo de bombeiro de Seattle já havia chegado em casa. Naquela manhã Maya havia saído mais cedo de casa para ir para uma reunião estadual importante em Portland e a comunicação das esposas ficando bastante escassa naquele dia. E tudo quer a médica queria naquele momento era cair nos braços da loira e esquecer os problemas.

O silêncio predominava no interior da residência ao entrar na mesma. Desde que as gêmeas haviam entrado na universidade e com a morte do último cão da familia quer aquele lugar era assim. Katherine apesar de estar quase sempre por ali agora tinha seu próprio lugar começando a realmente a aproveitar a vida depois de ajudar as esposas a criarem as meninas meio quer de certa forma se redimindo com a filha por todos erros do passado. E era muito bom para Carina e Maya todo aquele tempo a sós naquela enorme casa, porque apesar da Emma ainda tecnicamente viver com elas a jovem quase nunca estava pelo lugar, e assim as esposas podiam curtir uma a outra sem ressalvas, mas o retorno da outra filha para debaixo do teto delas mudou totalmente a dinâmica e apesar de amar ter suas duas meninas novamente por perto meio que ansiava novamente por um pouco de paz.

Vasculhar com um olhar rapidamente o interior da casa e não havia sinal da bombeira pelo quintal, sala ou cozinha, lhe dando ideia de onde poderia encontrá-la. Sobe as escadas em direção ao quarto do casal e ao se aproximar podia já escutar uma leve melodia ecoando no cômodo. Abre a porta do local e rapidamente aquele leve odor do perfume da esposa inebria suas narinas fazendo-a respirar profundamente, como ela amava aquele cheiro que significava lar. E naquele momento todos os problemas se tornam insignificante enquanto observava o espaço. Um vinil rodava na radiola retro que haviam ganho das gêmeas no último aniversário de casamento delas. O quarto estava quente apesar da porta que dava para a varanda totalmente aberta e o vento oriundo das montanhas adentrando nele. A esposa estava obsoleta em seus próprios pensamentos que nem percebeu a chegada dela. Maya estava segurando um corpo entre as mãos com os cotovelos apoiados na grande de proteção que havia na varanda com os olhos azuis fixos na natureza ao redor, mas com a mente longe dali.

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