01 - idealização do homem.

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olá! é a minha primeira história na plataforma, isso é muito doido de pensar. tive um surto na aula de português e imaginei tudo isso, tomara que tenha ficado bom.

seungin meus pais!!

boa leitura!

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E finalmente mais uma longa aula tinha acabado, fazendo o estudante de letras suspirar pesado, quase que aliviado. O Yang amava seu curso! com toda certeza, mas ultimamente algumas estavam perturbando sua cabeça, fazendo-o ficar mais desatento do que de costume.

Mais especificamente, Jeongin fazia faculdade de letras, era sua paixão desde o ensino médio, sonhava em ser escritor e colocar em prática todo conhecimento que estava adquirindo em sua jornada de universitário. A ideia de escrever suas próprias histórias, criar mundos e personagens lhe soava atrativa. Naquela fase das aulas seu professor havia começado a ensinar sobre as fases da poesia romântica, famigerado romantismo. E aquilo deixava-lhe pensativo, principalmente a segunda geração: ultrarromântica, ou mal do século.

Suas principais características eram: fuga da realidade, pessimismo e a idealização da mulher. Definitivamente a última era a que mais prendia sua atenção; desde que a aula acabara, Jeongin ficou pensando naquilo repetidas vezes, refletindo. Essa característica se tratava de uma imagem perfeita da mulher, que não existe, apenas na cabeça do autor; como se ela estivesse num pedestal, fora posta ali. Inacessível, inalcançável, que exalava pureza, perfeição, era imaculada. Até que o universitário teve uma projeção.

Estava em um local vazio, não sabia definir com exatidão oque era, mas parecia ser grande. Maior parte do lugar estava preenchido pela escuridão, dando um ar mais misterioso ao local, tendo ao centro um pedestal; havia uma iluminação esbranquiçada sobre ele, apenas ele. Uma grande escada podia ser vista, com vários degraus que levavam até o topo, mas eram tantos que o moreno duvidava conseguir terminá-los. No centro alguém era iluminado, carregava um sorriso enorme nos lábios, as melhores e mais bonitas roupas que já vira cobriam o corpo bonito, deixando-o ainda mais perfeito na visão do Yang. Inalcançável, inacessível. Mas, desta vez, era diferente... não se tinha uma mulher inserida no contexto, era um rapaz; o mais belo que ele já teve o privilégio de pôr seus olhos. Era apenas um tolo que tinha a regalia de poder contemplá-lo em toda sua beleza e excepcionalidade.

E, sendo um romantista nato (segundo ele mesmo!) começou a onda de pessimismo. O rapaz citado era seu amigo, seu melhor amigo, e aquilo não poderia ser mais complicado e condizente às suas aulas atuais para Jeongin. Seungmin, era o nome dessa beldade que fazia-lhe perder as estribeiras. Ele era estudante de ciências humanas, e não poderia estar mais orgulhoso de seu mel, – como gostava de chamá-lo em seus pensamentos, soava bem.– o Kim era espetacular! excepcional em sua visão; sempre ajudando a todos, sendo gentil mesmo com a timidez elevada e ansiedade social, era um doce. Desde o primeiro ano do ensino médio que era um completo bobo pelo jovem quando estabeleceram uma amizade; poderia parecer clichê e, de fato, era um belíssimo clichê, afinal Jeongin os amava, quem dirá viver um em carne e osso? Era uma ideia tentadora!

Sua projeção terminou com ele olhando para si, lhe oferecendo um sorriso esplendoroso, que o moreno aceitou com a maior felicidade do mundo. Logo em seguida piscou seus olhos rapidamente, ao mesmo tempo que ouviu um estalar de dedos a sua frente, e lá estava ele. Parecia levemente emburrado pela distração do mais jovem, ah! se ele soubesse que o motivo daquilo era ele…

— Finalmente, seu bobo! Acho que fiquei uns cinco minutos aqui. – O mais velho comemorou, afastando a mão do rosto de seu amigo, levando-a até a alça de sua mochila. — Por que estava com essa cara de pamonha?

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