Capítulo 22

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Vitão (on):

Murilo: Vitor

Vitor: Huff, estou com ela aqui.

Murilo: Como ela está?

Vitor: Machucada, e muito machucada.

Murilo: O que aconteceu com ela?

Vitor: Estupraram ela, e enfiaram uma faca ou algo pontudo no braço esquerdo.

Vitão (off):

Nesse momento só consegui ouvir Maraisa chorando nos braços de Lauana.

Murilo: Calma...isa...vamos pegar ela de volta. - pego na sua mão e ela assente com um sorriso em meio das lágrimas.

Vitão (on):

Vitor: Senhor? Está aí?

Murilo: Sim. Irei chamar toda a equipe, quando eu chegar eu te aviso.

Vitor: Sim senhor, só não demora, parece que eles vão torturar a Marília daqui alguns minutos.

Marília (off):

Desligo a chamada com o Vítor e começo ligar pros policiais da cidade.

Maraisa: Como ela está? - Fala se levantando dos braços de lauana.

Murilo: Estupraram e enfiaram uma faca ou alguma outra coisa pontuda, Vítor ja cuidou dela.

Ela vem até mim e me surpreende com um abraço, fiquei congelado no começo mas depois envolvi meus braços na sua cintura.

Maraisa: Me desculpa por tudo o que eu fiz com você, eu não deveria ter te julgado por algo que aconteceu nas nossas famílias, mesmo a gente não sendo nascidos.

Murilo: Tudo bem, eu também sempre julguei você por algo que aconteceu à décadas atrás, mas podemos nos resolver, o que acha...priminha? - Falo fazendo carinho na sua bochecha.

Lauana: Fico feliz que tenham resolvido esse caso de família, mas temos que buscar a Marília.

Murilo: Sim. - desfaço o abraço - Os policias ja estão perto do lugar e a gente vai junto. - Falo pegando as chaves do carro em cima do sofá - A gente leva a Maiara?

Luisa: Melhor não, a gente vai rápido e a Maiara vai ficar o caminho todo falando sobre ela, e a gente precisa se concentrar. - Assentimos e saímos de casa.

Entro no meu carro que estava estacionado na frente dá casa, Maraisa entra no banco do passageiro e Lauana vai no banco de trás, coloco o endereço que o Vitor me passou no meu GPS e dirijo o mais rápido possível.

Marília povs:

Não sei como eu ainda estou viva, Vitor saiu daqui faz alguns minutos, tentei dormir mas meu corpo estava dolorido demais, estava esperando o que me aguardava depois, e parece que estava certa, ja que Matheus passou por aquela porta tirando sua camisa.

Matheus: Sentiu saudades, lila? - eu não respondo e parece que isso deixou ele bem irritado - RESPONDE SUA VADIA! - Sua mão da um soco no meu braço machucado me fazendo gemer de dor.

Marília: O...o que v-você...quer? - não sei de onde eu tirei forças pra falar aquilo.

Matheus: Estava pensando em me divertir, sua amada Nai, não me satisfaz como você. - Falou passando a mão na minha coxa e apertando - que tal brincarmos um pouquinho, amor? - ele fala beijando meu pescoço cheio de marcas.

Não consigo fazer nada, não consegui me mexer, não consigo falar, apenas tenho que sentir essa dor de novo. Ele sai de cima de mim tirando sua calça ficando apenas de cueca, não sei o que ouve, só sei que a porta foi aberta por um monte de policiais apontando armas pro Matheus.

Xx: Matheus. - Um dos policiais vem e o vira de costas colocando a algema nas suas mãos - O senhor está preso por estupro e sequestro de Marília Dias Mendonça.

Matheus: Não é isso que acabamos de ver. - entra meu tio no quarto e sinto meu rosto molhado pelas minhas lágrimas.

Maraisa: MARÍLIA! - Vem minha tia me abraçando forte o que me causa um pouquinho de dor me fazendo gemer - Desculpa...

Lauana: Amiga! Não acredito o que esse desgraçado fez com você...- Fala analisando meu corpo.

Murilo: Marília? Você consegue falar? - ele nota que estou em silêncio apenas chorando e soluçando.

Marília: a -M-Maiara...- só isso que consegui falar, até porque estava muito preocupada com minha pequena.

Maraisa: Está em casa com a luisa, vamos tirar você daqui, sabe onde está a chave? - Fala apontando pras algemas.

Marília: D-dentro da g-gaveta...

Ela analisa todo o cômodo até achar o criado mudo no canto do quarto, ela vai até ele e pega a chave das algemas.

Maraisa: Pronto...- termina de tirar as algemas - Consegue levantar? - Nego com a cabeça - Murilo, pode pegar ela? - Fala pro rapaz ao seu lado que assente.

Meu tio me pega com o maior cuidado do mundo, me aconchego no seu colo e sinto uma vontade imensa de chorar, mas todas as minhas lágrimas na foram gastas com dores.

Saímos pra fora do apartamento, pude ver o escritório de um homem cheio de policiais dentro, ele olha pra mim e pude ver que seu rosto me lembrava alguém, que nunca tiraria da minha cabeça, Fernando.

Chegamos no carro e Murilo me coloca no banco de trás junto com a Lauana que apoiou minha cabeça no seu peito fazendo carinho.

Luisa: Achei que iria perder você...- Fala baixo só pra eu ouvir.

Marília: N-não vai se livrar de mim tão fácil. - Falo dando um sorriso fraco e ela beija o topo da minha cabeça.

Maraisa: Chegamos, tem uma Ruivinha doidinha pra te ver. - Fala sorrindo apontando pra mim.

Lauana me ajuda a sair do carro, mas quase cai no chão então Huff decidiu me pegar no colo enquanto Maraisa abre a porta.

Maraisa: Chegamos! - ela foi a primeira a entrar logo depois Lauana e por último eu e Murilo.

Luisa: LILA! - Ela vem correndo me abraçar - AI MEU DEUS! - Ela me dá beijos no rosto e eu dou uma pequena risada.

Lauana: Cadê a Mai?

Quando a Loira ia responder apareceu uma pessoinha de cabelos Ruivos com uma chupeta  e com seus belos olhos Castanhos, como o Mel.

Mai: MOMMY?! - Ela fica parada na escada, parece que estava segurando seu choro.

Marília: Oi minha Baby.- Dou um sorriso e ela vem correndo em minha direção me abraçando.

Mai: Mai sentiu falta da m-mommy...- Fala me apertando me causando uma pequena dor - "Diculpa", Balala te machucou? - Fala parando o abraço.

Marília: Vem aqui, amor. - desço do colo do Murilo e dou um abraço nela - Só quero ficar abraçada com você agora. - Falo a apertando em um abraço forte.

Faço um sinal pra que Luisa, Lauana, Murilo e Maraisa saíssem da sala me deixando apenas com a Maiara.

Mai: Balala não quer nunca mais se separar da mommy. - Fala me puxando pro sofá e sento no seu colo.

Marília: Também não quero ficar longe de você, amor. - Dou um selinho na mesma - Nunquinha. - Dou uma pequena risada e volto a beijar sua boca.

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My Little Mai | AdaptOnde histórias criam vida. Descubra agora