Chamas Gélidas do Coração - Kaeluc

Capítulo 3

-Haha, okay okay.. vou tirar a cordialidade e ir direto ao ponto ~pegando uma cadeira e se sentando de frente a Diluc -Você irá nos ajudar né.. D.I.L.U.C?

-Você nem se quer me disse o seu nome, pra quem começou com tanta cerimônia..você é um tanto..mal educad-

O homem ruivo deu um tapa no rosto do herói e o segurou

-Posso ser o que for, menos mal educado.. 

Ele se levanta e se curva em sua apresentação

-Meu nome é Childe, mas pode me chamar de Tartaglia.. sou o Nº11 dos mensageiros Fatui.

-Haha, agora tudo faz muito mais sentido agora.. 

-A questão é simples, você será nosso informante, em troca não vamos fazer nada contra seus amigos.

-E caso eu me recuse ajudar?

-Eles teriam longos problemas para resolver, bombardeios.. sequestros.. ah,seria uma pena se algo acontecesse com o seu irmão adotivo não é?

-Kaeya?

-Ah,esse é o nome dele? Kaeya..

O ódio no olhar de Diluc era evidente ao ameaçar Kaeya, o que era de se surpreender já que viviam brigando dia após dia.

-A troca é justa, aceite!

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Kaeya a bordo do Frota Cruz, não sai por nada de perto de Beidou que leva o seu grande barco a Inazuma, ela percebe que seu novo companheiro de viagem escreve em um pequeno caderno de cor azul marinho com detalhes de dourado em sua capa.

-Belo caderno..~diz ela alternando seu olhar para o mar e a Kaeya.

-Ah? isso? Foi um caderno que o Diluc fez pra mim no meu aniversário de quatorze anos.. na verdade ele também tem um igual, mas o dele é vermelho.. fiz o dele quanto ele entrou para os cavalheiros.. e também como agradecimento do caderno.

-Vocês são tão fofos, mal posso acreditar que vocês vivem brigando..

-Longa história, na verdade fui eu que fiz merda e estraguei o relacionamento que tinha com ele.

-Mesmo com tudo isso, da pra perceber que você se importa muito com ele e ele com você querendo ou não.

Kaeya expressa um sorriso de canto e alisa o caderno, como se estivesse penetrando em grandes pensamentos sobre o passado, talvez ele esteja lembrando do dia em que recebeu aquele caderno, ou só lembrando de como ele e seu irmão eram como unha e carne? os inseparáveis? 

-Olha, eu sei que isso é particular de ambos mas eu sei de uma coisa, quando chegar a hora certa, o Diluc vai perceber o valor de tudo que você já fez e as escolhas que você tomou.

-As vezes eu só queria que ele tivesse amnesia de tudo que aconteceu, e voltasse a ser meu irmão mais velho.~ colocando o caderno sob o rosto

-Tudo pode acontecer Kaeya.. tudo pode acontecer.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Dias se passaram, Kaeya se tornava ainda mais enjoado com os balanços em alto mar que uma grávida de primeira viagem, ele pelo menos teve uma experiência de como ser um pirata e prometeu nunca mais dizer que seu avô era um pirata pra mais ninguém.