Oye, Polo || ÉLITE¹

𝔬𝔠𝔥𝔬

❝ Corrija. Por favor.❞

❝O quê? Minha má atitude?❞

❝Não. Eu.❞

Terças feiras. Eu odeio tanto esse dia. Duas aulas de matemática seguidas. Um pesadelo!

Eu mal podia esperar até o sinal tocar para a próxima aula e todos saírem da sala, inclusive eu. Na verdade, eu era sempre a primeira a sair no corredor e rapidamente ia para a sala onde tínhamos inglês; Alguns alunos falaram depois da aula sobre alguns exercícios e eu não queria mais ouvir nada sobre matemática, fiz minha parte por hoje assistindo a aula.

Assim que eu estava prestes a entrar na sala, alguém agarrou meu braço e me puxou para longe da porta.

"O que você quer, Cayetana?" Eu me afastei dela. Ela era literalmente a última pessoa com quem eu queria falar.

Cayetana ainda estava brava com Polo e sempre tentava me matar com os olhos sempre que me via perto dele. Tivemos algumas conversas casuais antes das aulas, mas nunca tivemos uma boa conversa. E desde que Polo terminou com ela, ela nem me cumprimentou no corredor e me ignorou o melhor que pôde. Quando ela vai parar com esse comportamento estúpido,  era tão irritante, eu não tive nada a ver com o término dela!

A garota parecia que eu tinha acabado de rasgar a blusa azul que ela estava usando. "Fique longe dele!"

"De quem?" Tentei bancar a burra.

"Polo!"

Vale a pena experimentar. "Eu não posso - Estamos nesse projeto estúpido juntos! O-"

"Oh pare com isso!" Ela me parou e balançou a cabeça com olhos cheios de raiva. "Eu não sei o que você está fazendo, mas você vai se arrepender de tudo. E quem sabe... Se você continuar perto dele, Marina não será a única que acabou morta."

"É isso que eu enfio?" Eu perguntei, levantando minhas sobrancelhas. Meu coração batia como um louco, mas eu tentei manter a calma.

"Eu não sei," a loira disse, recuando, dando passos para trás lentamente para longe de mim. "Diga-me você, novata."

Eu me aproximei dela novamente. "Não me tente, Cayetana. Eu assisto demais Como escapar impune de um assassinato e posso fazer sua morte parecer como o Papai Noel fez isso."

E funcionou, ela recuou e me deixou sozinho no corredor. Este não era o fim, mas ela me deixaria em paz por enquanto. Isso era bobagem, se Polo não queria estar com ela agora, ele não iria no futuro, então era uma perda de tempo ir atrás dele, ou de mim, o que era ainda mais estúpido. O que eu faria a respeito?

Até agora, ela não estava na minha lista de problemas, mas eu escrevi o nome dela no final dela... eu podia sentir algo vindo em minha direção... e tinha algo a ver com o primeiro nome da minha lista: Polo.

O jovem sorriu quando entrei na sala de aula. Sorri para ele e acenei. Que loucura, a 'conversa' foi esquecida em segundos. Sentei-me ao lado dele. "Oi!"

"Olá, como vai?"

Abri minha bolsa e assenti. "Eu estava bem, mas sua ex e eu tivemos uma 'boa' conversa um minuto atrás."

Polo franziu a testa. "Sobre o que?"

Coloquei meu livro na mesa na minha frente e olhei para ele. "Sobre você. Ela me disse para ficar longe de você." Ele estava confuso, eu poderia dizer. Bem, mesmo Polo. "Não faço ideia porque ela se aproximou de mim, não somos amigas nem temos nada a ver uma com a outra... Como eu disse a ela que é impossível ficar longe de você por causa do projeto, ela me disse para ter cuidado ou -" Olhei ao redor os alunos entrando na sala e conversando entre si. Ninguém estava nos observando, ou ouvindo o que eu estava dizendo. Mas baixei a voz para ter certeza. "Ou Marina não seria a única que acabaria morta."