𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐎 ᕟ

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∴ 𝐁𝐀𝐓𝐄-𝐏𝐀𝐏𝐎 ∵

—Eu não sabia que você...-

—Ah, agora sabe! —Digo alterada.

—A mulher da barraquinha... —Ele diz para si mesmo, e começa a corar exageradamente. —Eu não sabia, me desculpe...

—Calma, calma! —Digo tentando me acalmar e acalmar a ele. O que uma pessoa dessa, tão doce e angelical, pelo menos era o que eu pensava, tá fazendo num lugar desse? —Não tem que pedir desculpa, senta. —O guio para a beirada da cama, e ele se senta ao meu lado.

—Me desculpe, eu vou embora...-

—Não! Droga, você pagou, como quer ir embora? Eu não faço devolução. —Digo irritada.

—Na verdade, eu não paguei nada. —Ele me diz hesitante, agora mais calmo.

—O quê? Como assim?! —Pergunto.

—Bem... An. —Ele gagueja.

—Fale! —Ordeno para o mesmo.

—Tá, eu vou falar a verdade. —O loiro respira fundo. —Meu nome é Armin, eu estou fazendo 18 anos hoje, e bem... —Ele pausa.

—Dezoito?! —Pergunto pasma. —Okay, continua.

—E eu... —Ele hesita.

—Desembucha logo! —Digo sem paciência.

—E eu nunca... —O loiro fica corado. Entendo o que ele quer dizer apenas por sua expressão. Ele nunca transou.

—Ah, e você quis fazer isso logo numa boate? —O pergunto erguendo uma sobrancelha.

—Bem... Não. Meus amigos que me falaram pra fazer isso logo, eles disseram que eu tinha que saber o que era bom, e pagaram pra mim. —Escuto tudo espantada.

—Então você não queria estar aqui?

—Acho que não... —Ele diz constrangido.

—Okay... —Penso em alguma alternativa. —Olha, você pode ficar aqui pela hora que você pagou, e não fazer nada. Quando sair, minta pra eles dizendo que foi tudo de bom, eles vão acreditar.

—É... Acho que é uma boa ideia. —Seu olhar inocente agora está tranquilo. Não vou negar que quando ele disse que nunca transou, me deu uma curiosidade diferente.

—Então, tudo bem. —Digo e deito minhas costas na cama. O mesmo me olha, parecendo querer saber algo de mim. —O que quer saber?

—A-Ah... Nada! Desculpa! —Suas bochechas coram.

—Você pede desculpa por tudo? —Pergunto incomodada.

—Quase sempre... —Ele dá um sorriso sem graça. Suspiro fundo.

—Me chamo Sn. Tenho 21 anos. —Olho para ele. —Soube o que queria saber?

—Mas eu não queria saber nada... —É, como eu esperava, ele nunca vai admitir.

—Então, Armin... —Continuo o olhando. —Por que nunca transou? —Pergunto descaradamente.

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⏰ Última atualização: Jul 13, 2022 ⏰

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𝐒𝐔𝐁𝐌𝐈𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄, Armin Arlert || +18Onde histórias criam vida. Descubra agora