MAIS CALOR

2 0 0
                                    

Para um primeiro beijo, até que encaixou muito bem, ainda no chão transformamos o clima melancólico em algo mais quente, apertado, próximo, e era só o começo da noite.
Eu jogo meu corpo para cima dele aos poucos, e sentindo a minha intenção ele fecha às pernas e eu sento no colo dele, sem desgrudar as bocas por um segundo, sinto sua mão fazendo viagens por todo o meu corpo, começando na cintura subindo até a nuca, depois descendo até minha coxa, e subindo de novo no mesmo movimento, como se estivesse estudando cada centímetro da minha pele. Puxo ele na minha direção e começo a tirar sua camisa, e quando puxo totalmente, parece que uma onda de adrenalina bateu e ele me levanta sem me tirar do colo e me joga na cama, subindo acariciando meu corpo, beijando, lambendo, começando pela cintura, até minha boca, e descendo de novo, ainda estudando meu corpo e me deixando toda arrepiada.
Antes de descer mais uma vez, ele faz uma longa e molhada pausa nos meus peitos, puxa meu sutiã tão forte, uma mistura de desejo, carinho e ódio, aos mesmo tempo que devagar, quase rasga minha roupa, beijo macio mas quase me devorando, e continuou na mesma energia enquanto beijava a minha barriga, até parar na cintura e começar a baixar a minha calça, e de novo me pegando de surpresa porque eu pensei que seria algo carinhoso, mas em um puxão só a minha calça voou até o chão do outro lado do quarto, sem tirar os olhos da minha cintura. Como se fosse um mergulho, ele se abaixa e beija bem de leve minha virilha, puxando minha calcinha aos poucos, sem encostar na minha buceta, me provocando, me arrepiando, me fazendo quase implorar por uma oral, puxa minha calcinha de vez levantando minhas pernas, uma ele solta, a outra ele segura e começa a beijar de cima, vai descendo pela canela, até a coxa, até finalmente lamber o que eu quero.
É como se ele já tivesse transado comigo antes, sabia o movimento exato para fazer meu corpo todo tremer ao mesmo tempo, onde passar a mão, quando ir com muita força quase machucando meu clitóris, e quando ir devagar, me alisando quase como se pedisse desculpas por ser tão agressivo. Logo na primeira lambida meu corpo todo voou, a muito tempo ninguém me chupa e eu contei isso para ele, então com certeza o puto tá se esforçando muito para não decepcionar, tá funcionando, funcionando muito bem eu diria.
Com uma mão ele segura meu peito, e com a outra a minha cintura, quase como se fosse uma dança e sua língua fosse o condutor, quando dois dedos entram na buceta, outros dois entram na minha boca meio que abafando o gemido, e eu posso jurar que ouvi ele gemendo também.
Sua língua jogava meu clitóris de um lado para o outro, de cima para baixo, esquerda direita, sem uma pausa, o máximo que dá para chamar de descanso é quando ele usa os lábios para fazer pressão e logo depois soltar, isso várias e várias vezes, e a cada apertão meu corpo treme em resposta, minha perna só se mexe quando ele quer, pareço um brinquedo na língua dele, tudo isso sem tirar os dedos de dentro de mim, fazendo um movimento de gancho que dá um arrepio muito gostoso.
Eu só lembro da sensação, meus olhos girando, minha boca molhada, coração disparado, corpo todo em choque, conforme ele acelerava a oral, meu corpo ia perdendo o controle, quase explodindo, mas eu queria muito segurar por pura questão de orgulho, e em uma tentativa falha, com seguro a mão dele cruzando os dedos, com a outra eu puxo o cabelo longo e trançado dele, achando que isso me daria algum apoio, na verdade só fez a explosão acontecer mais rápido.
Ele sente meu corpo ficando mais leve, e começa a dar beijinhos pelo meu quadril, tirando os dedos da minha buceta e fazendo carinho na minha perna, ainda segurando a minha mão, mas agora é a minha vez de surpreender.

- Quer dar uma pausa? Sei que foi bem intenso pra você - ele faz a cara de deboche normal dele, mas mistura com um ar de desafio e um sorrisinho de tesão - 5 minutos?

Meu corpo acende de novo, me recuso deixar ele se sentir tão vitorioso assim, ainda mais se me desafiar desse jeito, e mais rápido do que ele, uso uma perna para empurrar ele e pulo no seu colo, amando a expressão de surpresa que ele faz.

- Garoto - eu falo baixinho, puxando seu cabelo para trás até ficar olho a olho comigo - a noite tá só começando.

Dali em diante, a noite virou uma grande disputa, quem manda, e quem obedece, eu estou sim disposta a fazer o que quiser, mas vai ter que brigar por isso. Aquele beijo furioso vai ficando cada vez mais agressivo, sinto seu pau duro pela calça, que eu tinha me esquecido completamente de tirar, e como eu tivesse falado em voz alta, ele tira o cinto, eu levanto e puxo a calça dele, depois eu passeio minhas mãos pelas pernas dele, encarando ele com a melhor cara de puta que eu tenho, e aí esse garoto me pega de surpresa de novo.
Com um puxão de cabelo, eu estou no colo dele de novo, e sinto o mundo girar quando sou jogada na ponta da cama e ele está por cima de novo. Ele se enfia no meio das minhas pernas, puxando a cueca de lado e me beijando, seu corpo se deitando no meu, sua pele molhada com a minha, começa a passar os braços por trás da minha cabeça, e acabo fazendo o mesmo, quase como um abraço.

- Agora sim a noite tá começando.

Sussurrou no meu ouvido, antes de me apertar forte e sem pressa alguma, enfiar o pau dentro de mim, fazendo os dois gemerem ao mesmo tempo, seguro sua boca perto da minha, e sinto sua respiração forte com cada metida, sem correr, levando o tempo que precisar, os dois sentindo, tremendo, gemendo, respirando, tudo ao mesmo tempo sem precisar de uma palavra.

UniãoOnde histórias criam vida. Descubra agora